sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Bolsonaro tem força suficiente para dar um golpe?

 

Foto: Brasil 247

Ainda na repercussão das manifestações do último 7 de setembro, em que os seguidores do governo federal saíram às ruas do país para protestar contra as instituições republicanas, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) avaliou qual deverá ser a postura do presidente Jair Bolsonaro daqui em diante. De acordo com o parlamentar, há uma chance real de que o chefe do executivo federal radicalize ainda mais os discursos no que concerne à desestabilização dos três poderes.


No entanto, segundo o ex-ministro, embora tenha a capacidade de mobilizar seus adeptos, o atual presidente não tem “força suficiente” para impor um regime de exceção no Brasil.  “Bolsonaro elevou o tom e projeta mais estresse institucional para o próximo período. Estresse institucional é o novo normal do Brasil. Ele vai radicalizar cada vez mais. Mas não vejo força pra ele alcançar seus desejos autoritários, ele não tem força para impor uma ruptura”, ressaltou.


No que concerne à possibilidade de abertura de um processo de impeachment contra Bolsonaro, Orlando Silva se porta de forma reticente, sobretudo pela influência que o mandatário exerce dentro do Congresso, seja com Arthur Lira, presidente da Câmara, ou Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.


Nesse sentido, o deputado, que atuou durante o período petista no comando da nação, descarta a destituição do presidente a pouco mais de um ano das eleições, o qual se aliou ao centrão, conforme seu pensamento, justamente para garantir seu posto pelo menos até 2022. “Usando a estrutura do governo, Bolsonaro segura a Câmara. Ao menos mantém o número mínimo para impedir o impeachment”, salientou. 

Fonte: Potiguar Notícias

Revolte-se pela vacina! - Por UJS - UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA

 

Organize a sua revolta e conecte-se com ativistas do Brasil inteiro!

O Brasil se encontra diante de uma grande tragédia nacional. A pandemia voltou a crescer, são 300 mil mortos e, diferente do resto do mundo, aqui ela não dá sinais de que vai se recrudescer. A economia vai de mal a pior e Bolsonaro/Guedes insistem numa política de austeridade econômica. O desemprego só aumenta, a inflação dispara nos preços de bens de consumo essenciais à sobrevivência dos mais pobres e o auxílio emergencial demora a voltar.

Vamos virar esse jogo. No dia 30 de março jovens do Brasil inteiro organizarão intervenções em defesa da vida, da democracia e da vacina. Preencha o formulário indicando a cidade em que você pode participar das ações, qual tipo de ação gostaria de ajudar a organizar e conecte-se com uma rede de ativistas espalhados por todo o país!

1º DE MAIO PELA VIDA: DEMOCRACIA, EMPREGO E VACINA PARA TODOS/AS

Vemos todos os dias que os trabalhadores e trabalhadoras, em especial a juventude, têm sido a camada mais exposta à Covid-19 pela necessidade de sair para trabalhar e colocar a comida na mesa. Por irresponsabilidade do presidente da república, o trabalhador brasileiro não tem escolha se não colocar sua saúde em risco já que não há um auxílio emergencial suficiente e contínuo. Ainda por cima, Bolsonaro fez de tudo pra atrasar a chegada da vacina, nossa esperança para vencermos a pandemia.

Por isso, nesse 1° de maio, dia Internacional do trabalhador e da trabalhadora, a União da Juventude Socialista se une à CTB e às demais centrais sindicais e convoca a juventude para se levantar na defesa da vida e do povo trabalhador! Não vamos escolher entre morrer de fome ou de Covid, queremos democracia, emprego e vacina para todos e todas!

Junte se a nós, salve/imprima essa imagem e nos ajude a espalhar essa ideia, compartilhando nas redes sociais e nas ruas da sua cidade!

Fátima anuncia calendário de pagamento de salários atrasados da gestão anterior

 Por: Redação do PN

 
Depois de reunião na tarde da quinta-feira, 9, o Fórum dos Servidores ouviu da governadora Fátima  Bezerra que o pagamento do 13° salário de 2018 de quem recebe acima de R$ 4.500,01 será feito no dia 15 de setembro.
 
Em relação ao salário de dezembro do mesmo ano, quem recebe abaixo desse valor (4.500,01), já teve a divida quitada. Veja como ficou distribuído o calendário divulgado por Fátima Bezerra.
 
A dívida de dezembro de 2018 será pago dessa forma:
 
31 de janeiro de 2022: até R$ 3.500,00
 
 31 de março de 2022: de R$ 3.500,01 até R$ 6.000,00.
 
Maio de 2022: acima de R$ 6.000,01.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Manifestações de apoio a Bolsonaro são registradas em Brasilia, SP e pelo país - Por: REDAÇÃO DO PN

Atos a favor e contra o governo de Jair Bolsonaro acontecem nesta terça, Dia da Independência do Brasil, em todo o país. Os principais protestos devem acontecer e estão acontecendo em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Governos estaduais reforçaram a segurança antes das manifestações. 

Pela manhã, Bolsonaro discursou a apoiadores na Esplanada dos Ministérios. O presidente mais uma vez atacou o STF e os ministros, mas de forma vaga. Após discurso do presidente Jair Bolsonaro, muitos decidiram ir embora. Os caminhoneiros permanecem em frente ao Palácio do Itamaraty. A PM mantém uma barreira para impedir a chegada até o STF.

Muitos integrantes do ato criticaram a PM por impedir o acesso ao Supremo. Mais cedo, alguns tentaram furar a barreira, sem sucesso. No começo da tarde o clima estava tranquilo e com a maior parte do público já dispersada.

Bolsonaro prometeu ir à manifestação na Avenida Paulista no final da tarde. Em todo o país manifestações, em maior ou menos escala estão sendo realizadas. 

Fonte: Potiguar Notícias

Bolsonaro fracassa! Nada de Golpe! Nada de nada! Queda à vista! 7/9: o pobre exército de frustrados

 

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Na iminência de ter ações contra Lula anuladas, Moro posta mensagem em apoio à Lava Jato - Por Ivan Longo

Foto: Lula Marques / AGPT

Ex-juiz já não tem mais o apoio de outrora e tentativa de recuperar credibilidade não vem surtindo efeito.

No final da noite deste sábado (20) o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro resolveu ir às redes sociais para prestar apoio à Lava Jato, operação pela qual se forjou como “herói” no suposto combate à corrupção e na prisão do ex-presidente Lula.

O ex-magistrado de Curitiba, que hoje vive nos Estados Unidos, postou a foto de uma faixa de apoiadores da Lava Jato na capital paranaense. “Manifestação de apoio à Operação Lava Jato em Curitiba”, escreveu Moro na legenda.

A postagem de Moro vem em meio a novas vitórias de Lula no Supremo Tribunal Federal (STF), que recentemente decidiu permitir o compartilhamento de dados da Operação Spoofing com a defesa do petista. Nos dados estão contidas mensagens, entre elas aquelas reveladas pela série jornalística Vaza Jato, que mostram uma articulação supostamente ilegal entre o ex-juiz, procuradores da operação para tirar Lula da eleição de 2018 e levá-lo à cadeia.

Fonte: REVISTA FÓRUM

UM DESABAFO DO DALTON ROSADO: PERGUNTAS QUE TODOS DEVERÍAMOS ESTAR FAZENDO À ESQUERDA ADESTRADA.- Daltonosado

 

Cabe a nós, os anticapitalistas, administrarmos a crise do capitalismo?

Será que alguém do nosso campo ainda tem dúvidas quanto à impossibilidade de o capitalismo se recuperar de suas contradições internas usando as próprias receitas e insistindo no cumprimento das regras constitucionais que as impõem?

Será que, conservando-se dentro das premissas pré-estabelecidas, um modo de produção social insano, segregacionista, utilitário e oportunista, que não leva em conta os danos ecológicos, vai conseguir resolver os problemas sociais e do aquecimento global?

Será que o combate ao negacionismo obtuso pode ter êxito sem questionar as regras de comportamento social que impõem a negação do óbvio ululante?

Será que já não caiu para todos nós a ficha de que é impossível, e isto foi historicamente comprovado, termos algum dia maioria parlamentar capaz de legislar contrariando os interesses do capital? 

Será que é tão difícil assim compreendermos que, ao aceitarmos o jogo previamente definido do processo eleitoral, dominado pelo poder econômico, principalmente nos grotões do Brasil profundo, seremos sempre derrotados?

Será que vamos mesmo estar negando o jogo político da institucionalidade capitalista (poderes instituídos pelo republicanismo burguês) se dele continuarmos participando sempre minoritariamente e legitimando-o a partir do juramento de cumprimento, no que eles têm de fundamental, dos seus cânones constitucionais segregacionistas?

Será que nos é possível negarmos ou transformarmos conceitualmente a instituição da qual fazemos parte enquanto estivermos sujeitos à pena de sermos dela excluídos por quebra do decoro parlamentar ou jurisdicional?    

Será que nunca nos vamos compenetrar de que a causa do descrédito dos governantes de direita é a mesma que nos atinge quando governamos dentro das regras constitucionais capitalistas, e que se traduz no movimento pendular eleitoral cíclico entre direita e esquerda governamentais, ambas presas aos mesmos parâmetros, ainda que com sensibilidades diferenciadas?

Será que devemos pugnar pela retomada do desenvolvimento capitalista, como têm feito todas as correntes da esquerda institucional, de olho no dinheiro dos impostos que sustenta o Estado opressor, e nas migalhas que o poder oferece, e priorizando sempre sua sobrevivência, sem desconfiar de que vivemos um momento de saturação político-econômica e de que precisamos de outra lavagem de roupa? 

Será que é correto aceitarmos o poder político vertical do Estado?

Será que não podemos entender que o atual processo de emissão de moeda sem lastro, meramente fiduciária, é uma forma de controle estatal muito mais despótico do que qualquer outro já havido na trajetória da humanidade, como se fôssemos escravos da pós-modernidade e nos tivéssemos de contentar com cotas de ração?

Será que vamos, durante muito tempo ainda, continuar passando batidos pela obviedade de que o blablablá sobre o imperativo da observância da (há muito ineficaz) responsabilidade fiscal somente serve para negar o atendimento às demandas sociais, com os parcos recursos da receita estatal sendo direcionados para o pagamento dos juros da dívida pública e financiamento das estruturas do poder institucional?

Será que vamos igualmente continuar míopes para o fenômeno da falência do Estado como consequência do colapso do modelo econômico social, esquivando-nos, tanto quanto os políticos atrelados à estrutura institucional do Estado, ao dever de representarmos a antítese da irracionalidade truculenta e primária de governantes despreparados para a administração da falência sistêmica (os quais desejam permanecer no poder decrépito pela força e com bravatas de soluções fáceis), já que nós mesmos estaremos atuando politicamente sob as mesmas bases funcionais político-econômico-sociais?

Será que devemos nos colocar a reboque dos políticos de direta nos esforços para a permanência das mesmas categorias capitalistas (trabalho abstrato inexistente; valor e dinheiro sem valor econômico válido; produção de mercadorias sem mercado; mercado depressivo; Estado falido; disputa política dentro da falência política representativa, etc.)?

Será que a a posição coerente no nosso caso é a de dizer amém, e não criticar, a essência dos cânones jurídicos constitucionais e ordinários, como se o Direito instituído (e que se constitui como anti-Direito natural) fosse a representação legítima da vontade popular e não uma consequência da manipulação da dita cuja por parte do poder econômico?

Será que nos cabe reproduzir (e delas participar) as obsessões de políticos de esquerda e de direita que, mesmo diante da maior crise econômica e sanitária do pós-guerra, somente pensam nas eleições de 2022?

Será que ainda não percebemos que os políticos de ultradireita, com suas proposições desumanas e autoritárias, embora sendo bem mais perigosos do que aquelas raposas felpudas da política acostumadas à diplomacia de salão e ao convívio parlamentar educado e hipócrita, representam espécies de um mesmo gênero? 

Talvez alguns leitores considerem que os meus questionamentos sejam sectários; corro tal risco conscientemente. 

E termino perguntando: será que colocar o espelho para que vejamos a face de nossa própria irracionalidade, que tantos males causam secularmente à humanidade, não deve ser considerado como autocrítica necessária? (por Dalton Rosado)

Postado por celsolungaretti