quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Zenaide reafirma posição contrária ao texto da Reforma da Previdência

Em Plenário, nesta quinta-feira (29), a senadora Zenaide Maia reafirmou ser contra a Reforma da Previdência, da maneira que o texto se apresenta. Zenaide discorda das mudanças propostas porque elas não tiram privilégios de quem realmente os têm, que são os grandes devedores; não gera emprego e renda e nem melhora a economia. “Pelo contrário: só prejudica a economia dos pequenos e médios municípios e, principalmente, inviabiliza a aposentadoria de trabalhadores dos setores público e privado”, destacou.
A senadora considera não ser possível aprovar tantas alterações na vida dos cidadãos, sem uma exaustiva discussão. “Por que a pressa se a maioria sequer sabe o alcance de todas as mudanças? A cada dia descobrimos mais uma categoria prejudicada. Precisaríamos de pelo menos cinco meses, como aconteceu na Câmara para votar medidas desse porte”, disse Zenaide.

Fonte: ROBSON PIRES

Nero brasileiro, Bolsonaro joga gasolina em vez de apagar incêndios

Brasil caminha para se tornar um vilão ambiental que agride seus próprios interesses e sua soberania.


Em julho do ano 64 d.C., Roma ardeu sob um incêndio – que além de destruir parte da cidade – ceifou várias vidas. Uma das teorias aponta o imperador Nero como o responsável. Ele teria ordenado atear fogo à cidade para poder realizar uma reforma urbana, erguendo construções modernas sobre os escombros. Agora, em pleno século XXI, o mundo assiste estupefato aos desvarios de um novo candidato a piromaníaco. De forma desastrada e em proporções catastróficas, o presidente Jair Bolsonaro, a cada nova declaração e atitude, parece estar despejando gasolina, ao invés de tentar debelar os incêndios que ardem na Amazônia.
O pior é que a devastação da floresta não é o único problema. Em cerca de oito meses, o Brasil vem experimentando um criminoso retrocesso ambiental. Desde a campanha que o conduziu à Presidência da República, Bolsonaro vem dando declarações contra o meio ambiente. Depois da posse, ele ouviu outras vozes de ministros se somarem à sua cruzada antiecológica. O chanceler, por exemplo, já desacreditou várias vezes o aquecimento global e cogitou a saída do Brasil do Acordo de Paris. O próprio ministro do Meio Ambiente vem adotando medidas que estão destruindo todo o arcabouço legal da gestão ambiental, construído nos últimos anos.
Por detrás da fumaça da nossa floresta que arde, a agenda antiambiental bolsonarista parece ocultar a intenção de entregar nosso patrimônio fitogenético, zoogenético e mineral à sanha predatória estrangeira. Sobretudo, o Palácio do Planalto aparenta estar se acostumando com satisfação à posição acocorada de submissão geopolítica ao governo Donald Trump. O problema é que a opção escolhida pelo governo brasileiro inexoravelmente implicará em isolamento diplomático, retaliações comerciais, aumento da pobreza, destruição do nosso patrimônio natural e até o risco de perdermos a soberania sobre a Amazônia.
A irracionalidade científica, a devastação ambiental e o entreguismo do governo atual contrastam fortemente com os avanços obtidos pelo Brasil nos governos do Partido dos Trabalhadores. Foi no governo do presidente Lula que o Brasil deu um passo além do discurso vigente de responsabilizar os países industrializados pelas emissões dos gases do efeito-estufa e passou a adotar o conceito de desenvolvimento sustentável. Posteriormente, com o agravamento da crise climática e ambiental, passamos a assumir posição de vanguarda na luta contra o efeito-estufa e os desequilíbrios ambientais.
De forma pragmática, os governos petistas entenderam que os países situados nas zonas tropicais – como é o nosso caso – são os mais prejudicados com o aquecimento global. Algumas consequências são o aumento das inundações e dos períodos de seca, o risco da savanização da floresta amazônica e a escassez de água no cerrado. O quadro obrigou o Brasil sob o comando do PT a mudar o paradigma de crescimento. Foi criada uma estratégia que culminou na Política Nacional sobre Mudança de Clima, baseada na ampliação das áreas de proteção ambiental e a redução substancial dos níveis de desmatamento, principalmente na Amazônia.
O resultado é que a taxa de desmatamento na Amazônia legal caiu de 27,8 mil km², em 2004, para 6,2 mil km², em 2015, último ano do governo do PT. A consequência foi que a redução das emissões de CO² despencou de 3,453 bilhões de toneladas para 1,368 bilhão de toneladas no mesmo período. Por outro lado, estimativas feitas pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que o desmatamento na região poderá subir para 25,6 mil km²/ano no governo Bolsonaro. O Brasil está deixando de ser um dos líderes globais na luta contra o efeito-estufa e os desequilíbrios ambientais, para se tornar um vilão ambiental que agride seus próprios interesses e sua soberania.


Este texto não reflete necessariamente a opinião de CartaCapital.
Fonte: CARTA CAPITAL

domingo, 18 de agosto de 2019

Força-tarefa Lava Jato se desmilingue em setembro - Por Esmael Morais

O fim da linha não é só para o ministro da Justiça, Sérgio Moro, que corre o risco de ser defenestrado do governo pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL). A força-tarefa Lava Jato também está com os dias contados. Ela acaba no dia 9 de setembro próximo.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, a força-tarefa comandada pelo procurador Deltan Dallagnol irá se dissolver porque expira o prazo legal de seu funcionamento.
Caberá à Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, o prolongamento ou o fim da Lava Jato. A moça não anda tão feliz como a “República de Curitiba” por motivos óbvios… Ela foi alvo de armação dos “good boys” do Ministério Público Federal do Paraná, de acordo com reportagem do El País.
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Para o senso comum a extinção da força-tarefa seria um caminho “natural” à luz da #VazaJato, qual seja, da divulgação das mensagens privadas no Telegram entre procuradores e o ex-juiz Moro. No entanto, esse procedimento eliminaria a realização do “corpo de delito” na operação Lava Jato.
A Lava Jato precisa continuar para que seus integrantes possam responder criminalmente por ilícitos e abusos que cometeram ao longo dos últimos cinco anos. A materialidade dessas violações está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do site The Intercept Brasil, fundado pelo jornalista norte-americano Glenn Greenwald.
Se a Lava Jato se desmilinguir em setembro também não se falaria mais nos crimes cometidos pela força-tarefa? Eis a questão.
Fonte: Blog do Esmael - Publicado em 10/08/2019

OAB pede que governo suspenda abertura de cursos de Direito por cinco anos. "Agora Mais Essa?" - Eduardo Vasconcelos

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O secretário-Geral da OAB, José Alberto Simonetti, e o diretor tesoureiro da OAB, José Augusto Araújo de Noronha, se reuniram com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para solicitar a suspensão da autorização de abertura de novas graduações em Direito, pelo prazo de cinco anos, até que se verifique a qualidade dos cursos já existentes.Fernando Virgilio, Diretor Regional do SESC/RN

Fonte:  Robson Pires - O Xerife

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Lava Jato driblou lei para ter acesso a dados da Receita, mostram mensagens

Imagem do Google
Por Robson Pires, em

Procuradores da Operação Lava Jato contornaram limites legais para obter informalmente dados sigilosos da Receita Federal em diferentes ocasiões nos últimos anos, segundo mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil e analisadas pela Folha e pelo site.
Os diálogos indicam que integrantes da força-tarefa do caso em Curitiba buscaram informações da Receita sem requisição formal e sem que a Justiça tivesse autorizado a quebra do sigilo fiscal das pessoas que queriam investigar.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Francisco do PT integra Frente Interestadual da Transposição do Rio S. Francisco

O deputado Francisco do PT esteve na cidade do Recife, nesta segunda-feira (12), para ao lado dos deputados Antônio Fernando (PSC-PE) e Guilherme Landim (PDT-CE), lançar a Frente Parlamentar Interestadual em Defesa da Transposição do Rio São Francisco. O grupo também é integrado pelo deputado Jeová Campos (PSB-PB), que não pôde comparecer ao evento.
 
A reunião dos parlamentares aconteceu na Assembleia Legislativa de Pernambuco, onde puderam discutir a situação atual da obra de transposição e iniciativas para cobrar do Governo Federal a sua conclusão.
 
Os parlamentares estaduais discutiram inicialmente uma agenda de mobilizações, a exemplo de visita às obras e audiência pública, além de viagem a Brasília, para juntamente com as bancadas federais dos estados envolvidos, cobrar do Ministério da Integração Nacional celeridade nos trabalhos da transposição.
 
O deputado Francisco falou sobre a situação do Rio Grande do Norte que é um dos mais prejudicados com atraso dos trabalhos, porque ainda não recebeu ações da transposição, já que o estado depende da conclusão do eixo norte da obra. 
 
“Nossa luta agora é para, enquanto representantes de nossos estados, unir forças para fazer essa obra ser concluída e beneficiar os cerca de 12 milhões de nordestinos, que clamam por essa água”, afirmou o deputado Francisco do PT.
 
   Depois da reunião e de serem recebidos pelo presidente do parlamento pernambucano, Eriberto Medeiros (PP-PE), os deputados também usaram a tribuna da ALEPE para convocar todas as forças políticas e o povo nordestino para se somar à luta. “Não podemos mais admitir que ainda hoje conterrâneos necessitem de carros-pipa para a sua sobrevivência. Temos que estar juntos nessa luta para conclusão da transposição tão sonhada pelo nosso povo”, disse o deputado Francisco na tribuna da ALEPE.

Fonte: Potiguar Notícias

Governo lança microcrédito Pró-Cultura

FJA/Moisés de Lima
O Governo do RN lançou, nesta quinta-feira (8), o Microcrédito do Empreendedor Pró-Cultura, nova linha de crédito disponibilizada pela Agência de Fomento do Rio Grande do Norte (AGN), que oferecerá, inicialmente, R$ 1 milhão como apoio financeiro a projetos da cadeia produtiva do setor.

“Esta é mais uma ação que mostra o esforço que estamos tendo em promover a cultura e o artesanato, sobretudo, neste momento de crise que traz uma série de restrições orçamentárias e limita a capacidade do Estado de investir. É assim que deve agir um governo que tem compromisso e sensibilidade: o Governo está disponibilizando R$ 1 milhão a juros zero e sem tantas burocracias para que os artistas possam fortalecer suas atividades bem como a cadeia produtiva da cultura e do artesanato”, destacou a governadora Fátima Bezerra na solenidade de lançamento, realizada na governadoria com gestores da Fundação José Augusto (FJA) e da AGN.

O Pró-Cultura é destinado a microempreendedores individuais (MEIs) e Micro e Pequenas Empresas (MPE’s) que desenvolvam suas atividades no RN. Nos financiamentos concedidos, são financiáveis o capital de giro e investimentos que visem à implantação ou ampliação de negócios, como aquisições de equipamentos, de matéria prima ou locação de estúdios. Serão concedidos créditos de até R$ 10 mil com custo zero para os beneficiários que pagarem as parcelas em dia e, em caso de atraso, os juros serão de 1,5% para investimento e 1,7% para capital de giro. Os recursos podem ser adquiridos a partir da garantia oferecida com o aval de terceiros ou o aval solidário.

Presente no lançamento, dona Maria do Carmo Porfírio, 63 anos de idade, produz há 40 anos artesanato em cerâmica, arte que atravessa gerações na família. Ela explicou que trabalha no município de São José de Mipibu junto com duas filhas em um ateliê simples, apenas com um torno, sendo todo trabalho feito de forma manual. “Vamos solicitar o crédito para aplicar na compra de uma máquina que passe o barro, pois eu estou sem trabalhar por conta do esforço que faz no braço. Preciso de uma máquina para poder dar produção do barro e eu tenho certeza que com ela vou fazer muita coisa e ter mais renda. Há muito tempo que estou atrás de uma máquina dessa e agora vou conseguir, se Deus quiser”, alegrou-se.

“Esta era uma reivindicação que já tínhamos levado à Caixa Econômica e ao Banco do Nordeste, por exemplo, e não tivemos sucesso, mas agora a AGN vai fazer acontecer”, disse o diretor da FJA, Crispiniano Neto. “As pessoas não olham para os artistas como empreendedores, mas elas precisam de máquinas, violão, um computador para trabalhar. Essa iniciativa é uma grande vitória que está sendo registrada hoje”, completou.

“Estamos atendendo a demanda do que chamamos de economia criativa, que envolve não somente os artistas, mas os artesãos também. A cultura movimenta nosso PIB, e é por meio dela que vamos movimentar a economia local de todos os municípios do RN”, acrescentou Márcia Maia, diretora presidente da AGN.

Dilma: Moro protegeu Eduardo Cunha e escondeu a verdade sobre o golpe de 2016

"A pergunta é por que o ex-juiz Moro não queria que se revelasse as ignóbeis condições que cercaram o impeachment? Para proteger o governo ilegítimo de Temer? Proteger os cúmplices do golpe? Os financiadores do golpe? Setores da mídia que insuflaram o golpe?", indaga Dilma, em nota.
A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) emitiu nota na tarde desta terça-feira dizendo que o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, protegeu o deputado federal Eduardo Cunha, então presidente da Câmara, e escondeu a verdade sobre o golpe de 2016.
“O ex-Juiz Moro, atual Ministro de Bolsonaro, se defende atribuindo as divulgações da Vaza Jato à falsificações de hackers. Neste caso particular, os fatos desmentem seus argumentos, mostrando de forma incontroversa sua perseguição ao PT e sua descarada parcialidade. OS TELEFONES CELULARES DE EDUARDO CUNHA NÃO FORAM APREENDIDOS, E ISTO É UM FATO QUE NÃO DIZ RESPEITO A HACKERS. Independe da Vaza Jato. A pergunta é por que o ex-juiz Moro não queria que se revelasse as ignóbeis condições que cercaram o impeachment? Para proteger o governo ilegítimo de Temer? Proteger os cúmplices do golpe? Os financiadores do golpe? Setores da mídia que insuflaram o golpe?”, indaga Dilma.
Leia a nota na íntegra
UMA PROVA MATERIAL
Moro não pode negar: ele protegeu Eduardo Cunha, não apreendeu seu celular, e com isso escondeu a verdade sobre o golpe de 2016.
Um dos fatos mais graves que mostram o viés político e a parcialidade do ex- Juiz Moro, hoje Ministro da Justiça de Bolsonaro, foi revelado em nova reportagem do Intercept, em parceria com o site BuzzFeedNews. Fica evidente que Moro orientou o chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, a não pedir a apreensão dos telefones celulares de Eduardo Cunha, diferentemente do que ocorreu em relação a outros réus.
Dallagnol recebeu, no dia 18 de outubro de 2016, instruções do ex-juiz Moro, em conversa pessoal. No mesmo dia, informou aos seus colegas procuradores o resultado dessa conversa com Moro: “Conversamos aqui e entendemos que não é caso de pedir os celulares, pelos riscos, com base em suas ponderações”, afirmou num aplicativo à sua equipe. Quais riscos? Riscos para quem? Que ponderações?
No dia seguinte, 19 de outubro, Eduardo Cunha, o piloto do golpe que derrubou meu governo, por meio de um impeachment sem crime de responsabilidade, foi preso, condenado por corrupção, sem que seus celulares tenham sido apreendidos.
O ex-Juiz Moro, atual Ministro de Bolsonaro, se defende atribuindo as divulgações da Vaza Jato à falsificações de hackers. Neste caso particular, os fatos desmentem seus argumentos, mostrando de forma incontroversa sua perseguição ao PT e sua descarada parcialidade.
  OS TELEFONES CELULARES DE EDUARDO CUNHA NÃO FORAM APREENDIDOS, E ISTO É UM FATO QUE NÃO DIZ RESPEITO A HACKERS. 
Independe da Vaza Jato. A pergunta é por que o ex-juiz Moro não queria que se revelasse as ignóbeis condições que cercaram o impeachment? Para proteger o governo ilegítimo de Temer? Proteger os cúmplices do golpe? Os financiadores do golpe? Setores da mídia que insuflaram o golpe?
Isso não exclui que a razão do privilégio estivesse acrescida também da ânsia de poder de um juiz da primeira instância que procurava, a qualquer custo, evitar que o controle e o conhecimento dos fatos fugisse de suas ambiciosas mãos.
Mas, sobretudo, queria esconder as razões espúrias do golpe de 2016.
Tem razão o ex-senador Roberto Requião, que entende que o privilégio que Moro e os procuradores da Lava Jato deram a Eduardo Cunha impediu que a sociedade brasileira tivesse acesso a um arquivo de informações reveladoras sobre o golpe, quem o financiou e quem foi beneficiado.
A manifestação de Requião: “A não apreensão do celular do Cunha impediu que tomássemos conhecimento das articulações do impeachment da Dilma, que interesses o financiaram e a quem aproveitaria?“É isto Moro? “É isto Dalanhol?”
DILMA ROUSSEFF

domingo, 11 de agosto de 2019

LUIZ GONZAGA: "UM NORDESTINO QUE FEZ A DIFERENÇA NA MPB E QUE FAZ MUITA FALTA".

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Luiz Gonzaga, o REI DO BAIÃO
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Luiz Gonzaga com seu filho Gonzaguinha
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Luiz Gonzaga arrastando multidões
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Luiz Gonzaga e Raimundo Fagner - duas grandes estrelas da MPB
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Luiz Gonzaga  - "Um Sábia que ainda voa pelos seus do Brasil!" - Eduardo Vasconcelos, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN
Um nordestino que fez a diferença na MPB e que faz muita falta. Um dos maiores talentos da música de todos os tempos nessa aldeia global em que vivemos. Um exemplo a ser seguido pelas novas gerações não só por seu talento, mas também por sua coragem de enfrentar o preconceito de ser pobre, negro, nordestino, tocar um instrumento pouco usado, cantar um tipo de música exclusivamente nordestino e num português dialético, numa época em que reinava o samba no sudeste brasileiro, onde o mesmo residia e exercia a arte como meio de sobrevivência. Creio que o céu continua em festa, pois é após a morte que se inicia a vida eterna.

Fonte: Alto Santo é Notícias - Fotos: Infoglobo

domingo, 4 de agosto de 2019

DE HORA EM HORA, BOLSONARO PIORA: O SEU GOVERNO DERRETE A OLHOS VISTOS E A ENTRADA NO PÂNTANO JÁ PRENUNCIA O FIM

jânio de freitas
BOLSONARO CONTRA O REGIME 
Jair Bolsonaro cruzou um limite que o regime vigente exige ser respeitado, para defender sua própria sobrevivência. Por inconsciência ou porque ainda não fosse hora de levar a tanto as provocações e agressões do seu projeto antidemocrático, Bolsonaro não investira contra a convivência e a independência dos Três Poderes. Foi o que fez agora.

O antecedente desse avanço já o prenunciava, consistindo, em palavras do ministro Celso de Mello no Supremo, na inaceitável transgressão à autoridade da Constituição. Apesar do veto constitucional à reedição de medida provisória no mesmo ano legislativo de sua recusa, Bolsonaro a fez para insistir na entrega, mais que suspeita, da demarcação de terras indígenas ao Ministério da Agricultura. 

Chamado a decidir, o Supremo devolveu a demarcação à entidade natural, a Funai. Por unanimidade. A questão, em si, nada teve de incomum no tribunal. Exaltou-o o ato abusivo da Presidência da República. Celso de Mello parece cansado, já, dos desaforos ao texto constitucional, de seu especial afeto. 

Mas Bolsonaro não parou no desafio. Pouco depois da decisão judicial, aproveitou uma fala sobre radares de estrada para investir contra o sistema. Não falou ao grupo habitual de repórteres. Falou pelas redes. E ao vivo, áspero:
“Está uma briga, porque a Justiça em cima da gente [...], é a Justiça lamentavelmente se metendo em tudo”. 

Nem é divergência, é briga. Nas redes, ao vivo, é claro o propósito de jogar seus milhões de seguidores, ou a opinião pública em geral, contra o Supremo. Por extensão, contra o Judiciário. 

É, no mínimo e por certo, tática de dupla pressão: para acionar seguidores e para retrair alguns ministros em assuntos do interesse de Bolsonaro.

Para além do mínimo, pode ser o início de nova escalada, como houve nos últimos meses. Não faria sentido que seu objetivo estivesse só no Supremo —cuja desfiguração, aliás, o então candidato prometeu aos furiosos na campanha.

A indicação formal de Eduardo Bolsonaro ao Senado, para embaixador nos Estados Unidos, é um desafio seguindo outro. Nepotismo ostensivo na falta de formação, de experiência e pelo aplauso de Eduardo a Trump e suas políticas. Também entre o pileque paternal e a incitação contra o Supremo os objetivos se confundem.

Bolsonaro empurrou para a frente outros limites, no caso, pessoais. É de um despudor vergonhoso para o país esta regurgitação sua: 
“Estou cada vez mais apaixonado pelo Trump”. 
Nem o Brasil atual merece ver-se sem resposta alguma de suas instituições, quando a função presidencial é sujeitada a tamanha falta de decoro. Se ao apaixonado falta compostura, espera-se que alguém a tenha para impô-la, como quer o que reste de dignidade ao país. Ou não resta?

Além de Bolsonaro, as revelações do The Intercept Brasil/Folha avançaram. Na temática, com Deltan Dallagnol e outros, inclusive da Receita Federal, agindo sem base legal contra ministros do Supremo.

O repúdio às mentiras de Bolsonaro sobre Fernando Santa Cruz, assassinado pela ditadura, fez avançar muito a adjetivação definidora de Bolsonaro como repugnante, nojento e outros achados. 

Mas Bolsonaro avançou contra o regime de Constituição democrática. Uma entrada no pântano. (por Jânio de Freitas).

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Depois da família Santa Cruz, Bolsonaro ataca a memória de milhares de mortos, torturados, presos e perseguidos pela ditadura

(Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
Depois de atacar covardemente a memória do pai do presidente da OAB, Fernando Santa Cruz, preso e desaparecido por ação das Forças Armadas em 1974, Jair Bolsonaro investiu neste domingo contra a memória e as famílias de milhares de mortos, torturados, presos e perseguidos pela ditadura. Num tweet, Bolsonaro atacou e ironizou as indenizações: "Dinheiro suado, do povo ordeiro e trabalhador, pago a 39.370 pessoas ditas perseguidas e autointituladas defensoras da democracia"; em outro, afirmou que as indenizações são parte de "um projeto de poder e enriquecimento" da "era PT": ambas as informações são distorcidas, verdadeiras fake news; ele foi desmentido pelo ex-deputado Adriano Diogo em entrevista à TV 247 -assista.

247 - Depois de atacar covardemente a memória do pai do presidente da OAB, Fernando Santa Cruz, preso e desaparecido por ação das Forças Armadas em 1974, Jair Bolsonaro investiu neste domingo contra a memória e as famílias de milhares de mortos, torturados, presos e perseguidos pela ditadura. 
Num tweet,  Bolsonaro atacou e ironizou as indenizações: "Dinheiro suado, do povo ordeiro e trabalhador, pago a 39.370 pessoas ditas perseguidas e autointituladas defensoras da democracia"; em outro, afirmou que as indenizações são parte de "um projeto de poder e enriquecimento" da "era PT": ambas as informações são distorcidas, verdadeiras fake news. Ele foi desmentido pelo ex-deputado Adriano Diogo em entrevista à TV 247 -assista
A primeira mentira que Bolsonaro dissemina refere-se à "era PT". O processo de indenizações a anistiados políticos é anterior aos governos de Lula e Dilma, tendo início em 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso e o maior montante delas foi decidido nos primeiros anos. Ao longo dos anos, foram deferidos 63% dos requerimentos de indenizações e negados 37%, num total aproximado de 40 mil. Bolsonaro ofende as pessoas que são beneficiadas mas, esconde que a maioria das indenizações são pagas exatamente a militares perseguidos pelo regime defendido por Bolsonaro. Foram 12 mil solicitações de militares contra quase 9 mil de integrantes de movimentos sindicais, a segunda categoria mais numerosa. 
Bolsonaro insurge-se contra os R$ 9,9 bilhões pagos arté hoje em infenizações a anistiados e ao mesmo tempo, em toda sua carreira política, defendeu  as pensões das filhas de militares, que custam R$ 470 milhões por mês aos cofres públicos - R$ 6 bilhões a cada ano. Em muitos casos já comprovados, as fraudes de filhas de militares que, para não perderem as pensões, evitam casar-se em cartório, para manterem o bebefício, exclusivo para as solteiras -o caso mais notório é o da atriz Maitê Proênça, historicamente ligada à direita e que apoiou Bolsonaro nas eleições. 
Veja os tweets de Bolsonaro:
Bolsonaro ofende a memória dos perseguidos e perseguidas, demitidos, presos, exilados, expulsos, presos, torturados e mortos e finge ignorar que o número de pessoas indenizadas é apenas parte das mais de 100 mil atestadas ao longo do trabalho das Comissões da Verdade instaladas no país, como informou Adriano Diogo, o ex-presidente da Comissão da Verdade dp Estado da São Paulo que levou o nome do ex-deputado Rubens Paiva,, 
Paiva é um caso exemplar do processo vivido na ditadura. Foi torturado e assassinado nas dependências de um quartel militar entre 20 e 22 de janeiro de 1971. Seu corpo foi enterrado e desenterrado várias vezes por agentes da repressão, até ter seus restos jogados ao mar, na costa da cidade do Rio de Janeiro, em 1973, dois anos após sua morte. Sua morte só foi confirmada mais de 40 anos depois, após depoimentos de ex-militares envolvidos no caso, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, atacada de todas as maneiras por Bolsonaro. 
Fonte: BRASIL 247

Bolsonaro quer ser o ditador do Brasil, diz Angelo Vanhoni

Durante o Encontro de Assinantes do 247 em Curitiba, o ex-deputado federal falou sobre o movimento de extrema-direita no país e os desafios da esquerda brasileira e paranaense na luta contra o autoritarismo; “O desejo íntimo do Bolsonaro é ser o ditador do Brasil, o desejo íntimo do povo brasileiro é não permitir que isso aconteça”, disse; assista.
247 - O ex-deputado federal Angelo Vanhoni falou durante o Encontro de Assinantes do 247 em Curitiba, no Paraná, sobre a política do atual governo e do “desejo íntimo” de Bolsonaro que, segundo Vanhoni, é ser o ditador do Brasil. Ele também comentou sobre os caminhos da esquerda para frear o desmonte provocado pela extrema-direita no país.
“É gravíssimo o que está acontecendo com a sociedade brasileira com a vitória do Bolsonaro na última eleição. Há um movimento de extrema-direita consolidado no país, tem o apoio de grande parcela do Judiciário, dos militares, dos principais canais de televisão e veículos da mídia tradicional do país e tem o apoio concentrado do empresariado, capitaneado pelo sistema financeiro no país”, avalia. 
Ele também falou da política econômica do atual governo. “Para esse pessoal que está governando, a visão é a seguinte: o Brasil de 210 milhões de brasileiros não tem lugar no orçamento do país, não tem possibilidade de que o empresariado, as empresas e a riqueza do Brasil pague um salário mínimo, que tenha que pagar 13°, que tenha que pagar abono, férias. Já estão mostrando isso ao fazerem a reforma da Previdência”, advertiu. 
Sobre a esquerda, Vanhoni avaliou que é este campo da política que abriga os desejos da população brasileira e que a perda de popularidade de Bolsonaro abre a oportunidade para que o campo progressista aumente seu potencial.  
“O desejo íntimo do Bolsonaro é ser o ditador do Brasil, esse é o desejo íntimo do Bolsonaro, ele ainda tem que dar entrevista como ditador. O desejo íntimo do povo brasileiro é não permitir que isso aconteça. Tem 20% já do eleitorado do Bolsonaro que já está descontente com o voto que deu a ele na eleição passada. Nós, da esquerda, temos que saber, em primeiro lugar, aglutinar os partidos de esquerda, segundo, ter o acolhimento e aglutinar todas as organizações da sociedade (coletivos, centrais sindicais, centros acadêmicos) em uma frente que possa fazer a organização da luta”. 
Para ele, a retomada da estabilidade democrática do país passa pela resistência no parlamento e a luta com a sociedade para a volta dos direitos. “Nesse próximo período teremos muita luta, luta de rua, de manifestação, luta que vamos defrontar e denunciar o que está acontecendo no Brasil”, frisou. 
E completa: “Temos que ter a capacidade de coesionar e chamar para esse processo todos os setores progressistas que quiserem vir para a gente combinar duas coisas: a resistência no parlamento e a força viva da sociedade. Se nós tivermos a capacidade de fazer essa união entre o que a sociedade está pensando, sentindo, a angústia que está sofrendo ao que está acontecendo, e se a gente conseguir mobilizar esse conjunto das forças políticas e sociais vamos obter as vitórias que a gente precisa”. 
Fonte: Brasil 247

Oceanógrafo do ICMBio há mais de 30 anos em Fernando de Noronha é transferido para sertão pernambucano - "Perseguição?" - EDUARDO VASCONCELOS"

Fernando de Noronha - Oceanógrafo José Martins da Silva Júnior.
Um dos críticos do aumento exponencial da visitação em Fernando de Noronha, o oceanógrafo José Martins da Silva Júnior, analista ambiental que vive há mais de 30 anos no arquipélogo, foi removido de seu cargo no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e transferido para uma unidade de conservação no sertão pernambucano contra seu interesse.

Fonte: Brasil 247

Em conversas reservadas, queda de Dallagnol já é dada como certa no CNMP - Conselheiros do MP indicam que Deltan será afastado

Conversas que mostram coordenador da Lava Jato querendo investigar ministros do STF agravaram a crise dentro do Ministério Público Federal
(Reprodução)


Tudo indica que é uma questão de tempo para que Deltan Dallagnol sofra algum tipo de punição administrativa por ter ido longe demais nas investigações da operação Lava Jato, segundo conversas reservadas de membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ir atrás das contas dos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, e suas esposas, usando funcionários da Receita Federal foi um passo maior do que a perna, de acordo com integrantes do MPF. As informações são do site BuzzFeed News, que conversou com procuradores e conselheiros em condição de anonimato.

Nestas conversas reservadas, fala-se que até a procuradora-geral da república Raquel Dodge, que a princípio saiu em defesa de Dallagnol, não tem como mais manter a mesma postura diante da situação. Ela, que quer um segundo mandato à frente do órgão, depende do aval de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, como Mendes, Alexandre de Moraes e Toffoli. É justamente essa ala do STF que está mais disposta a investigar os desmandos da Lava Jato revelados pelas matérias do The Intercept Brasilfeitas a partir de conversas vazadas entre os procuradores.

Pessoas próximas a Deltan Dallagnol dizem que ele ainda está confiante que nada acontecerá com e que ficará impune pelos seus atos. Os fatos mostram o contrário. A Suprema Corte já abriu investigação e vai questionar os funcionários da Receita Federal envolvidos na espionagem para saber até onde Deltan e seus companheiros chegaram em relação aos ministros do STF.

Oficialmente, o possível afastamento de Dallagnol não se dará por conta das mensagens reveladas pela imprensa, mas por outros casos. A punição viria por ele ter criticado publicamente decisões de ministros do Supremo ou por ter agido politicamente para atrapalhar a candidatura de Renan Calheiros (MBB-AL) na eleição para presidente do Senado.


Fonte: A Justiceira de Esquerda (em 03/08/2019)