sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Bolsonaro avança sobre Nordeste, onde quase 60% das famílias receberam auxílio-emergencial

Socorro financeiro pago pelo Governo Federal chegou a 55,3% famílias potiguares, o menor percentual da região Nordeste. No Maranhão, 65,8% da população acessaram o benefício.


Por Rafael Duarte, da agência Saiba Mais. 

Quase 60% das famílias nordestinas acessaram o auxílio-emergencial no mês de julho. O benefício, que varia de R$ 600 a R$ 1,2 mil, é um socorro financeiro aprovado pelo Congresso Nacional para os trabalhadores autônomos e desempregados impossibilitados de trabalhar durante a pandemia.

O Rio Grande do Norte foi o estado da região onde menos famílias acessaram o benefício. Ainda assim, 55,3% dos lares tiveram algum parente que recebeu o auxílio, uma renda média de R$ 925.

Na outra ponta está o Maranhão, onde 65,8% da população acessou a verba, com um rendimento médio de R$ 1.034 por família. Alagoas (62,8%), Piauí (61,7%), Bahia (59,8%), Ceará (58,8%), Pernambuco (57,9%), Paraíba (57,1%) e Sergipe (56,5%) completam a lista.

Na média geral do Nordeste, 59,8% das famílias tiveram contato com a verba por meio de algum familiar. Já em nível nacional, o auxílio chegou a 44,1% dos domicílios. O rendimento médio proveniente do benefício nos domicílios foi de R$ 896 em julho.

Proporcionalmente, a região Norte foi quem mais acessou a verba. Ao todo, 61,7% dos lares contaram com algum morador beneficiado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20) pela pesquisa nacional por Amostragem de Domicílios do IBGE voltada para dados sobre a Covid-19. Ao todo, 64 milhões de pessoas receberam as cinco parcelas.

Desde o início do pagamento do auxílio-emergencial, Jair Bolsonaro avançou sobre a região Nordeste. Em 25 de junho visitou o Ceará. Um mês depois, em 31 de julho, cumpriu agenda presencialmente na Bahia e no Piauí. Na segunda-feira, em 17 de agosto, esteve em Sergipe. E ainda participou em 13 de julho de uma videoconferência para a inauguração de uma obra em Alagoas, representado presencialmente pelo ministro do Desenvolvimento Regional, o potiguar Rogério Marinho. Nesta sexta-feira (21), Bolsonaro cumpre agenda em Mossoró e Ipanguaçu, interior do Rio Grande do Norte, e já prometeu “para os próximos dias” uma visita a Paraíba. Apenas Maranhão e Pernambuco ainda não têm datas confirmadas ou prometidas na agenda presidencial

Popularidade de Bolsonaro está a reboque do auxílio-emergencial

O auxílio-emergencial está sendo apontado como o principal motivo do aumento da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente entre a população mais pobre.

Segundo números apontados pelo Instituto DataFolha e divulgados em 14 de agosto, foi exatamente no período em que a população acessou o benefício que a rejeição ao presidente diminuiu e a aprovação ao Governo aumentou.

Nesta sexta-feira (21), Bolsonaro cumpre agenda no Rio Grande do Norte, onde estão previstas a entrega de 300 moradias e cinco veículos em Mossoró, além de poços de dessalinização, abertura de créditos e medidas de ampliação do acesso à internet em Ipanguaçu.

Embora venha capitalizando pessoalmente o pagamento do auxílio-emergencial, via Caixa Econômica Federal, Jair Bolsonaro se posicionou contra o pagamento no início e, quando recuou, defendeu que o valor máximo das parcelas chegasse a R$ 200.

Parlamentares de oposição na Câmara e no Senado se articularam para que a parcela mínima paga fosse de R$ 600 e R$ 1,2 mil, no caso de famílias chefiadas unicamente por mulheres.

Foto: Marco Corrêa / PR

Na primeira etapa do auxílio, estava previsto o pagamento de apenas três parcelas. Mais uma vez, Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes tentaram evitar a continuidade do repasse, mas o Congresso aprovou a continuidade dos repasses no mesmo valor por mais dois meses.

Jair Bolsonaro percebeu a relação direta entre o auxílio e sua popularidade. Uma ala do governo já defende que o pagamento seja mantido até que o ministério da Economia coloque em prática o Renda Brasil, que unificará programas de transferência de recursos federais substituindo o Bolsa-família, uma das marcas dos governos petistas.

Na quarta-feira (19), durante agenda no Palácio do Planalto, o presidente defendeu o pagamento “talvez até o final do ano” com uma redução no valor:

– Os 600 pesam muito para a União. Isso não é dinheiro do povo, porque não tá guardado, isso é endividamento. É isso mesmo? Tô falando certo? Acho que tô, né? [olhando para Paulo Guedes] Pra não me criticarem depois. E se o país se endivida demais, você acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então R$ 600 é muito. O Paulo Guedes… Alguém falou da Economia em R$ 200. Eu acho que é pouco. Mas dá para chegar num meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano — disse Bolsonaro.

Fonte: Jornalistas Livres

Herança de Moro: Mesmo com quarentena, Brasil tem alta de 6% em assassinatos

Reprodução


Em São Paulo, 498 pessoas foram mortas por PMs no primeiro semestre deste ano. O número é 20% maior em relação ao ano passado.

Dados do índice nacional de homicídios, criado pelo G1, apontam que o Brasil teve uma alta de 6% nos assassinatos no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. O aumento de mortes acontece mesmo em meio ao isolamento social durante a pandemia, que restringiu a circulação de pessoas nas ruas.

De acordo com o levantamento, foram registradas 22.680 mortes violentas em todo o país, contra 21.357 no mesmo período do ano passado. Portanto, 1.323 mortes a mais.

O Nordeste foi a região responsável por puxar o aumento de mortes do período. Os assassinatos na região cresceram 22,4% no semestre. Já nas outras três regiões – Norte, Centro-Oeste e Sudeste -, o número de assassinatos foi menor na comparação com o ano passado.

Em São Paulo, no entanto, chama atenção o aumento de mortes em decorrência de operação policial. De acordo com o Monitor de Violência, policiais militares do estado mataram 498 pessoas no primeiro semestre deste ano, contra 414 no mesmo período de 2019. O aumento chega a mais de 20%.

Fonte: Revista Fórum

EDUCAÇÃO: ADIADO Senado adia votação do Fundeb para a próxima terça-feira - Por Redação RBA

O Fundeb atualmente representa 63% do investimento público em educação básica

Votação dos vetos do presidente Bolsonaro pelo Congresso, que seguiu noite adentro, alterou a agenda do Senado.

São Paulo – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), adiou para a próxima terça-feira (25) a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 26/2020), que torna definitivo o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A votação, que estava na pauta de hoje (20), foi prejudicada pela avaliação dos vetos do presidente Jair Bolsonaro pelo Congresso. A expectativa é que a proposta seja promulgada na quarta (26), pelas Mesas da Câmara e do Senado.

Os senadores vão analisar o mesmo texto aprovado no último dia 21 na Câmara, de autoria da relatora deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). O relator no Senado, senador Flavio Arns (Rede-PR), não fez alterações.

O Fundeb atualmente representa 63% do investimento público em educação básica. Sem o fundo, estima-se que os valores mínimos de aplicação em educação girariam em torno de R$ 500 por aluno/ano nos municípios mais pobres do Brasil. Esse investimento corresponde a de R$ 3,6 mil. Com a PEC, o valor deverá ser ampliado em até 50% até 2026, podendo alcançar o valor de R$ 5,5 mil.

Sem um novo Fundeb, a educação pública será duramente atingida. Os alunos de escolas da região Nordeste seriam os mais prejudicada, uma vez que 98% dos municípios perderiam recursos. Na região Norte, 93% das cidades também deixariam de receber investimentos, seguindo-se o Centro-Oeste (57%), Sul (50%) e o Sudeste (56%).

Fonte: Rede Brasil Atual

Bannon e a extrema direita que rouba: filhos de Bolsonaro também serão presos? Por Moisés Mendes - Rede Brasil Atual

Publicado por
 Moisés Mendes

Muitos acreditam que Bolsonaro não teria existido como candidato viável se os seus garotos, em especial Carluxo, não tivessem sido treinados de acordo com os métodos sujos criados por Steve Bannon.

Bolsonaro só existe porque, mesmo já sendo um farsante, foi potencializado como produto da direita pelas mentiras e fraudes criadas sob a orientação do americano.

Pois Bannon foi preso (e já foi solto) como ladrão, e não como manipulador de informações. Há uma certa frustração, porque se esperava que Bannon fosse flagrado como o inventor do sistema fascista de produção de desinformação e difamação em escala mundial nas redes sociais e no WhatsApp.

Bannon deveria ser pego como o sujeito que disseminou práticas mafiosas, que acabaram por sustentar, a partir do mundo virtual, com todo tipo de troca de informações, a ascensão de figuras como Trump e Bolsonaro.

O fascismo internacional deve muito a Bannon. Mas não foi desta vez que pegaram o marqueteiro por seus crimes como manipulador de medos e ignorâncias e guru número 1 da extrema direita.

Como processado, ele é apenas mais um ladrão. Foi preso porque roubou dos próprios republicanos o dinheiro que prometia usar na construção do muro na fronteira com o México.

No Brasil, pode acontecer o mesmo? Os filhos de Bolsonaro podem ser presos um dia, não só pela organização da máquina de fake news, mas pelos mesmos motivos que levarão Bannon para a cadeia?

Os garotos podem ser encarcerados não só pelas rachadinhas e pela lavagem de dinheiro com milicianos e com lojas de chocolate, mas porque a fábrica de mentiras, inspirada no modelo Bannon, foi montada com dinheiro público da campanha eleitoral e, depois, com recursos do próprio governo? Será que isso pode acontecer?

Os garotos poderão ser enquadrados como manipuladores de notícias falsas e também como ladrões? Está provado que o Gabinete do Ódio funcionava (não funciona mais?) dentro do Planalto, sob o comando de Carluxo, com equipamentos, gente e recursos públicos.

O Gabinete rouba o dinheiro que é meu, teu, nosso. Para difamar e fabricar ódio e mentira.

A CPMI que investiga as fake news está parada, e no Supremo o inquérito sobre os crimes nessa área não produz nenhuma informação nova desde as ordens de busca a apreensão cumpridas no dia 27 de maio contra 29 suspeitos.

Entre os 29 visitados pela Polícia Federal estavam Sara Winter, Roberto Jefferson, Luciano Hang e o blogueiro Alan dos Santos.

Muitos deles, financiados com anúncios pagos por estatais e verbas liberadas por ordem do gabinete de comunicação de Bolsonaro, continuam agindo da mesma forma, talvez apenas com menos intensidade. Com exceção de Sara, que está cada vez mais ativa.

O benefício da prisão de Bannon para os brasileiros pode ser indireto, com o abalo na imagem de Trump e a contribuição para sua derrota nas eleições. Parece pouco.

A Folha informou ontem que Bolsonaro passa a ser conhecido no Nordeste como o novo pai dos pobres, uma fama recente, por causa do auxílio emergencial, que se junta a outra fama antiga, essa como “pai de corrupto”.

Foi o que a Folha informou em manchete: Bolsonaro é famoso entre os nordestinos como pai de filhos corruptos. Todos, pai e filhos, até agora impunes.

Os americanos demoram, mas uma hora se livram de estorvos para a própria direita. Bannon não era um estrategista político do ultraconservadorismo sem escrúpulos, era um gângester. É o que a extrema direita brasileira mais tem.


PS: Uma das possibilidades de Bannon atenuar sua pena é entregar outros extremistas corruptos. Claro que, no caso, interessa à Justiça americana os corruptos de lá. Mas há também os de cá, conectados a Bannon. A família Bolsonaro é praticamente sócia do movimento ideológico liderado por Bannon. Ou alguém acha que o guru extremistas, que apareceu ontem bronzeado e cabeludo ontem, ajudou Bolsonaro apenas porque estava preocupado com o povo da Venezuela? Tem dinheiro envolvido.

Fonte:RedeBrasilAtual(https://www.diariodocentrodomundo.com.br/bannon-e-a-extrema-direita-que-rouba-filhos-de-bolsonaro-tambem-serao-presos-por-moises-mendes/)

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Para discutirmos a volta às aulas

Braga Netto é diagnosticado com Covid-19

Brazil's Chief of Staff Minister Walter Souza Braga Netto gestures during a ceremony at the Planalto Palace, amid coronavirus disease (COVID-19) outbreak, in Brasilia, Brazil, April 7, 2020. REUTERS/Adriano Machado

O ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, está com coronavírus. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (02).

Em nota, a Casa Civil afirma que o ministro passa bem e não apresenta sintomas. Braga Netto ficará isolado até que teste negativo, mas seguirá trabalhando de forma remota.

Além de Braga Netto, outros seis ministros foram diagnosticados com Covid-19. Onyx Lorenzoni, da Cidadania, Milton Ribeiro, da Educação, Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, Wagner Rosário, Controladoria-Geral da União.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também foi infectado pelo novo coronavírus, mas já testou negativo e está curado. Na última semana, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, divulgou que estava com Covid-19.

No total, o Brasil já tem mais de 2,7 milhões de infectados pelo novo coronavírus e 94 mil mortes pela doença.

Fonte: Yahoo

C/ pontodevistaonline.com.br

PNTV- Forró Diprimera live Solidaria 31/07/2020





Fonte: PNTV -Forró Diprimeira Live

A capacidade para a ponderação e diálogo do próximo gestor

Advogado - Dr. EVANDRO BORGES
Em uma sociedade democrática e plural é preciso um gestor com uma marca de ponderação e capacidade de diálogo, escute as várias dimensões, que seja experimentado, que não se coloque apenas no seu lado, de forma individual ou partidária, mas que consiga ir a frente, forme coalizões e consórcios, interagindo com todos os segmentos, classes sociais, instituições e corporações dentro da complexidade dos desafios.
 
Em Natal os desafios estão na ordem do dia, fortalecer o turismo e todos os segmentos da cadeia produtiva com um bom planejamento municipal articulado com a Região Metropolitana e polos turísticos do Estado, afinal, Natal contínua sendo a porta de entrada, que se der ênfase as belezas naturais e ao lazer, como também, a História, a cultura, a gastronomia e as nossas especificidades.
 
Falta um Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região Metropolitana e em decorrência os projetos, que envolvam os Municípios e o Governo do Estado, instituições para participarem não faltam, e o que está ausente é um gestor com capacidade de liderar, que realize a concertação, e não fique pensando apenas na próxima eleição com o intuito de maquiar sem fazer o enfrentamento dos desafios.
 
Um dos exemplos de má condução consiste no Plano Diretor em elaboração, que não consegue chegar a Câmara Municipal, claramente representado por poucos segmentos, notadamente da construção civil e imobiliário, quando a sociedade espera um Plano com capacidade desenvolvimentista em todas as dimensões e que proporcione para os munícipes qualidade de vida com inclusão social e dignidade humana.
 
As questões trabalhistas da administração com servidores, professores e das relações com o serviço público de transporte com os motoristas precisa aproveitar a data base e promover a negociação, e não fugir das mesas para buscar soluções, tornando as relações de trabalho uma “briga de gato e rato”, não pode ser dado esta espécie de tratamento. Ao novo gestor cabe com paciência e ponderação efetuar o diálogo de forma transparente, pois interessa a toda sociedade.
 
O eixo do patrimônio histórico Cidade Alta e Ribeira precisa do envolvimento de muitos setores, podendo ser ressaltados, o comercio, a cultura, urbanistas, segurança, mobilidade e a cidadania para a valorização adequada geradora de vivências, saberes, conhecimento, oportunidades e trabalho. E neste contexto, o Alecrim merece uma proposta com diferencial, que não pode ser surpreendida com um projeto de gabinete fechado contratado a uma empresa, devendo ser levado em conta a informalidade, uma vez que cada vez mais, o exacerbado neoliberalismo empurra a população para esta condição.
 
Moradia, saneamento em todos os seus componentes, mobilidade incluindo portos e o aeroporto, comércio, serviços, educação, saúde, vulnerabilidades sociais, as praias urbanas, o equilíbrio de todas as regiões e ambientais, formam um corolário que aponta todo este contexto para a escolha de um gestor capaz, agregador, com o perfil na capacidade do diálogo e afeito a tolerância e a liderança com bases democráticas. 

Fonte: Potiguar Notícias