quinta-feira, 30 de maio de 2019

Incompetência de Bolsonaro pode deixar 2 milhões de idosos e deficientes sem benefícios mês que vem

Bolsonaro

Enquanto segue com suas declarações estapafúrdias, suas medidas inconstitucionais, logo revogadas pelo Congresso, suas ameaças e bravatas, Bilsonaro chega ao sexto mês de seu governo sem nenhuma medida concreta e sem, ao menos, conseguir administrar a crise que logo se abaterá no pagamento do BPC, de um salário mínimo a idosos carentes e deficientes físicos.

Por absoluta incompetência de Bolsonaro em negociar com o Congresso, o governo não terá dinheiro para pagar os benefícios já em julho.
O BPC atende no total 4,5 milhões de pessoas no país. Além dos idosos, recebem o pagamento mensal de um salário mínimo (R$ 998) pessoas com deficiência. Essa parcela de atendidos poderá ficar sem receber em julho.
O prazo é curto para que Bolsonaro e seus interlocutores destravem o projeto de lei que está no Congresso e autoriza o governo a realizar esses pagamentos. [Folha]
A seguir, o número de beneficiados que deixará de receber já em julho, se Bolsonaro não parar de bravatas e tratar de trabalhar em benefício do Brasil e dos brasileiros, em especial os mais necessitados.

Unidades da Federação
 
BPC idosos
 
Acre7.231
Amazonas46.856
Roraima4.447
Rondônia15.588
Pará91.822
Tocantins15.313
Amapá12.210
Maranhão74.102
Piauí22.972
Ceará101.095
Rio Grande do Norte26.437
Pernambuco126.249
Paraíba38.525
Alagoas33.179
Sergipe17.234
Bahia200.873
Goiás70.586
Distrito Federal26.511
Mato Grosso39.039
Mato Grosso do Sul43.331
São Paulo397.766
Rio de Janeiro200.117
Espírito Santo33.296
Minas Gerais193.891
Paraná95.716
Santa Catarina26.396
Rio Grande do Sul77.324
 TOTAL 2.038.736
Fonte: Ministério da Cidadania.
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MILHARES JÁ ESTÃO NAS RUAS PELA EDUCAÇÃO; ADESÃO É MAIOR QUE A ESPERADA

Milhares de manifestantes já haviam saído às ruas em defesa da Educação até as 13h desta quinta-feira (30), em 60 cidades de 19 Estados e no Distrito Federal. As manifestações estão demonstrando um vigor e adesão muito acima da previsão dos líderes estudantis; maioria das manifestações, em especial nas capitais, como São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife acontece entre o meio da tarde e começo da noite.

CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via 247)

EM DEFESA DA CONSTITUIÇÃO CIDADÃ Procuradora Deborah Duprat: “Estamos num momento perigoso da nossa história”

No "Entre Vistas", a procuradora Deborah Duprat aborda alguns dos temas que "incomodam os conservadores do país"

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão é a convidada do programa "Entre Vistas", nesta quinta-feira (30), na TVT.

por Redação RBA

São Paulo — Em um ambiente predominantemente masculino e conservador, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Dubrat, encara com destemor uma série de temas conflitantes na sociedade brasileira. Os direitos dos indígenas, o casamento homoafetivo, o aborto e a descriminalização da maconha, são apenas alguns dos assuntos aos quais ela se dedica. “Questões que incomodam os conservadores do país”, define Duprat, durante o programa Entre Vistas, da TVT. Apresentado pelo jornalista Juca Kfouri, o programa vai ao ar nesta quinta-feira (30), a partir das 22h.

Defensora ferrenha dos princípios da Constituição de 1988, conhecida como a Constituição Cidadã, Deborah Duprat avalia que os direitos ali estabelecidos estão ameaçados, com as políticas de inclusão e afirmativas perdendo espaço até mesmo entre os próprios beneficiários. “Muitas conquistas foram dissociadas da luta histórica, se perdeu a dimensão da luta”, pondera a procuradora federal. Para ela, de 1988 até os dias atuais, a sociedade brasileira se despolitizou muito.

Durante quase uma hora de programa, Deborah Duprat discorre sobre algumas das principais polêmicas que envolvem o governo de Jair Bolsonaro (PSL) e os caminhos adotados por uma sociedade cada vez mais conservadora. Sobre o chamado “pacote anticrime” do ministro da Justiça, Sergio Moro, por exemplo, ela é taxativa: “É uma política contra preto, pobre e periférico”.

Segundo a procuradora federal, todas as políticas que miram o aumento do encarceramento tendem a atingir “as margens” da sociedade, principalmente num país onde as polícias, historicamente, sempre agiram justamente contra os pobres, os negros e os trabalhadores rurais sem terra. “O policial vai se sentir mais confiante para atirar contra os de sempre”, afirma, em referência a proposta de Moro de flexibilizar o conceito de legítima defesa dos policiais. “Há na sociedade a percepção de que a violência policial é normal.”

Lutos históricos
A ideia de que o país nunca acertou as contas com o seu passado, permeia o pensamento da procuradora federal dos Direitos do Cidadão. É o que ela define como “lutos históricos”. Incluem-se nesse conceito o genocídio dos índios, a escravidão e, mais recentemente, a ditadura civil-militar de 1964 a 1985. 

“O genocídio dos índios não é assim considerado pelos europeus. Então estamos onde sempre estivemos, num país para poucos”, define. A ausência dos “lutos históricos” somada à crescente militarização da sociedade e à noção de inimigos internos, é um quadro sociopolítico que a preocupa. “Estamos num momento perigoso da nossa história.”

A nova política de drogas — que para Deborah, “de nova não tem nada” —, o fim dos conselhos com participação da sociedade civil, o direito ao aborto, a “reforma” da Previdência e o teto de gastos aprovado no governo de Michel Temer, são outros temas abordados por Deborah Duprat no programa. “Ali (o teto de gastos), pra mim, começou um processo muito perigoso sobre uma Constituição que tem o princípio da solidariedade”, afirma a procuradora federal, tão combatida por seus críticos por apenas atuar para que a lei máxima do país seja cumprida.

Participam do Entre Vistas desta quinta-feira (30) a advogada Gislândia Ferreira da Silva e o jornalista da Rádio Brasil Atual e da RBA Glauco Faria.


quarta-feira, 29 de maio de 2019

São João de Campina Grande homenageará GD no dia em que ele se apresentaria

Por Robson Pires
A secretária de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Campina Grande e uma das coordenadoras do São João da cidade, Rosália Lucas, nesta terça-feira (28) lamentou a morte do cantor radicado na Paraíba Gabriel Diniz. Ele se apresentaria no evento no dia 30 de junho ao lado de J.M Puxado, Stela Alves, Grupo Folclórico.
Rosália contou que está planejando homenagens: “é uma estrela do São João que foi para o céu. Ele tocava todos os anos aqui fazendo shows brilhantes e no dia que teríamos a presença dele teremos um tributo. Estamos entrando em contato com os músicos que tinham o estilo dele e vamos transmitir imagens de Gabriel no São João nesses tantos anos que ele teve essa participação”.

BOLSONARO TRAI MORO E PEDE PARA PSL VOTAR POR MANTER COAF NA ECONOMIA


Do g1:


O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), afirmou nesta terça-feira (28) que o partido atenderá o pedido de ministros do governo e do presidente Jair Bolsonaro e votará pela mudança do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o da Economia, como já havia aprovado a Câmara dos Deputados.

Olímpio deu a declaração após uma audiência com Bolsonaro no início desta tarde. O senador disse que tanto o ministro da Justiça, Sergio Moro, quanto o da Economia, Paulo Guedes, pediram para que a medida provisória que reestruturou os ministérios fosse aprovada no Senado sem modificações em relação ao texto votado na Câmara.

Aliados do governo tentavam manter o Coaf sob a alçada do Ministério da Justiça, como estava previsto no texto original da medida provisória. Agora, se o Senado modificar o texto aprovado na Câmara, a MP tem que ser reanalisada pelos deputados, o que pode fazer o texto “caducar”. Isso porque a MP perde a validade no dia 3 de junho e até lá precisa ser aprovada no Congresso.

“Nós vamos votar com o pedido do presidente, com o pedido do Paulo Guedes. Além do pedido, é uma certeza de que será mantido a estrutura do Coaf dentro do que é possível”, disse Olímpio.

(…)

Fonte https://blogdomello.blogspot.com

Se a Inteligência Artificial faz isto a partir de um único quadro da Monalisa, imagine com suas fotos do Face e do Insta

 
Pesquisadores do Samsung AI Center em Moscou desenvolveram um jeito de criar “retratos vivos” de uma base de dados muito pequena – com apenas uma fotografia em alguns dos modelos deles. 
O estudo, “Few-Shot Adversarial Learning of Realistic Neural Talking Head Models”, foi publicado no servidor arXiv na segunda-feira. 
Os pesquisadores chamam isso de aprendizado com poucas e uma imagem, onde o modelo pode ser treinado usando apenas uma imagem para criar um retrato animado convincente. Com algumas imagens a mais – de oito ou 32 fotografias – o realismo é ainda maior.
Há um vídeo, em inglês, explicando o processo:


No site Vice, onde peguei estas informações, há outros exemplos com imagens de Dali, Marilyn Monroe e Dostoiévsky.

Imagine as possibilidades de fake news que serão criadas a partir do gigantesco banco de imagens das redes sociais, em especial Facebook e Instagram, e o poder destrutivo delas.

A partir de um banco de imagens do Haddad, por exemplo, a campanha do Bolsonaro poderia ter distribuído vídeos pelo WhatsApp em que "Haddad" estaria distribuindo kit gay, mamadeiras de piroca ou, pior, até praticando pedofilia, como chegou a ser acusado em vídeos. 

Por enquanto, o uncanny valley (Vale da estranheza) nos afasta do perigo (veja no vídeo abaixo, do que se trata). Mas, até quando?


Para ficar num exemplo aqui no Brasil, curta este Chapolim Bolsonaro, do Bruno Sartori.



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OS ATOS PRÓ-BOLSONARO ACENTUARAM AINDA MAIS AS DIVISÕES INTERNA

domingo, 26 de maio de 2019

BOLSONARISTAS ARRANCAM CARTAZ EM DEFESA DA EDUCAÇÃO NA UFPR

Além de pedir o fechamento do Congresso e o emparedamento do STF, a micareta fascista deste domingo (26) também protagoniza cenas de obscurantismo e ataque à Educação; em Curitiba, apoiadores de Jair Bolsonaro arrancaram uma faixa em defesa da Educação na Universidade Federal do Paraná; ato foi aplaudido e comemorado por dezenas de pessoas; "Inacreditável", disse o reitor da UFPR, Marcelo Fonseca 
247 - Durante a micareta fascista neste domingo (26), apoiadores do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, arrancaram, em Curitiba, uma faixa em defesa da Educação na Universidade Federal do Paraná.
A denúncia foi feita pelo reitor da UFPR, Ricardo Fonseca. "Neste exato momento manifestantes retiraram, com muitos aplausos, uma faixa no Prédio Histórico da UFPR em que estava escrito: “Em defesa da educação”. Inacreditável", disse Fonseca pelo Twitter.
O ato violento dos bolsonaristas curitibanos faz parte do ambiente de obscurantismo difundido no país por Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, em campanha contra a Universidade, com perseguições ideológicas e cortes de verbas. 


sábado, 25 de maio de 2019

A UNE e a UBES insultadas na Câmara Federal

Por Dr Evandro Borges - Advogado

A atuação do Ministro da Educação e de alguns Deputados Federais foi deplorável, manifestando toda intolerância, falta de maturidade política, incapazes para as funções que exercem, pois não quiseram ouvir os representantes dos Estudantes, neste momento em que querem “cortar/contingenciar” as verbas da Educação, em uma audiência pública.

O Estado Democrático de Direito inaugurado com a promulgação da Constituição da República, como pilar fundamental do pacto federativo e social deve ser respeitado, como a democracia representativa e a participativa, que andam juntas, consiste em um viés do ordenamento jurídico, com audiências públicas previstas, principalmente nas Casas Legislativas, em todas as esferas do Poder.
 
Conheço pessoalmente Gorki, filho de Joaozinho e Carla Tatiane, ambos, advogados, uma personalidade nascendo para a juventude, com dezoito anos, liderando a mocidade estudantil do Brasil, poucos potiguares estiveram nesta condição, um jovem pacato, afeito ao diálogo, pacífico, mas, de uma capacidade imensa, de liderar, de ouvir e escutar, e respeitar foi ao Congresso convidado pela Comissão de Finanças para ouvir sobre os “cortes da educação” e aberto para sua palavra.
 
Fiquei estupefato, quando as notícias da mídia mostrou um Ministro da Educação dizendo que não queria ouvir os estudantes, representantes da UNE e UBES, colocando os Deputados contra os jovens estudantes presentes no recinto, e tentando coloca-los a força para fora utilizando a Polícia Legislativa, e a resistência de alguns Deputados, tentando assegurar a participação, naquele momento, completamente arranhada, verdadeiramente, “uma vergonha”.

Fonte: Potiguar Notícias

Deputado Coronel Azevedo protocola desligamento do PSL no TRE

Por José Pinto Júnior

O PSL perderá representante na Assembleia Legislativa. Já foi protocolado junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) O pedido de desfiliação do deputado estadual Coronel Azevedo. "Estou saindo amigavelmente. Conversei com o General Girão e chegamos ao entendimento para eu sair de forma amigavelmente, inclusive o partido me concedeu a carta para viabilizar minha saída", disse. 
 
Sobre o motivo da desfiliação do partido de Bolsonaro, o deputado Azevedo disse que o clima no partido durante a campanha era um, depois das eleições tudo mudou. "As coisas mudaram, então é melhor sair de forma amigável", acrescentou. 
 
Indagado sobre qual partido se filiará, o deputado disse que ainda não definiu. "Vou ficar um tempo sem partido", colocou. Sobre a possibilidade de se filiar ao PSC, insistiu que está ouvindo dirigentes de diversas siglas. 
 
Nos bastidores da política potiguar há comentários de que o deputado venha a disputar a prefeitura de Natal ano que vem. Sobre este tema, o deputado não negou e nem afirmou "O futuro a Deus pertence", argumentou.

Fonte Potiguar Notícias