terça-feira, 30 de junho de 2015

PEC 171: estudantes denunciam manobra para impedir que movimentos acompanhem votação

O centro da capital federal é cenário de mais uma injustiça contra os jovens no país. Estudantes de vários movimentos estudantis como UNE, Ubes, UJS e Anel estão mobilizados para acompanhar a votação da proposta que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos ( PEC 171/93). Mesmo com liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que autoriza a entrada dos estudantes nas galerias do Plenário e nos corredores da Casa, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não permitiu, até o momento, que as 60 pessoas autorizadas pela liminar entrem para acompanhar a votação.
A líder do PCdoB, Jandira Feghali, criticou a decisão de Cunha. "Está errada a posição dele. Há um habeas corpus que permite a entrada dos estudantes e o presidente só quer liberar com senha da Casa", denunciou a deputada. Feghali informou que vai entrar em contato com o STF para buscar uma forma de fazer valer a liminar, assinada pela ministra Cármen Lúcia.
Para a presidente da UNE, Carina Vitral, essa é uma clara manobra para impedir os que são contra a redução da maioridade penal de se manifestarem. "Temos um habeas corpus que não está sendo cumprido. Enquanto isso, pessoas que apoiam a redução podem andar livremente pela Casa. Quem está usando a camiseta (com frases de apoio ao projeto), pode entrar. Enquanto eu não posso nem passar para o outro lado", disse a líder estudantil se referindo ao Salão Verde da Câmara, que dá acesso ao Plenário.
Matheus Weber, diretor da UNE, defendeu o cumprimento da liminar do Supremo e afirmou que os estudantes querem sensibilizar os parlamentares sobre os prejuízos com a redução da idade penal. "Queremos entrar no Plenário e mostrar que a juventude está organizada contra a redução. Países que reduziram a idade penal estão voltando atrás porque viram que isso não deu certo para diminuição da violência. Lugar de jovens é na escola e não em cadeias".
Mobilização
Dentro e fora do Congresso estudantes falam palavras de ordem como "O Cunha é ditador", "Fascistas não passarão" e "Oh Cunha, vê se não esquece, tem liminar do STF".
Pela manhã, cerca de três mil pessoas fizeram uma caminhada que saiu da Biblioteca Nacional até a Esplanada dos Ministérios. Os integrantes dos movimentos, que estão acampados desde ontem na capital federal, permanecerão mobilizados para tentar impedir a votação da matéria.
Em entrevista à imprensa há pouco, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha ( PMDB-RJ ), alegou restrição à entrada dos estudantes na Casa por considerar um "clima de confusão". "Neste clima de confusão restringimos este espaço aos deputados e senadores. Aqui é um espaço dos deputados [se referindo ao Salão Verde]. Não podemos deixar que eles sejam constrangidos", disse Cunha.
Sobre a liminar do STF, o presidente da Câmara disse que não está descumprindo a decisão pois ela determina o acesso apenas às galerias do Plenário e que isto está sendo respeitado. 
Matheus Weber, da UNE, contradiz Cunha e denuncia que estão sendo barradas as pessoas contrárias à PEC: "Só vimos entrar nas galerias do Plenário pessoas que são a favor da redução".
"É um absurdo o que está acontecendo aqui. Estão nos impedindo de fazer uma manifestação pacífica", criticou Thaís Lopes, do movimento Amanhecer Contra a Redução, criado exclusivamente para lutar contra a aprovação da PEC 171.
Os manifestantes permanecem mobilizados em várias partes da Câmara dos Deputados.  A maior parte se encontra no gramado em frente ao Congresso Nacional.
Nesse momento, os deputados se preparam para o início da sessão plenária, que, segundo Cunha, vai se prolongar até depois das 23 horas. 
De Brasília,
Daiana Lima - Portal CTB

LAMENTÁVEL: RN tem 4ª maior taxa de homicídios entre jovens de 16 e 17 anos no Brasil

O Rio Grande do Norte tem, proporcionalmente, a quarta maior taxa de mortes de adolescentes entre 16 e 17 anos no Brasil. Os dados, referentes ao ano de 2013, são do Mapa da Violência 2015, divulgado nesta terça-feira (30), e mostram também que o estado teve aumento de 560% na taxa de homicídios nesta faixa etária.

De acordo com o levantamento, o Brasil teve 3.749 homicídios de jovens entre 16 e 17 anos em 2013, o que corresponde a uma taxa de 54,1 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. No Nordeste, o número de homicídios de jovens dessa faixa etária no mesmo ano foi de 1.588, o que corresponde a 76 mortes para cada 100 mil habitantes. O Rio Grande do Norte está bem à frente da média nacional e da região.

Com 117 homicídios em que as vítimas foram jovens entre 16 e 17 anos, o estado teve taxa de 98,1 mortes por cada 100 mil habitantes em 2013. A proporção só é inferior à de Alagoas (147,0), Espírito Santo (140,6) e Ceará (108,0). Os números assustam ainda mais quando se mostra a evolução dos dados referentes à criminalidade.
Tribuna do Norte

Gilv@n Vi@n@

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Zeca Camargo se desculpa com fãs de Cristiano Araújo e erra nome de cantor




"Gostaria de talvez me desculpar com quem, talvez, possa ter se sentido ofendido", disse durante o 'Vídeo Show' em relação a crônica sobre a morte do sertanejo


O apresentador Zeca Camargo aproveitou a participação no programa Vídeo Show, nesta segunda-feira (29/6), para se desculpar pela crônica sobre a comoção da morte do cantor Cristiano Araújo veiculada no Jornal das Dez, na Globo News. 

"Gostaria de talvez me desculpar com quem, talvez, possa ter se sentido ofendido", disse o jornalista durante a participação no programa. No entanto, o apresentador ainda errou o nome do cantor, assim como fez Fátima Bernardes na atração Encontro, no dia da morte. "Gostaria de deixar claro que tenho a  maior admiração pelo Cristiano Ronaldo (sic) que não está mais com a gente", afirmou.

O pedido de desculpas ocorre no mesmo dia em que Zeca Camargo se tornou motivo de piada e críticas na internet por conta das declarações.



Na crônica, Zeca afirmou que "de uma hora para outra, fãs e pessoas que não tinham ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o abraço coletivo". O sertanejo e a namorada dele, Allana Moraes, morreram na última quarta-feira (24/6), vítimas de um grave acidente de carro na BR-153, em Goiás.

As declarações pegaram mal e tanto fãs quanto amigos do cantor se manifestaram pelas redes sociais. O sertanejo Eduardo Costa foi um deles, que classificou as palavras de Zeca Camargo como preconceituosas.

Fonte> Correio Braziliense

Marieta Severa deixa Faustão com a cara no chão em programa ao vivo na Globo


"País caminhou muito. Tem uma coisa importante: a inclusão social, a luta contra a desigualdade"


Em participação no ‘Domingão do Faustão’,na TV Globo, neste domingo (28/6)a atriz Marieta Severo surpreendeu ao discordar ao vivo do apresentador. Em meio a uma homenagem, Faustão disse “sermos o país da desesperança”. A atriz disparou: "O país caminhou muito. Pra mim, tem uma coisa muito importante: a inclusão social, a luta contra a desigualdade. A gente teve muito isso nos últimos anos. Estamos numa crise, mas vamos sair dela".

Recentemente, Marieta, também se posicionou contra a redução da maioridade penal em entrevista ao Jornal O Globo e se confessou chocada com o que chamou de retrocesso nas conquistas de sua geração: “Sou contra a redução da maioridade penal e contra muita coisa que está em evidência e que, para a minha geração, é chocante. Eu sou da década de 1960, do feminismo, da liberdade sexual, das igualdades todas”. Veja o vídeo. Abaixo!

Fonte> Aposentado Invocado

Marieta Severo dá uma pedalada no reaça do Faustão

sexta-feira, 26 de junho de 2015

NOVA CRUZ/RN: PROGRAMA A VOZ DO TRABALHADOR - RADIO TALISMÃ - TODAS AS SEXTAS, 13H

 Radialista e coordenador do Programa, Eduardo Vasconcelos nos estúdios da Talismã - Escritório - Nova Cruz/RN

Hoje, 26 o Programa A Voz do Trabalhador, programa esse que vai ao AR todas as sextas-feiras, ás 13 horas ás 13:30 na Rádio Talismã, tem como coordenador do programa, o radialista Eduardo Vasconcelos.

O programa hoje teve como temas principais a realização da Assembleia Geral Extraordinária ocorrida ontem pela manhã na sede do sindicato, cuja ordem do dia, foi: Contribuição Social dos Aposentados e Beneficiários da Previdência Social em 2% (dois por cento) do valor mensal, em favor do sindicato; Dois: Aprovação do Convênio e Sistema de Colhimento efetuado pela CONTAG/FETARN e Autarquia Federal – INSS, de repasses mensais e por último o item três: Autorização para o Desconto em favor da FETARN e CONTAG das Contribuições Sociais dos Beneficiários da Previdência Social pelo Sistema Adotado, inclusive taxas e tarifas administrativas, que foram aprovadas pela assembleia.

Outro ponto importante falado hoje, foi sobre as Eleições do Sindicato, que ocorrerá no próximo dia 05 de julho de 2015, da 8h ás 16 horas em vários locais de votação, concorrendo duas chapas: Chapa 1 - Presidente: Luiz Antonio de Oliveira e Chapa 2: Thiago Vicente da Fonseca, afirmando em seguida que toda a estrutura já está montada, inclusive com novos locais de votação, que são: Lagoa Verde; Lagoa Limpa; Primeira Lagoa, entre outras, facilitando o acesso do homem do campo que é associado e está apto a votar.

O presidente da Junta Governativa e Eleitoral, Alisson Alves da Silva, também reforçou para que todos os associados em dia com o sindicato votasse, exercendo o seu direito de eleger pessoas comprometidas com o avanço e desenvolvimento do sindicato, defendendo sem o trabalhador.

Eduardo Vasconcelos conclamou a todos os trabalhadores e trabalhadoras rurais em dia com o seu sindicato, ou seja, aptos a votarem, que exerçam a sua cidadania, elegendo que tem trabalhado em prol do Homem do Campo e que apresentem melhores propostas., finalizou, Eduardo.

No final do programa, Eduardo Vasconcelos mandou recado para as comunidade do Juriti e Xique Xique, que nos próximos finais de semana estará se reunindo com eles em torno da legalização das associações locais, seja de produtores, seja de cultura e esporte.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

JUVENTUDE REALIZA INTERVENÇÃO CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NA VIRADA CULTURAL

Grupo levou faixa para protestar durante shows neste fim de semana em São Paulo
Após show do rapper Emicida marcado por inflamado discurso contra o ódio religioso no palco Júlio Prestes, realizado neste domingo (21) durante a Virada Cultural, o grupo Juventude às Ruas estendeu uma imensa faixa contra a redução da maioridade penal.
De acordo com Guilherme Kranz, participante do movimento, a faixa era para o show do cantor Caetano Veloso, mas felizmente casou com o do rapper. “A intenção era que fosse para o show do Caetano, mas que bom que combinou com o show do Emicida”, afirmou.
A faixa com a frase “O Haiti é aqui! Às ruas contra a redução da maioridade penal” podia ser vista por quase todo o público que aguardava o início do show do baiano, Caetano Veloso.
O objetivo era chamar a atenção do público presente para mostrar o retrocesso que a redução da maioridade penal que está prevista para ser votada na próxima terça-feira (30) no Plenário da Câmara dos Deputados, representa para a sociedade, principalmente para aqueles que compõem a periferia. “Queremos disputar a atenção das pessoas já que a redução da maioridade penal representa um retrocesso que afeta principalmente os jovens da periferia e os negros”, disse Guilherme.

RAPPERS SE MANIFESTAM CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

“Eu sou contra a redução da maioridade penal. Se voltar 15 anos, eu também estava nessa mesma situação. E eu ainda sou esse quadro que a polícia considera suspeito”, disse o rapper Rico Dalasam à Folha de S. Paulo.
“Isso afeta a autoestima das pessoas de onde eu venho e impede que elas frequentem essa parte da cidade.” Principal atração do palco Leôncio de Carvalho, perto da avenida Paulista, Rico Dalasam, alter ego de Jefferson Ricardo da Silva, 25, abriu o “fervo”, como chamou seu show no Dia da Música, com o hit “Não Posso Esperar”, às 15:15 deste domingo (21).
O rapper apresentou músicas de seu primeiro álbum, “Modo Diverso”, para mais de 200 pessoas. “Tá esquentando, antes tinham umas nove pessoas”, riu o cantor, quando o público começou a se aproximar.
Com a convidada Karol de Souza, Rico cantou “No Caminho do Bem”, single da rapper curitibana, e “Aceite-C”. “Adolescente de 16 anos tem que beijar na boca, e não parar na cadeia. Contra a redução da maioridade penal”, disse Karol, entre uma música e outra.
No repertório, o rapper cantou sua versão de “A Fórmula Mágica da Paz”, composição dos Racionais Mc’s. “Ela é de 1997, mas parece que é de hoje, né?”
Morador de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, negro e homossexual assumido, Dalasam ficou conhecido por suas letras autobiográficas.
“A gente tá cantando no mesmo horário que o Emicida, então qualquer cem pessoas que vêm já é uma vitória, [mostra que] o som tá chegando pra todo mundo”, disse o rapper, antes de pedir para a plateia se agrupar para uma foto.
Da Redação com informações da Folha de s. Paulo e UOL.

CPI DA VIOLÊNCIA CONTRA JOVENS NEGROS E POBRES ACONTECE NA ALESP

O objetivo é realizar propostas efetivas que acabem com o genocídio da juventude negra
Na segunda-feira (22), a CPI da Violência contra Jovens Negros e Pobres da Câmara dos Deputados realizou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) realizou audiência para ouvir a população paulistana, autoridades de segurança e os movimentos sociais organizados.
Durante a audiência foi entregue um documento da sociedade civil ao presidente da CPI, deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), com os dados coletados e o histórico das ações dos movimentos sociais ligados ao tema em São Paulo.
A audiência contou com a participação da UBES, União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) e diversos outros movimentos sociais. Além disso, os cantores Thaíde, Flávio Renegado e Leci Brandão também participaram das discussões.
De acordo com o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), a CPI foi constituída com objetivo de dar visibilidade para a maior tragédia que o Brasil vive nesse momento, que é o genocídio da juventude pobre e negra.
“O objetivo da CPI, quando abrimos para dialogar com a sociedade, é colher não só denúncias, não só depoimentos de famílias. Porque para nós, não adianta olhar as estatísticas, pessoas não são apenas números. Tem mãe, filhos e filhas, irmãos e irmãs por trás dos números analisados. O que queremos é colocar um pouco de vida no debate sobre a violência que acontece hoje no Brasil”, explicou Orlando.
Segundo aponta a CPI, a capital paulistana sofre com casos de chacinas envolvendo grupos de milícias que continuam sem solução. A esperança é que, ao final dos trabalhos, a CPI apresente um conjunto de propostas que, de forma efetiva, ajudem a mudar esta realidade.

ESTUDANTES PROTESTAM CONTRA A REDUÇÃO

Os estudantes aproveitaram a CPI para protestarem contra a redução da maioridade penal na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). “Dentro da ALESP, estendemos o bandeirão contra a redução da maioridade penal. Queremos mais escolas, menos cadeias. Queremos acesso a uma educação de qualidade, mais oportunidades e não o genocídio da juventude negra na periferia brasileira”, afirma a presidenta da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), Angela Meyer.

UBES CONVOCA: MARCHA CONTRA A REDUÇÃO TERÇA (30), EM BRASÍLIA

Estudantes pressionarão para barrar a PEC no plenário da Câmara
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas convoca todos a se somarem à marcha contra a redução na próxima terça-feira, dia 30 de junho, em Brasília (DF). O objetivo é pressionar os parlamentares contra a proposta de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos de idade, que será votada em primeiro turno no plenário da Câmara dos Deputados.
Para pressionar e impedir que a pauta avance, caravanas de estudantes sairão de diversos Estados do país para o ato. A concentração será às 8h, em frente ao Museu Nacional da capital federal, na Esplanada dos Ministérios.
“Estamos todos os dias indo até o gabinete de cada um dos deputados fazer essa disputa de ideias e mostrar o porquê da juventude ser contra a redução da maioridade penal, esclarecendo que o futuro está em jogo. Nossa expectativa é fazer com que essa pressão barre o retrocesso, barre a redução. Queremos mais políticas públicas para a juventude, mais escolas e menos cadeias”, declarou a presidenta da UBES, Bárbara Melo.
“A redução da maioridade penal, que foi vergonhosamente aprovada pela comissão especial que trata da matéria, é um retrocesso perigoso para um Brasil que ainda não transformou as bases sociais das crianças e adolescentes e que, simultaneamente, possui um dos piores modelos carcerários de todo o planeta”, explica a presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral.

STF GARANTE PRESENÇA DA UBES NA CÂMARA

Contra a postura restritiva do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do presidente da Comissão Especial, André Moura (PSC-SE), que impediu a participação dos movimentos sociais na votação da semana passada, o movimento estudantil entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e já garantiu que lideranças da UBES, UNE e ANPG acompanhem as discussões da proposta na terça-feira.
No documento, o movimento estudantil também denunciou que vêm sendo violentamente reprimido pelos agentes da Polícia Legislativa, sob ordens de Cunha e do presidente da Comissão Especial, que tentam calar manifestações que se oponham à redução da maioridade penal. Leia o documento na íntegra aqui: http://ow.ly/OE1qj.

SERVIÇO

O quê? Marcha em Brasília contra a redução da maioridade penal
Quando? 30 de Junho | Terça-feira às 8hs
Onde? Museu Nacional, Brasília – DF.

Fonte: UBES

STF garante aos estudantes direito de acompanhar votação da PEC da maioridade

Na segunda-feira (22), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, garantiu que representantes da UNE e da Ubes acompanhem na Câmara dos Deputados a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171) que trata da redução da maioridade penal. A votação está prevista para a próxima terça-feira (30). 
As entidades recorreram ao Supremo após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informar que não permitiria o acesso do público às galerias do plenário. De acordo com a decisão da ministra, a polícia legislativa poderá restringir o acesso a determinado número de pessoas, por razões de segurança, mas não poderá impedir os estudantes de entrarem na casa.
“Defiro parcialmente a liminar requerida, para assegurar aos pacientes o direito ao ingresso na Câmara dos Deputados, especificamente nos recintos abertos ao público para acompanhar as reuniões destinadas à discussão da PEC 171/1993, observadas as normas legais e regimentais e garantido o poder de polícia daquele órgão para se assegurar o regular andamento dos trabalhos daquela casa”, decidiu a ministra.
No último dia 10, a sessão da Comissão Especial que analisa a PEC da redução da maioridade penal foi marcada por tumulto entre parlamentares, jovens contrários à mudança e a polícia legislativa. Diante de insultos verbais entre deputados contra e a favor da proposta e da resistência dos jovens em deixar o plenário da comissão, os policiais legislativos usaram spray de pimenta contra os manifestantes.
Fonte: Portal da CTB

terça-feira, 23 de junho de 2015

CTB-RS e Federasul promovem manifestação e debate sobre terceirização

Na próxima quinta-feira, a Federasul e a CTB-RS promovem em Porto Alegre uma manifestação contra o PLC da terceirização, projeto que tramita no Senado Federal brasileiro.
Os participantes se concentrarão a partir das 11 horas na Federasul, no largo Visconde de Cairu, e sairão em caminhada até a Assembleia Legislativa, onde ocorrerá às 14 horas uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo senador Paulo Paim, para discutir o projeto de lei.
No dia seguinte, sexta-feira (26), a CTB-RS convida a todos para o evento Mundo do Trabalho em Debate, das 8hs às 12 hs, no City Hotel, centro da cidade.
Entre os palestrantes, a ministra do TST Delaíde Arantes, a vice-presidente do TRT-RS, Ana Luíza Kruse, e a presidenta da Abrat, Silvia Lopes Burmeister, que irão discutir, entre outros assuntos, os limites e possibilidades da terceirização e seu impacto na organização sindical e nos direitos trabalhistas.

Portal CTB - com informações da CTB-RS

MPF propõe ação de improbidade administrativa contra Agaciel Maia



O deputado distrital do PTC teria autorizado o pagamento de R$ 6,2 milhões em horas extras a cerca de 4 mil servidores de forma ilegal, em janeiro de 2009, quando era diretor-geral do Senado Federal


O Ministério Público Federal (MPF) propôs ação de improbidade administrativa contra o deputado distrital Agaciel Maia (PTC). De acordo com o órgão de Justiça, o parlamentar autorizou o pagamento de R$ 6,2 milhões em horas extras a cerca de 4 mil servidores de forma ilegal, em janeiro de 2009, quando era diretor-geral do Senado Federal.
Segundo o MPF, a ação é resultado de um inquérito civil instaurado a partir de constatação de indícios, como o suposto trabalho extra ter sido realizado durante o recesso parlamentar. Além disso, chamou a atenção o fato de a maioria dos servidores terem extrapolado a jornada exatamente em duas horas.


“Segundo consta nas referidas planilhas, nenhum dos quase 4 mil servidores do Senado Federal que declararam ter prestado jornada extraordinária teve registrados os horários de entrada e saída, sendo lançado no sistema apenas a informação quanto ao quantitativo de horas extras, em tese, trabalhadas”, detalha um dos trechos da ação. A ação civil pública é assinada pelos procuradores da República Douglas Kirchner, Hélio Ferreira Júnior e Ana Carolina Alves Roman.
A ação será analisada pela Justiça Federal em Brasília. O MPF pede que Agaciel Maia seja processado e pede como punição o ressarcimento integral do dano, a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano, proibição de contratar com o poder público e de receber benefício e incentivos fiscais. 
O deputado nega que tenha feito o pagamento de forma irregular e afirma que essa sequer era sua função no Senado. "Como servidor, não recebi essas horas extras. Também não fui eu quem autorizei esse pagamento, pois não era minha competência -- era da 1º Secretaria da Casa. Além disso, não era minha responsabilidade fiscalizar se as horas extras tinham sido cumpridas. Isso cabia aos gabinetes", argumenta. 
Segundo ele, na época da polêmica muitos senadores defenderam os pagamentos em discurso no plenário do órgão legislativo. “Muitos parlamentares, inclusive, responderam a essas questões, ainda em 2009. Era véspera de eleição para presidência do Senado e ele afirmaram que as pessoas estavam lá trabalhando, mesmo sendo recesso”
Fonte: Correio Braziliense

POLÍTICA - Dois bandidos, duas histórias.


Dois bandidos, duas histórias, “uma única convergência”   Autor: Fernando Brito

Vou tentar recompor pelo noticiário a acareação entre os ladrões Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef – o primeiro “arrependido” e o segundo “bandido profissional”, nas palavras do Dr. Sérgio Moro – durante de oito a “cerca de 10 horas” segundo as diferentes versões publicadas – em que estiveram juntos. 

Do Globo.com: “De acordo com ambas as defesas, o único “ponto de convergência” obtido na acareação foi com relação a um pagamento de propina feito pela Braskem ­ braço petroquímico da Odebrecht ­ para uma compra de nafta. Os outros oito pontos destacados para análise, segundo os advogados, terminaram com os delatores mantendo as versões originais das delações premiadas.” Veja-se como chegaram a esta convergência: “O advogado João Mestieri, que representa Paulo Roberto Costa, confirmou a convergência entre as versões. “No primeiro momento, o Paulo Roberto Costa disse que não participou disso, porque não se dava com o diretor­-presidente [da Braskem]. 

Aí começaram a rememorar uma série de questões para então chegar à admissão de que isso ocorreu”, afirmou.” Reparem que maravilha: Paulo Roberto Costa, responsável pelas refinarias que produzem e vendem nafta, dizia que “não participou disso” e quem lembrava tudo era Alberto Youssef, que provavelmente de nafta só conhece aquelas bolinhas que se colocava nas gavetas para espantar insetos. Como é que Paulo Roberto Costa “esqueceu” e depois “lembrou” do negócio? Seria um trocado? Muito ao contrário: a compra de nafta da Braskem à Petrobras monta a quase R$ 1 bilhão por mês. Com a “taxa de roubalheira” que dizem que era praticada – de um a três por cento, uma coisa indefinida que faz lembrar o bordão usado pelo Didi Mocó: “aí vareia, né,  doutor” – dá entre quase R$ 10 milhões e R$ 30 milhões por mês. Aos preços de hoje entre R$ 50 milhões e R$ 150 milhões por um contrato de seis meses, já que venda de nafta não é na base do “me dá aí um quilo e meio, bem pesado”. 

Amigo, será que você precisaria “rememorar uma série de questões” para lembrar de uma bolada destas? Mas o advogado de Costa se desculpa, na Folha:  “são coisas que aconteceram há cinco, sete anos. É possível que as pessoas se esqueçam de algum ponto.” Observe o tamanho, em reais,  o tamanho deste “algum ponto”. O fato de que essa é a questão que interessa agora para incriminar a Odebrecht, sócia da petroleira no controle da Braskem certamente não vem ao caso, não é? Vejamos outra questão abordada na tal acareação, narrada pelas matérias: 

“O ex-diretor da Petrobras disse que, em 2010, autorizou Youssef a fazer contribuições para as campanhas da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e do senador Humberto Costa (PT-PE), mas o doleiro afirma que não entregou dinheiro a eles.Segundo Youssef, é possível que Costa tenha se confundido e os repasses tenham sido feitos por outros operadores do esquema de corrupção”. 

(Folha) Bem, acusar Rosena Sarney até de roubar balinha de criança é algo que, em geral, todo mundo acredita. No papo de botequim, porque na Justiça tem de haver o pequeno detalhe de provas, ao menos testemunhais. Só há uma maneira de que os dois estejam dizendo a verdade: Costa mandou pagar e Youssef não pagou, embolsando o dinheiro. Se ambos pediram, como diz Costa, e não receberam, é obvio , iriam queixar-se e o ladrão-diretor daria ao menos um telefonema: “aí, turco, não mandei você dar?” Mas isso, diz um dos advogados de Youssef, é “bom”:  “A divergência mostra que não houve combinação de versões, então dá mais valor para a colaboração de cada um deles”.

 Certo doutor: um mandava, o outro obedecia; o um diz que mandou, o outro diz que não mandou e isso prova que os dois estão falando a verdade, certo? Já no Estadão: “Em relação a Paulo Bernardo, os delatores apontam o pagamento de R$ 1 milhão para a campanha de 2010 da ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR), que foi eleita senadora naquele ano. Bernardo, que é marido da senadora, fez a solicitação.Um dos pontos de divergência explicado foi o de quem efetivamente teria entregue os valores pedidos por Paulo Bernardo. 

O doleiro (disse?) não ter sido ele pessoalmente o efetivador das entregas.” Então quem foi? O “Careca”? O motoboy? “Um rapaz que trabalhava lá no escritório, que eu não lembro o nome”? Ou foi por Sedex? Quando comecei em jornal, um velho jornalista contava, divertido, que sua primeira apuração foi de um incêndio num prédio na Avenida Rio Branco. Voltou da cena, escreveu a matéria e o redator (que virou copydesk) sentiu falta da informação: “qual é o número do edifício?”. “Ih, não reparei”, respondeu o “foca”. “Então volta lá, desgraçado”… 

A Folha narra o clima ameno do encontro de Costa e Youssef: “Segundo os advogados dos dois delatores, não houve tensão durante a acareação. Apenas num determinado momento, de acordo com os advogados, os delatores trocaram farpas, como “Você não está lembrando direito”, e “Não, você é que não está”. Retiro o que disse sobre papo de botequim, porque no botequim isso faz diferença. 

Parecem mais duas senhoras dividindo implicâncias enquanto tricotam. Espremi as matérias para ver se saída mais alguma coisa de concreto de uma acareação-interrogatório que durou de oito a dez horas, mas não tem nada além, segundo os jornais. A história do dinheiro que Costa diz ter sido pedido por Palocci e Youssef “não deu tempo” de tratar. Marcaram outro chopinho para hoje, outro para amanhã e quem sabe, na quinta. Quem sabe, como no providencial caso Braskem-Odebrecht, até lá lembram ou seus advogados combinam algo? Ou terminam o casaquinho. Porque tem de prestar atenção: é um ponto meia, outro tricô. Não são iguais, mas formam um belo conjunto.

Fonte: Blog de um sem mídia

POLÍTICA - Como a turma deve ser de tucanos de alta plumagem, o assunto é escondido pelo PIG.

Crime de sonegação não é notícia


 Por Luís Humberto Rocha Carrijo, no site Outras Palavras: 

O escândalo do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais — Carf –, que pode superar 19 bilhões de reais, recebe uma cobertura muito acanhada da imprensa brasileira, apesar de sua magnitude e implicações de toda ordem. Dentro do ponto de vista jornalístico, não há nada que justifique um tratamento tão desinteressado e desatento por parte das redações. 

Ao contrário, os vultosos desvios de recursos da Receita, com a participação de personagens graúdos do PIB nacional (bancos e empresas, boa parte, grandes anunciantes), fundamentam os princípios do que é notícia, pelo menos em veículos que praticam jornalismo em sua mais ampla definição - corajoso e isento, dedicado a informar a população. Inúmeros fatos novos, que merecem uma investigação jornalística profunda, recebem, ao contrário, coberturas episódicas. 

A imprensa ignora que há o risco de a investigação não chegar a um resultado efetivo. Em operações de caráter semelhante, essa fase já teria resultado em prisões preventivas, por exemplo. A mídia ignora também a inexplicável morosidade do Poder Judiciário, que não autoriza medidas invasivas, a fim de levantar provas contra a corrupção. Dentro dos critérios puramente jornalísticos e de interesse da sociedade, o que diferem os escândalos de corrupção envolvendo políticos, como a Operação Lava Jato, daqueles que atingem apenas empresas, como a Operação Zelotes? 

A literatura de comunicação de massa é pródiga em episódios que mostram a imprensa interferindo até em resultados judiciais. Do outro lado da moeda, outros atores atuam com a intenção de esvaziar o “buzz” dos eventos. Há casos de a administração pública agir privando as redações de conteúdo sobre fatos, até levá-los ao esquecimento com a inanição de dados e novidades. 

No Brasil, é a ausência deliberada de notícias sobre certos temas, como sobre crimes tributários, que leva à inação da Justiça e à consequente impunidade dos envolvidos. Como não é incomodado pela imprensa, o Judiciário continua pouco comovido com o bilionário prejuízo causado por grandes empresas aos cofres públicos. A imprensa, com essa atitude, torna-se cúmplice e comete uma fraude contra sua audiência, tomando empresado a frase do proeminente jornalista 

Peter Oborne sobre a postura do Daily Telegraph em relação à cobertura noticiosa do Swissleaks. Enquanto na Suécia os jornais colocam a ética até mesmo acima das leis, no Brasil seus pares usam seu poder seletivo para cobrir fatos conforme interesses políticos e financeiros. A imprensa brasileira, nesse sentido, continua primitiva e longe dos ideais do que seja uma mídia livre e imparcial. 

O grave é que os veículos passam ao público a percepção de que são fiscais da sociedade, preocupados com o bem-estar e a lisura. Um ato sofisticado de cinismo. As redes sociais ainda estão longe de ter a força e a influência para mobilizar a sociedade em torno de assuntos áridos. 

A ação conjunta e contínua de veículos alternativos e blogs de contestação mostra-se, por enquanto, incapaz de provocar uma reação popular e em rede em condições de mudar o estado das coisas. A população reage na medida proporcional em que é vítima direta, aguda, constante, objetiva e simplificada da opressão e da carência. 

As pessoas, no Brasil, pobres de educação política e leitura, não conseguem fazer conexões tão distantes e complexas.Ou seja, se não está na grande imprensa, é como se não existisse. Por também serem “invisíveis” para a imprensa, sofrem do descaso público as parcelas mais vulneráveis da sociedade, que saem às ruas em movimentos reivindicatórios por acesso aos bens sociais. Mas como as mobilizações se dão na periferia, longe dos olhos da classe média e da elite, elas são ignoradas pela imprensa, deixando o Estado em situação confortável para manter seu desprezo pelas camadas populares.

Fonte> Blog de um sem mídia

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Todos os cantos e encantos do Brasil estão na Virada Cultural de São Paulo

11ª edição da Virada Cultural paulistana aconteceu sábado,(20) das 18h  às 18h do domingo (21). Muita música, teatro, atrações circenses, cinema exposições e gastronomia se espalham pela cidade. Os homenageados desta edição são a “rainha da música caipira” Inezita Barroso, os 50 anos da jovem guarda e 30 anos do axé. Os palcos ficaram pequenos para tantos talentos da MPB, do rap, do axé, do rock, samba, forró, choro e tudo o que traz a brasilidade no coração. O convênio com o Sesc se mantém e as atrações chegam a todos os bairros com isso.
Shows de todos os cantos para todos os gostos. Se apresentaram pelos palcos e ruas da capital paulista o grupo Monobloco, Daniela Mercury, Márcia Castro, Lenine, Vander Lee, Nando Reis, Tom Zé, Diana Pequeno, Hermeto Pascoal, Fafá de Belém, Erasmo Carlos, Daúde, Chico César, Ná Ozzeti, Lô Borges, Marina Lima, Otto, Karina Buhr, Marcelo Jeneci, Laura Lavieri, Ana Cañas, Jards Macalé, Ira!, Thiago Petit, Wilson das Neves, João Bosco, Gaby Amarantos, Os Paralamas do Sucesso, entre muitos outros. A festa foi coroada com show de Caetano Veloso no domingo às 18h.
Contra a redução da maioridade penal Caetano Veloso e Maria Gadú cantam Leãozinho, de Caetano

Na Viradinha muitas atrações para o público infantil com várias peças e espetáculo com o grupo Palavra Cantada. Também hauve feira de troca de livros, brincadeira de rua e karaokê na praça. Integrando o pacote de atrações, o 19º Cultura Inglesa Festival vai fazer parte das comemorações. Enfim, um programa imperdível para quem quer diversão de qualidade e de graça.
Acompanhe a programação completa pelo sitehttp://viradacultural.prefeitura.sp.gov.br/2015/
Por Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

CTB vence eleição no Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro

O Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro está de volta à categoria. Depois de décadas de domínio do clã Mata Roma, uma intervenção judicial possibilitou o que os trabalhadores comerciários tanto ansiavam: um pleito democrático para eleger a diretoria do sindicato.
O processo eleitoral aconteceu ao longo dessa quarta-feira (17) e, apesar de nenhum incidente nas urnas, foi marcado por tensão após mais de 200 capangas (mais de 20% com passagens pela polícia por roubo com arma, estelionato, tráfico e estupro, segundo informações da polícia de São Paulo) invadirem e depredarem a sede do sindicato na madrugada de quarta-feira.
Com todas urnas já apuradas, a Chapa 1 – A Hora da Mudança, apoiada pela CTB foi eleita para a direção do sindicato. A Chapa “A Hora da Mudança” conquistou 874 votos contra 44 votos da Chapa 2 e 143 votos da Chapa 3. "Esta é a primeira eleição democrática deste sindicato em 50 anos de domínio da família Mata Roma", afirma Ronaldo Leite, presidente da CTB-RJ. "Essa verdadeira dinastia submetia os interesses dos trabalhadores aos seus interesses particulares, por isso ocorreu a intervenção a favor dos trabalhadores. Para a CTB esta vitória significa a possibilidade de devolver o sindicato aos trabalhadores", acentua.
O presidente eleito do sindicato, o comerciário Márcio Ayer, trabalhador da Material de Construção Sangue Bom, declarou que a vitória da Chapa 1 representa a vontade dos trabalhadores em retomar para si o sindicato. "Essa importante vitória mostra que os trabalhadores estão em busca de mudanças para a categoria! Demonstra que os trabalhadores querem um sindicato de volta para construir um novo caminho! E essa é a nossa tarefa: a partir de agora, trabalhar incansavelmente por um novo rumo a essa entidade para que os comerciários do Rio de Janeiro possam ter um sindicato combativo e de luta".
Uma eleição histórica
A eleição do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro vai entrar para a história do movimento sindical brasileiro. O pleito acontece pela primeira vez no sindicato após a intervenção judicial que retirou a família Mata Roma da direção da entidade após quase 50 de muita corrupção, fraudes e nepotismo. Luizant Mata Roma assumiu sindicato como interventor nomeado pela ditadura militar em 1966 e ficou na direção da entidade até sua morte em 2006, quando Otto Mata Roma e a UGT passaram a controlar a entidade, transformando-a em uma verdadeira capitania hereditária sindical.
Ano passado, a Justiça do Trabalho nomeou um interventor para apurar as denuncias de corrupção que pairavam sobre a entidade e a auditoria feita nas contas da entidade revelou que Otton Mata Roma contratava seus parentes com salários que chegavam até R$ 23 mil (enquanto o salário da categoria não chega a R$ 1 mil). Outros diretores do sindicato ganhavam até R$ 60 mil com direito a cartão coorporativo com crédito ilimitado. As fraudes chegam a somar mais de R$ 100 milhões apenas nos últimos 5 anos.
A eleição da Chapa 1 – A Hora da Mudança significa o fim da dinastia Mata Roma à frente da entidade e um novo tempo para a categoria. A hora da mudança chegou para os comerciários! Um ato político pela abertura da caixa preta do sindicato se iniciou após o fim da apuração e marcou o início da nova era para os trabalhadores do comércio do Rio de Janeiro.
Portal CTB com CTB-RJ

Novo medicamento para artrite é produzido a partir de estudo brasileiro

Sebastião Cezar Radominski, chefe da especialidade de Reumatologia do CHC e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), participou da pesquisa para o desenvolvimento de um novo medicamento para a Artrite Reumatoide no Centro de Estudos em Reumatologia desde 2005. O pesquisador faz parte de um grupo de estudo sobre artrite reumatoide, que é integrado pelo Complexo Hospital de Clínicas da UFPR (CHC-UFPR), além de outros três centros de estudos do Brasil.
No momento, o medicamento aguarda incorporação na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) para uso na rede pública. A partir das pesquisas de Radominski, inclusive, o Ministério da Saúde já incorporou os medicamentos abatacepte, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe contra a artrite reumatoide na tabela SUS em 2013.
Gilv@n Vi@n@

Reforma política será votada em 2º turno na segunda semana de julho

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou sexta-feira (19) que pretende votar a reforma política (PEC 182/07) em segundo turno na segunda semana de julho. Ele disse que a primeira semana será dedicada à votação da proposta que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos de idade (PEC 171/93).
Cunha ressaltou que, depois de muitas tentativas em legislaturas anteriores, os deputados desta vez conseguiram concluir a votação em primeiro turno de uma proposta de emenda à Constituição sobre a reforma política, com dezenas de votações nominais sobre diferentes pontos.
Gilv@n Vi@n@

terça-feira, 16 de junho de 2015

Cunha ignora trabalho de Comissões, opinião de Conselhos e movimentos sociais

Estudantes prometem uma quarta-feira (17) de muita pressão com atos para barrar a redução da maioridade e contra financiamento empresarial de campanha  
Nesta quarta-feira (17) acontece a votação do relatório da comissão que discute a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. A comissão tem o prazo de 40 sessões para debater a medida, mas até agora realizou apenas metade das sessões e já pretende finalizar o relatório.
Não é de hoje que o trabalho das comissões vem sendo ignorados pela Câmara. Desde que assumiu a presidência da Casa — em fevereiro de 2015 —, Eduardo Cunha vem descartando as atividades realizadas pelas comissões especiais que ele próprio criou para debater assuntos polêmicos.
A primeira a contar com a intromissão de Cunha foi a comissão especial da reforma política. Apesar de emplacar aliados na presidência e na relatoria, Cunha não gostou do resultado que poderia sair do órgão e operou para que o colegiado terminasse os trabalhos sem aprovar o relatório final.
O resultado é a criação da uma reforma política conservadora que constitucionaliza o financiamento empresarial de campanha. Os deputados tem votado o tema de forma fatiada no plenário da Casa, conduzida de forma arbitrária pelo peemedebista e sem a menor participação popular.
“Este Congresso Nacional conservador foi eleito exatamente sobre os marcos desse sistema político, que é a prova de tudo que a gente fala, de que a diversidade do povo, em especial da juventude, está sub-representada nesses espaços”, afirmou a presidenta da UNE, Carina Vitral.
Já na comissão que discute a redução da maioridade penal de forma irregular, Cunha tem tentado costurar um acordo com o PSDB para fechar um texto final que encarcere definitivamente a juventude com a redução de 18 para 16 anos.
Deixando de lado a complexidade do tema o presidente da Câmara trata com revanchismo e limita o assunto a uma disputa entre partido e oposição.
A presidenta Dilma Rousseff já se posicionou contra qualquer tipo de alteração.

O apelo da sociedade civil organizada, Conselhos, OAB, Secretaria Nacional de Juventude, tampouco tem sido ouvidos. São anexados ao projeto PEC 171 vários documentos das entidades contra a medida, bem como posicionamentos em Audiências Públicas.
“A PEC 171, da redução da maioridade penal, é da década de 90, que eles tiraram do mofo e do pó para impor um retrocesso para a juventude, em tempos onde se discute o genocídio da juventude negra, num período em que a parcela de jovens dentro da sociedade é maior nos últimos anos. É uma derrota simbólica que a gente não pode viver. Vale tudo para barrar esse retrocesso”, afirmou a presidenta da UNE.
Os estudantes permanecem em luta no movimento #ocupebrasília desde a última quarta-feira (10), solicitando mais discussões sobre o tema antes da aprovação do relatório. “Faremos o que for preciso para barrar a redução da maioridade penal. Vamos recepcionar os deputados com cartazes e palavras de ordem para dizer que a juventude tem opinião e que é não a redução”, afirma a presidenta da UBES, Bárbara Melo.
PIPAÇO, BATALHA DE RUMAS E OFICINA DE CARTAZES CONTRA A REDUÇÃO
Uma série de ações nesta quarta-feira (17) manifestará o posicionamento da juventude contra a tentativa da Comissão Especial de votar arbitrariamente o relatório com parecer favorável à redução sem antes realizar o debate aprofundado do tema.
Cunha tenta acelerar a tramitação da PEC e votá-la em plenário no próximo dia 30. Os estudantes estão impedidos de participarem da sessão da comissão nesta quarta, que terá portas fechadas.
“Tanto o presidente da Comissão quanto o presidente da Câmara já informaram que o acesso à reunião será negado a qualquer pessoa, o que mostra o quanto o Congresso Nacional é antidemocrático. Amanhã nos concentraremos no Museu Nacional para fazer uma série de ações e mostrar que a juventude quer viver, os jovens de 16 anos querem outra perspectiva de vida. Vamos fazer pipaço, batalha de rimas e oficina de cartazes. Queremos ter acesso à educação, à cultura, ao lazer, vamos demarcar nossa opinião com essa manifestação”, explicou o diretor de Cultura da UBES, Wesley Machado.
Fonte> UNE