domingo, 23 de fevereiro de 2020

Estudantes colocam bloco na rua e mostram que folia e política tem tudo a ver

Olinda, Salvador e Manaus terão desfile de blocos estudantis na maior festa brasileira a partir de sexta
por Cristiane Tada.
De Pernambuco, país do carnaval, o bloco do Circuito Universitário de Cultura e Arte este ano terá o tema “Por Mais cultura contra a censura”.  Em tempos de cerceamento cultural, desmonte da Ancine e do Minc a ideia dos cuqueiros é pautar as liberdades, e mostrar os blocos de rua como um marco da resistência dentro da própria manifestação cultural do Estado, afirma Marjory Williams, coordenador do Cuca PE, estudante da UFPE.
Com 16 anos de história o bloco Seu Cuca é Nóis já é um veterano nas ladeiras de Olinda. E já tem experiência em misturar luta estudantil e política a folia.
“A gente se veste de política, grita, dança, brinca política, porque é inclusive quando a gente consegue transmitir mensagens de uma maneira mais livre, mais desinibida, uma outra forma de dialogar. Nesse sentido surgem marchinhas como do Não é Não, Bolsonaro é o Caraí, Não se bate em mulher nem com uma flor, a ideia é que isso sempre se repita e a gente sempre faz que a política esteja presente na brincadeira popular que é o carnaval aqui”, ressaltou Marjory.
O Seu Cuca é Nóis sai na segunda-feira, dia 24 de fevereiro, da barraca do MST em Olinda.  A levada deve reunir vários outros blocos pela democracia como do MST, do Levante Popular, da UJS, JSB.
De outra federação carnavalesca de tradição, o Bolinho do Estudante em Salvador (BA) vai desfilar em 2020 sua 7ª edição na festa, outras duas foram na Parada LGBT.
A estudante da UESB Uise Epitácio, conta que o bloco surgiu com o propósito de democratizar o acesso do carnaval para os estudantes “principalmente porque aqui na Bahia os grandes camarotes são muito caros”.
Ela destaca que neste ano o tema será sobre a água devido a realidade no Brasil de crises hídricas, óleo no mar, vazamento de barragens etc.
Desfile do Bolinho do Estudante em Salvador 
O micro trio será todo plotado com o tema, e lá também os estudantes podem encontrar vários adereços e maquiagem para todo mundo entrar no clima. Política e a festa também se misturam no percurso como falas de ordem e marchinhas.
“O ano passado conseguimos a atenção de pessoas num ambiente muito elitizado que é o percurso do carnaval, o que foi muito bom”, destaca Uise. Entre os estudantes o bloco também consegue envolver tanto alunos de particulares quanto universidades públicas desde a produção até o desfile.
O Bolinho do Estudante sai no sábado, dia 22 de fevereiro, com concentração no Farol da Barro, circuito Barra Ondina.
Já no Norte do Brasil, em Manaus acontecerá o desfile da segunda edição do Bloco dos Estudantes da UEE-AM com o tema “A gente que lute”. O bloco conta com o apoio dos Centros Acadêmicos, Diretórios Acadêmicos e Atléticas de várias universidades de Manaus.
“O bloco dos estudantes surge como forma de protesto às necessidades da sociedade buscando uma nova forma de diálogo, além de promover a cultura e valorizar os artistas universitários com um evento gratuito e acessível”, afirma João Victor Barros, presidente da UEE- AM.
O tema deste ano foi escolhido em alusão à frase que viralizou nas redes sociais e procura elencar as lutas que os estudantes amazonenses vem travando como a defesa da educação e da Amazônia, contra o machismo, racismo e homofobia, bem como reforçar o papel fundamental dos estudantes para  a garantia dos nosso direitos.
DJs, cantores e bandas estão confirmados na programação do evento. O Bloco da UEE-AM sai na sexta-feira, dia 21 de fevereiro de 2020 na Rua José Clemente, Centro de Manaus a partir das 15h30.
Confira onde mais rola folia estudantil:

A sua esquerda morreu, Safatle

Por Rafael Leal
Seria de uma pretensão muito grande um mero estudante de ciências sociais e militante político questionar um renomado filósofo da USP? Seria e de fato é. Porém o artigo que Safatle escreveu para o jornal El Pais, intitulado “A Esquerda Morreu”, é de um desastre teórico e, principalmente, político, que todo e qualquer sujeito imerso na luta política atual, identificado com a esquerda e com a luta anti-imperialista deveria apresentar contrapontos. Seguindo essa premissa,  apresentarei os meus.
Em resumo Safatle chega a  conclusão que a esquerda morreu, seguindo o seguinte raciocínio.  Para ele a esquerda brasileira só sabe operar na chave do que ele chama de “populismo de esquerda”. Como finalmente a direita conseguiu produzir um líder capaz de incorporar o povo, a esquerda ficou atordoada por ver sua tática política central ser ocupada pela direita. 
É trivial a afirmar que a categoria de “populismo” sempre foi utilizada pela sociologia dominante no Brasil para designar pejorativamente qualquer experiência de governos populares e de esquerda  no mundo. Isso o Jessé de Souza já analisa com brilhantismo. Safatle repercute essa mesma visão quase preconceituosa da sociologia dominante, e consequentemente das classe dominantes, sobre o “populismo”. Porém, o foco deste texto é dialogar com sua crítica mais contundente ao que ele vai chamar de caráter nacionalista do populismo de esquerda. Em um  momento ele diz:
“No entanto, o caráter nacionalista do populismo permite também a inclusão de setores descontentes da oligarquia, grupos da burguesia nacional dispostos a ter um papel “mais ativo” nas dinâmicas de globalização. Assim, o “povo”, neste caso, nasce como uma monstruosa entidade meio burguesia, meio proletariado. Uma mistura de JBS Friboi com MST.”
Diferente das intuições de Marx, as grandes revoluções transformadoras do século XX aconteceram nos países em que as forças produtivas eram pouco desenvolvidas, e tinham  a questão nacional ocupando espaço central na agenda revolucionária. Foi assim na revolução Chinesa, Revolução Cubana, Vietnamita, Coreana, nas revoluções de libertação da África e Oriente Médio,  na própria revolução Russa e em todos os processos progressistas da América Latina no século XXI. Todas elas mobilizaram o povo, através da figura de um líder, em batalhas de libertação nacional heroicas. 
Não se pretende discutir os resultados de cada experiência, mas sim evidenciar que na periferia do capitalismo,  – que sofreu com a colonização e hoje sofre com a tentativa de neo-colonização imperialista- não há luta mais central do que a luta pela afirmação da soberania nacional. Esta é a grande contradição dos países da periferia do capitalismo, a exploração imperialista. E para enfrentá-la não há outro caminho senão o de uma luta por libertação nacional  que pressupõe mobilizar amplos setores em torno de uma agenda nacional. É preciso utilizar todas as armas contra o inimigo imperialista, inclusive as contradições que a burguesia nacional tenha com ele, mesmo que essas alianças sejam provisórias. É o próprio curso da luta política que irá nos impor as alianças táticas com o que o Safatle chama de oligarquias locais, foi assim em todos processos revolucionários. 
Pode-se abrir  um grande flanco de discussão se existem outras táticas possíveis à esquerda. Porém, os exemplos históricos, um estudo profundo da Formação Social e econômica do Brasil e uma leitura apurada de conjuntura, apontam na direção da impossibilidade de na periferia do capitalismo surgirem processos transformadores que não tenham como centro a questão nacional e anticolonial.
Não se pode também confundir a falta de visão estratégica na condução política destes processos que alguns setores tiveram nas experiências recentes da América Latina, com a falência desta tática. A revolução de libertação nacional da China elevou um país semifeudal à segunda potência mundial capaz de enfrentar de igual para igual o imperialismo ocidental. Sobre a liderança do partido comunista a China segue fazendo exatamente o que Safatle desqualifica, como sendo a “criação” de “uma entidade meio burguesa, meio proletária”, mobilizando a nação em torno da soberania e desenvolvimento. 
Penso que o grande problema foi justamente o contrário, que isto é o abandono da questão nacional pela esquerda brasileira. Quando passamos a adotar uma tática política de ressaltar identidades difusas e não realizar uma disputa simbólica do sentido da questão nacional sobre o que é povo brasileiro, entregamos a bandeira do nacionalismo na mão da extrema-direita. Em outro texto escrevemos sobre como o filme Bacurau é uma crítica a esta tática de anular a questão nacional da nossa agenda e apostar em agendas dispersas. 
Efetuamos um Ctrl c+v em teorias e táticas de movimentos sociais norte-americanos acriticamente. Veja, por exemplo, uma dimensão extremamente importante na formação do povo brasileiro: a questão racial. É pertinente a crítica ao processo de miscigenação no Brasil, que foi violento, autoritário, patriarcal e colonial. Mas resultou, contraditoriamente, no nascimento de um povo com características únicas e  potencialidades enormes. Sem levar isso em consideração acabamos criando uma imagem negativa do nosso próprio povo, pois ficamos presos na antítese e esquecemos a síntese. Nós paramos na denúncia e incorporamos táticas e teorias do movimento negro norte-americano para uma terra de profunda miscigenação étnica e cultural. O resultado foi a ausência de uma síntese capaz de disputar uma nova identidade nacional abrindo caminho para a direita impor sua visão patriarcal, colonial e autoritária sobre o povo brasileiro. 
Muitos de nós consumimos autores norte-americanos e nem sequer lemos os nossos, como disse a própria Angela Davis em palestra no Brasil. Somos colonizados culturalmente, e o texto de Safatle dá mais uma prova disso. Um texto colonizado pela “esquerda ausente” como cunhou brilhantemente Domenico Losurdo se referindo à esquerda ausente da questão nacional e anti-imperialista. Se existe uma esquerda que morreu, foi essa. Mas prefiro dizer como Losurdo, que ela simplesmente se encontra ausente, isso para não cair nos mesmo erros de alguns que, após a queda do muro de Berlim, chegaram a dizer que a história tinha acabado, e viram o século XXI e a própria história dar conta de colocar na lata de lixo essas teorias. 
No mais, a nossa esquerda continua viva. Enfrentamos um processo de profunda defensiva tática e estratégica, mas estamos vivos e temos motivo para ter esperança. A China, conduzida pelo Partido Comunista, se desponta como grande potência tirando milhões de homens e mulheres da miséria e ameaçando a hegemonia imperialista. Vencemos as difíceis eleições na Argentina e no México e vemos a brava resistência do povo cubano, venezuelano e boliviano. Semana passada estivemos numa reunião com Evo Morales e ele é exatamente um tipo de líder  que Safatle chama da esquerda falecida. Com muito entusiasmo e uma capacidade enorme de liderar e mobilizar seu povo, Evo e seu partido podem reverter o golpe imperialista e fascista e voltar ao poder. Será que vai ser chamado de populista de esquerda pelos filósofos acadêmicos de plantão? 
Quando Safatle diz que “houve época que a esquerda, mesmo governando apenas municípios, conseguia obrigar o país a discutir pautas sobre políticas sociais inovadoras, partilha de poder e modificação de processos produtivos. Não há sequer sobre disto agora”, acredito que ele só esteja olhando para o sul e sudeste. Aqui no Brasil, Flávio Dino governa o Maranhão e apresenta uma agenda política, social e econômica para o país, inovadora e com políticas sociais, tendo como centro a educação e a todo momento polarizando com Bolsonaro. A pequena revolução que os comunistas levam pra lá  trata de colocar por terra mais este argumento de Safatle. 
Além disso, Dino se desponta no cenário geral como uma liderança capaz de apresentar uma agenda nacional e mobilizar amplos setores contra a barbárie fascista, entreguista e antipovo de Bolsonaro. De fato passamos por uma defensiva tática e estratégica, mas se a esquerda não se ausentar da luta anti-imperialista e nacional podemos reverter este cenário. Talvez a esquerda de Safatle tenha morrido, mas tenho certeza que a esquerda que liderou os grandes processos de transformação social continua viva.
Rafael Leal é estudante de Ciências Sociais da PUC – Minas e diretor de Formação Política e Relações Internacionais da UJS-Brasil.

Bolsonaro decide 'implodir' o Inmetro e anuncia demissão de toda a diretoria do órgão

O presidente Jair Bolsonaro durante visita a supermercado no Guarujá (SP) — Foto: Marcela Pierotti/G1
O presidente Jair Bolsonaro durante visita a supermercado no Guarujá (SP) — Foto: Marcela Pierotti/G1
Presidente disse no Guarujá que motivo foi determinação de troca de tacógrafos, o que, segundo ele, prejudicaria taxistas.
Presidente do Inmetro já havia sido exonerada no último dia.

Por Pedro Henrique Gomes e Laís Lis, G1 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (22) que decidiu "implodir" o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e anunciou a demissão de toda a diretoria do órgão.

O Inmetro é a autarquia federal responsável por executar políticas nacionais de metrologia, fiscalizar o cumprimento de normas técnicas, métodos e instrumentos de medição e unidades de medida.

Bolsonaro deu a declaração na porta de um supermercado no Guarujá (SP), para onde viajou nesta sexta (21) a fim de passar o feriado de carnaval no Forte dos Andradas, base militar do Exército. A fala foi transmitida ao vivo pelo perfil do presidente em uma rede social. Pela manhã, Bolsonaro foi a estabelecimentos comerciais da cidade, no litoral paulista. Além de visitar dois supermercados, esteve em uma padaria, onde tomou café.

“Implodi o Inmetro. Implodi. Mandei todo mundo embora. Por quê? Há poucos meses assinaram portaria para trocar tacógrafos. Em vez de ser o normal que está aí, inventaram um digital. Ele é aferido de dois em dois anos. Passaram para um. Mandei acabar com isso aí”, declarou.

O tacógrafo é um instrumento que indica e registra dados sobre a condução dos veículos, como distância percorrida, velocidade desenvolvida e tempos de parada e direção.

Segundo Bolsonaro, a portaria do Inmetro iria prejudicar taxistas. "Começou no Rio, não sei se veio para São Paulo, trocar os taxímetros. Mas por quê? Quatrocentos cada um. Os tacógrafos, 1.900. Multiplique por milhões de veículos que mexem com tacógrafos. Táxi só no Rio são 40 mil", disse.

Uma das mudanças a que o presidente se refere é uma portaria de agosto de 2019 que prevê uma nova regra para padronização de sensores de velocidade utilizados em taxímetros.

"Não temos que atrapalhar a vida dos outros. É facilitar a vida de quem produz. Os novos taxímetros, faça diferente. Os novos tacógrafos, tudo bem. Agora, tirar do pessoal, trocar, não. Então, o que eu tenho que fazer? Implodir."

Por isso, afirmou, decidiu "cortar a cabeça de todo mundo". De acordo com Bolsonaro, foram demitidos a "presidente e uma meia dúzia da diretoria".

"Não estou acusando ninguém de fazer nada errado. Mas ficamos com... Foram demitidos mais pelo excesso de zelo. Aí complicou para eu engolir essa iniciativa deles", declarou.

Na última segunda-feira (17), o "Diário Oficial da União" já havia publicado a exoneração da presidente do Inmetro, Angela Flores Furtado, substituída pelo coronel do Exército Marcos Heleno Guerson de Oliveira Júnior.

Angela Flores havia sido indicada ao cargo por Carlos da Costa, secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, ao qual o instituto é subordinado.

Em nota, o Inmetro informou que "portarias recentes estão em avaliação pela presidência, assim como a composição da diretoria para a nova gestão".

O G1 também procurou a assessoria da Secretaria Especial de Produtividade e, até a última atualização desta reportagem, aguardava uma manifestação sobre as demissões.

Além da presidência, o Inmetro tem seis diretorias: Diretoria de Administração e Finanças; Diretoria de Avaliação da Conformidade; Diretoria de Metrologia Aplicada às Ciências da Vida; Diretoria de Metrologia Científica e Tecnologia; Diretoria de Metrologia Legal e a Diretoria de Planejamento e Articulação Institucional.

Fonte: G 1 (Globo.Com)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Medicamento cubano é usado na China para tratamento do coronavírus

 POR NINJA
Fotos: TYRONE SIU
A Comissão Chinesa de Saúde selecionou o remédio Interferon Alfa 2B Recombinante (IFNrec), um antiviral produzido na indústria de biotecnologia de Cuba, para ser usado no enfrentamento ao coronavírus, uma doença que até agora afeta mais de 28 mil pessoas e matou 563 infectados pelo mundo. “A fábrica chinesa Changheber em Cuba de Jilin produz o Interferon Alfa (IFNrec) com o uso da tecnologia cubana. A Comissão de Saúde da China selecionou nosso produto entre os usados ​​na luta contra o coronavírus”, confirmou o governo cubano em sua conta no Twitter.
De acordo com o embaixador de Cuba na China, Carlos Miguel Pereira, o país está enviado os medicamentos desde 25 de janeiro, levando em consideração “seu potencial para curar a condição respiratória”.


PGR é acionada a investigar ataques da Secom contra Petra Costa



O vereador Pedro Tourinho, do PT de Campinas, solicitou ao procurador-geral Augusto Aras que investigue as responsabilidades administrativa e criminal do uso do perfil da Secom para atacar a cineasta Petra Costa e o filme Democracia em Vertigem, que dennciou ao mundo o golpe de 2016 e concorre ao Oscar de melhor documentário.

Conjur - A Procuradoria Geral da República foi oficialmente acionada para apurar a atuação da Secretária de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) sobre os ataques à cineasta Petra Costa na última terça-feira (4/2).

Costa é diretora do documentário Democracia em Vertigem, que reconta o passado recente da democracia brasileira, com destaque para o impeachment de Dilma Rousseff. O longo está concorrendo ao Oscar de melhor documentário — a cerimônia de premiação será no próximo domingo (9/2).

No dia dos ataques, a ConJur buscou a opinião de especialistas; a maioria dos consultados apontou que a  Administração Pública houve quebrou os ditames do princípio da impessoalidade.

A representação é endereçada ao procurador-geral Antônio Augusto Aras e foi protocolada pelos advogados Vinícius Augustus Fernandes Rosa Cascone e Maíra Calidone Recchia Bayod, representando o médico, professor e vereador Pedro Tourinho (PT), de Campinas/SP.

Petra Costa despertou a ira de correligionários do governo ao conceder uma entrevista à emissora norte-americana PBS. O perfil oficial da Secom passou a atacar Petra Costa em uma série de postagens. Em uma delas, o órgão público chamou a cineasta de “agente anti-Brasil”.

Na representação à PGR, os advogados alegam que, ao propagar a ofensa em perfil oficial do governo, a Secom feriu principalmente o artigo 37 da Constituição Federal, que versa sobre a Administração Pública.

Os patronos pleiteiam a imediata abertura de procedimento administrativo para a investigação penal e cível, bem como judiciais, a fim de apurar a materialidade e a autoria dos fatos penais que vierem a ser tipificados e os ilícitos civis e administrativos apontados; o oferecimento de denúncia criminal, em face da conduta possivelmente antijurídica dos envolvidos, para que seja promovida a respectiva e necessária ação penal que os fatos reclamam e a abertura de inquérito civil administrativo, a fim de apurar responsabilidades civis e políticas pela eventual prática de atos de improbidade administrativa pelos envolvidos.

Fonte: Brasil 247.