segunda-feira, 29 de maio de 2017

Nota da CSP-Conlutas: Manifestação histórica enfrenta violenta repressão; CSP-Conlutas defende Greve Geral de 48 horas





Nota pública da CSP-Conlutas

A manifestação ocorrida nesta quarta-feira (24) em Brasília foi histórica para o movimento dos trabalhadores brasileiros. As nove Centrais Sindicais, entre elas, a CSP-Conlutas, unificaram suas pautas contra as reformas trabalhista e da Previdência e o projeto de terceirização aprovado recentemente. Após a delação premiada da JBS que envolve o presidente Michel Temer e outros políticos, essas centrais também tiveram consenso em defender o “Fora Temer” no #OcupeBrasília.

Foram 150 mil vozes pedindo a queda de Temer nas ruas da capital federal. 150 mil vozes ecoando na Esplanada dos Ministérios o “Fora Temer”.

No noticiário do dia muito se alertou sobre “o vandalismo na manifestação”.  É importante reiterar que vândalos são os que desviam dinheiro público para seus próprios bolsos. Verbas que beneficiam saúde, educação, transporte e moradia da população. Vândalos são os que em troca de propina governam, legislam a serviços de grandes empresas. Vândalos são os que permitem uma sonegação da Previdência Social na casa dos 500 bilhões reais pelas mesmas grandes empresas e depois dizem que a aposentadoria pública não é sustentável no país, além disso, desviam mensalmente 30% dessas verbas para os cofres dos banqueiros, sob o pomposo nome de Desvinculação de Receitas da União (DRU).

A mídia alardeia o vandalismo no ato de Brasília. Mas queremos deixar claro, o que foi a covardia do governo estadual ao reprimir a manifestação? A Polícia Militar do Distrito Federal, comandada pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), revistou manifestantes no trajeto da Esplanada, bloqueou a entrada da Praça dos Três Poderes, e estava disposta a reprimir a qualquer respiro dos que participavam da marcha. E Temer não gostou de ouvir 150 mil vozes gritando na Esplanada para que ele caísse. Quando a repressão já estava instalada, o presidente, não satisfeito, decretou a “Garantia de Lei e de Ordem” em todo o Distrito Federal até o dia 31 de maio. Se valendo da Lei Complementar nº 97/1999 e do artigo 84 da Constituição Federal, colocou as Forças Armadas para reprimir brutalmente a manifestação.

Ao total 1300 militares do Exército, Marinha e Aeronáutica se posicionaram na Esplanada dos Ministérios. Um aparato de bombas de gás lacrimogêneo e gás pimenta, armas letais e cavalaria contra os manifestantes.

Esses manifestantes são trabalhadores que vieram de todo os estados brasileiros para mostrar sua indignação com o governo Temer e defender seus direitos trabalhistas e previdenciários.  São operários da construção civil, petroleiros, metalúrgicos, trabalhadores da educação e da saúde, químicos, servidores públicos das três esferas, trabalhadores dos Correios, têxteis, bancários, comerciários, papeleiros, metroviários, condutores, trabalhadores rurais, movimentos que lutam por moradia, por reforma agrária, pela demarcação das terras indígenas e quilombolas, juventude e os que lutam contra as opressões machista, racista e a LGTBfobia. Eram muitos os segmentos sociais que ocupavam as ruas de Brasília nesta manifestação histórica.

Uma repressão brutal. Inaceitável!

A CSP-Conlutas, uma das convocantes da manifestação de Brasília, se manteve por pelos menos 3 horas a mais resistindo aos ataques. A cada bomba jogada, os que estavam ali recuavam, correndo, se atropelando, procurando água, vinagre ou algo que pudesse amenizar aquela ardência desesperadora.

O que Temer e seus parceiros não contavam é que da mesma forma que os manifestantes corriam das bombas, voltavam em seguida mais determinados a resistir. A cada bomba, o “Fora Temer” voltava mais forte.

A CSP-Conlutas defenderá a imediata convocação de uma Greve Geral de 48 horas na próxima reunião das Centrais Sindicais que está para ser marcada nos próximos dias. Uma Greve Geral para barrar as reformas da Previdência e trabalhista, revogar o projeto de terceirização e derrubar o governo de Michel Temer.

Cobraremos os mortos na chacina do Pará
Assim como é inaceitável e precisa ser apurada com a punição dos responsáveis o assassinato de dez trabalhadores rurais nesta mesma quarta-feira (24) durante ação de despejo realizada por policiais militares e civis no município de Pau D’Arco, na região de Redenção, Sudeste do Pará. Cobraremos essas mortes.

CSP-Conlutas, 25 de maio de 2017

(Foto: Romerito Pontes)
Fonte: http://cspconlutas.org.br/

Um presidente agarrado ao poder

Por Saulo de Assis 
Na semana passada, a divulgação da conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer foi noticiada com destaque pela imprensa francesa. O diálogo, que implica o chefe do Planalto em denúncias de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa segundo inquérito aberto no STF (Supremo Tribunal Federal), foi objeto de mais de 20 publicações dos principais jornais do país.
Os principais diários franceses dedicaram sua cobertura para ressaltar o fato de o presidente se recusar a renunciar, apesar do clamor popular e da divulgação de diálogo comprometedor, fora da agenda oficial e com um empresário alvo de diversas operações da Polícia Federal desde 2016.
Em 20 de maio, a reportagem “Apesar de novo inquérito, presidente brasileiro se recusa a renunciar” do diário francês La Tribune destaca que, em meio  à “tempestade política” e aos “pedidos de toda parte” por sua renúncia, Michel Temer “continua a se agarrar ao poder”.
Questionando se a crise brasileira terá um dia seu fim, o jornal aponta que a base parlamentar de Temer está “mais dividia do que nunca”, e que, mesmo com “diversos pedidos de impeachment protocolados”, o presidente “se agarra a sua cadeira”. O jornal destaca ainda que o presidente foi alçado ao mais alto posto do governo brasileiro após a “controversa destituição” de Dilma Rousseff em 2016.
O jornal Les Echos destaca em 22 de maio que a delação de Joesley Batista agravou ainda mais a “paralisia provocada pela crise política”. Citando trechos de editorial do jornal O Globo, a publicação aponta ainda que Michel Temer foi abandonado pelo “influente grupo multimídia Globo, tradicionalmente próximo do poder”.
Na mesma data, o diário traçou ainda um perfil do presidente, destacando que, há um ano, o “obscuro Temer” era somente o vice-presidente de Dilma Rousseff, um “advogado centrista que representava poucos além de si mesmo” e que, “sem passar por uma eleição”, Temer conseguiu, por meio de uma manobra política, “se instalar na cadeira de sua chefe”.
Em uma terceira publicação na mesma edição, o Les Echos destaca o advento da delação premiada no Brasil, que “conheceu um grande sucesso” após a eclosão do “escândalo Petrobras”. Para a publicação, a delação premiada ocorre “quando um suspeito se sente acuado pela justiça, senta à mesa de negociações na esperança de conseguir uma redução de sua pena”.
Citando também o “controverso” processo que elevou Michel Temer à condição de chefe do Palácio do Planalto, o jornal Le Monde destacou na última sexta-feira (19) que, após um ano como presidente, a permanência de Michel Temer no cargo parece estar com os dias contados.
Segundo a publicação, um “período de incertezas” se instalará no Brasil dentro do campo político, seja até a conclusão de um possível processo de impeachment, que deverá durar “vários meses”, ou ainda por meio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em julgamento de ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer em razão do financiamento supostamente ilegal da campanha de 2014.
Para o jornal Le Figaro, a divulgação da conversa de Michel Temer com o empresário Joesley Batista caiu como uma bomba em Brasília, causando um “desastre” e derrubando os mercados financeiros. Na reportagem “O presidente do Brasil na berlinda”, publicada em 19 de maio, o diário destaca ainda que os pedidos para destituição do “impopular presidente” se multiplicaram depois que o teor da conversa entre Temer e Batista tornou-se público.
Em “Um país atormentado pela corrupção”, o jornal Le Parisien destacou em 21 de maio que o Brasil, que vem assistindo “atônito” aos desdobramentos da Operação Lava Jato desde 2014, continua a se “afundar” em uma “crise moral e política”, dessa vez com o escândalo envolvendo Joesley Batista e o presidente Michel Temer, que, segundo a publicação, “não cansa de repetir que não deixará seu cargo”, apesar de os pedidos por sua saída “se multiplicarem”.
Por fim, o diário Libération indicou em publicação do dia 19 de maio que um dos caminhos para a saída de Temer da Presidência da República é a possível cassação da chapa Dilma-Temer por suspeita de financiamento ilegal da campanha presidencial de 2014, ainda que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tenha “tentado fechar os olhos diante dos indícios de financiamento ilegal para evitar a instabilidade”.
Ainda conforme a publicação, caso a saída de Temer do Planalto seja efetivada, e novas eleições diretas possam ser realizadas com a aprovação de uma emenda na constituição, quem sairá beneficiado será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente líder nas pesquisas de intenção de voto.

Ainda que por vezes abordando diferentes aspectos do caos político pelo qual passa o Brasil neste momento, a imprensa francesa foi, de certa forma, uníssona ao deixar claro a contradição entre a gravidade das acusações e a recusa absoluta do presidente Michel Temer em deixar seu posto de presidente da república.
Em algumas publicações, nota-se ainda um certo clima de descrença no país, que, aos olhos do mundo, parece estar em meio a uma crise cada vez mais profunda, envolvendo quase a totalidade dos políticos brasileiros, denunciando a falência do regime político nacional e mostrando como podem ser promíscuas as relações entre o poder público e a iniciativa privada.
Quando até mesmo o presidente da república recebe na calada da noite um empresário investigado em sua residência oficial, e ainda sem que tal encontro esteja na agenda oficial, é sinal de que tais relações há muito tempo passaram do limite aceitável, deixando o país “atormentado”, como indicou o Le Parisien, todas as vezes que tais relações se tornam públicas. E seria ingenuidade dizer que mais casos como o que hoje assistimos “atônitos” não sejam notícia num futuro próximo nas capas de jornais do Brasil e do Mundo.
**
Saulo de Assis é jornalista e mestrando em Ciências da Informação e Comunicação pela Universidade Bordeaux Montaigne.

Prefeituras do RN ‘nadando’ em dinheiro

dinheiro_mao

Com a publicação dos extratos orçamentários referente ao primeiro quadrimestre de 2017, mostra uma realidade bem diferente da “choradeira” dos prefeitos que sempre alegam que falta recursos públicos para administrar, conforme dados abaixo de alguns Municípios do Rio Grande do Norte:
– Alexandria  –  R$ 10.840.644,69
– Apodi  –  R$ 18.606.111,18
– Bento Fernandes  –  R$ 4.924.662,12
– Bom Jesus  –  R$ 6.578.324,97
– Caraúbas  – R$ 11.383.916,32
– Encanto  –  R$ 4.676.480,85
– Florânia  –  R$ 10.840.644,69
– Itau  –  R$ 4.618.375,00
– Japi  –  R$ 4.281.802,78
– Jose da Penha  –  R$ 4.619.959,30
– Monte das Gameleiras  –  R$ 3.61203802
– Ouro Branco  –  R$ 4.668.975,12
– Pedro Avelino  –  R$ 5.019.727,49
– Pureza  –  R$ 6.369.731,26
– Santo Antonio  –  R$ 13.106.618,43
– São Fernando  –  R$ 3.291.961,77
– São Miguel  –  R$ 10.542.382,12
– São Tomé  –  R$ 6.874.801,92
– Senador Georgino Avelino  –  R$ 4.263.650,60
– Serra Negra do Norte  –  R$ 5.494.261,62
– Serrinha  –  R$ 5.364.113,75
– Sítio Novo  –  R$ 4.331.139,00
– Tangará  –  R$ 9.359.169,70
– Tenente Laurentino Cruz  –  R$ 4.847.823,52
– Tibau  –  R$ 13.115.411,62
– Vera Cruz  –  R$ 7.442.161,87
por Robson Pires

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Senado poderá votar na terça-feira PEC do foro privilegiado e seis MPs

A proposta de emenda à Constituição que acaba com o foro especial por prerrogativa de função (PEC 10/2013), conhecido como foro privilegiado, deve ser votada em segundo turno pelo Plenário do Senado a partir de terça-feira (30). Integram ainda a pauta seis medidas provisórias, entre elas a MP 764/2016 (PLV 6/2017), que autoriza a cobrança de preços diferentes para compras em dinheiro ou em cartão de crédito.
Como todas as MPs estão com prazo de tramitação vencido, enquanto não forem votadas a pauta ficará trancada para deliberação de projetos de lei. Propostas de emenda constitucional estão entre o conjunto restrito de matérias que não se sujeitam à regra de sobrestamento da pauta em decorrência de medidas provisórias vencidas.
A PEC 10/2013, do senador Alvaro Dias (PV-PR), também chamada de PEC do foro privilegiado, foi aprovada em primeiro turno no final de abril. Depois, o senador Roberto Rocha (PSB-MA) apresentou uma emenda ao texto que vem motivando polêmica sobre sua adequação. O que Rocha defende é a criação de varas federais especializadas para julgar as autoridades, com previsão de atender titulares de mais de 30 mil cargos.

Questão regimental

Os que desejam abreviar a decisão sobre a PEC afirmam que a alteração sugerida por Roberto Rocha equivale a uma emenda de conteúdo, não admissível em segundo turno de votação. Nessa fase, só caberiam emendas de redação, para melhoramentos no texto. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, poderá decidir unilateralmente sobre a aceitação da emenda ou encaminhar o processo de volta à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), para que o colegiado se manifeste sobre a questão.
Roberto Rocha nega interesse em atrasar a votação da matéria, que vem sendo acompanhada com grande interesse pela sociedade. Falando à Rádio Senado, ele disse que teve apenas a preocupação de aperfeiçoar o texto. Afirmou que, sem mais demora, o próprio Plenário poderá se manifestar sobre o mérito da emenda.
— Se o Senado não enfrentar o assunto, a Câmara vai ter que enfrentar e, infelizmente, a PEC vai ter que voltar para cá — comentou, lembrando que emendas na Casa revisora obrigam o retorno de matérias à Casa de origem para análise da modificação.

Apelo a Eunício

Alvaro Dias, que vem cobrando prioridade para a votação da PEC, sustenta que a emenda de Roberto Rocha não pode ser aceita para análise. Em Plenário, na última semana, ele apelou a Eunício por decisão que, na sua visão, seja coerente com o Regimento do Senado.
— Não há sequer um senador, uma senadora ou um assessor dessa Casa que não saiba que essa emenda é de mérito, que altera o conteúdo da proposta original. Então, eu creio que Vossa Excelência deveria devolver a emenda a seus autores, cumprindo o regimento — pediu.
Eunício respondeu então que a PEC 10/2013 ainda não foi votada por falta de quorum. Também afirmou que não deseja postergar o debate da matéria e criticou o teor de notícia na imprensa que atribuía a ele decisão de colocar a matéria numa “gaveta funda”. Ressaltou que a matéria vem sendo colocada em pauta, mas destacou o risco de derrubada se a chamada para votação for feita com baixa presença de senadores em Plenário. Para ser aprovada, uma PEC depende de 49 votos favoráveis.
— Eu não votarei porque não tenho interesse em derrubar a matéria. Não farei esse tipo de jogo e não colocarei nenhuma PEC [em votação] - mesmo a pedido de senador, mesmo que tenha requerimento – com apenas 50 votos no Plenário — justificou.

Estupro

Outras quatro propostas de emenda à Constituição estão na pauta do Plenário, entre elas a PEC 64/2016, pronta para votação final, que torna imprescritível o crime de estupro. Assim, independentemente de quanto tempo da ocorrência até a denúncia, o acusado terá de responder a processo criminal, podendo ser condenado mediante provas.
De autoria do senador Jorge Viana (PT-AC), o texto também inclui o estupro no rol dos delitos inafiançáveis. Desse modo, não será possível ao acusado pagar uma caução para aguardar o julgamento em liberdade.
Os municípios de pequeno porte são os beneficiários de outra proposta de emenda à Constituição, a PEC 77/2015, que trata da prestação de contas para esses entes. A matéria, de autoria do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), está pronta para ser votada em primeiro turno.
Estão igualmente prontas para decisão em primeiro turno as duas outras propostas de emenda à Constituição em pauta: a PEC 103/2015, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que permite o recesso parlamentar do meio do ano mesmo sem aprovação da Lei de Diretrizes orçamentárias; e a PEC 2/2017, de Eunício, que situa os Tribunais de Contas como órgãos permanentes e essenciais ao controle externo da administração pública.

Fim de prazo

As seis medidas provisórias agendadas para votação tramitam na forma de Projetos de Lei de Conversão (PLV), já que foram alteradas depois de chegarem ao Congresso. Todas estão com prazo de tramitação se aproximado do fim: se não forem aprovadas pelo Senado até a data de 1º de junho perderão a vigência.
O PLV 6/2017, oriundo da MPV 764/2016, autoriza a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado (dinheiro, cartão de débito e cartão de crédito). Já o PLV 7/2017, que decorre da MP 761/2016 altera o programa de que trata a Lei nº 13.189, de 19 de novembro de 2015, para denominá-lo Programa Seguro-Emprego e para prorrogar seu prazo de vigência.
Outro projeto de conversão de medida provisória que deve ser analisado é o PLV 8/2017, decorrente das alterações feitas na MP 767/2017. A medida altera a lei que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social (L. 8.213/1991), e a que dispõe sobre a reestruturação da composição remuneratória da carreira de perito médico previdenciário e da carreira de supervisor médico-pericial (L. 11.907/2009), e institui o Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade.
Também trancam a pauta o PLV 11/ 2017 (decorrente da MP 762/2016) e que altera a Lei nº 11.482/2007 para prorrogar o prazo de vigência da não incidência do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante -  previsto na Lei nº 9.432/1997Lei nº 9.432/1997; e Lei nº 10.893/2004; o PLV 12/2017 (derivado da MP759/2016) e que trata da regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização fundiária no âmbito da Amazônia Legal, além de instituir procedimentos para a alienação de imóveis da União; e o PLV 15/2017 (originado da MP 760/2016), que dispõe sobre a progressão na carreira dos militares da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, alterando a Lei nº 12.086/2009.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Promulgada lei que libera saque de contas inativas do FGTS


Está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (26) a Lei 13.446/2017, que permite o saque dos recursos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A nova lei resulta da Medida Provisória (MP) 763/2016, aprovada pela Câmara dos Deputados na terça-feira e pelo Senado na quinta-feira.
Como não sofreu alteração durante a análise no Congresso, a MP foi promulgada pelo presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira.
A medida beneficia trabalhadores que pediram demissão até 31 de dezembro de 2015 ou que não tenham conseguido sacar os recursos no caso de demissão por justa causa. Também aumenta a remuneração das contas individuais do fundo ao distribuir 50% do resultado obtido no exercício financeiro pelo uso dos recursos no financiamento de programas de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana.
A MP 763/2016 foi editada no final do ano passado, quando passou a valer, mas tinha que ser aprovada pelo Congresso até o dia 1º de junho para não perder a validade. Com a promulgação da lei, ficam assegurados os saques também para as pessoas nascidas entre setembro e dezembro. O saque para quem nasce entre setembro e novembro será liberado a partir de 16 de junho. Quem nasceu em dezembro poderá fazer o saque após o dia 14 de julho.
De acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal no dia 17 de maio, já foram pagos R$ 24,4 bilhões das contas inativas do FGTS no acumulado das três etapas de pagamento liberadas, entre 10 de março e 16 de maio, beneficiando quase 16 milhões de trabalhadores nascidos entre janeiro e agosto. Outras 15 milhões de pessoas em todo o país têm direitos ao saque das contas inativas do FGTS.
Para verificar se tem conta inativa e o saldo, o trabalhador deve utilizar o site: www.caixa.gov.br/contasinativas ou o 0800 726 2017 e 0800 726 0207.
Fonte Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quinta-feira, 25 de maio de 2017

CUT CELEBRA 'MAIOR MARCHA DA HISTÓRIA' E CONDENA REPRESSÃO DE TEMER


Em nota, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) estimou em 200 mil os manifestantes que foram às ruas em Brasília protestar contra as reformas do governo Temer e em defesa das eleições diretas e condenou a repressão violenta da Polícia Militar do Distrito Federal nesta quarta (24); "Temer se aproveitou disso para invocar as Forças Armadas para a defesa da 'ordem', lembrando os piores momentos da ditadura militar", critica a entidade.
247 - A Central Única dos Trabalhadores, maior central sindical do Brasil, condenou a repressão das manifestações desta quarta-feira (24), em Brasília, pelo governo Temer. Confira a íntegra da nota publicada pela CUT:
Maior Marcha da história
200 mil em Brasília por Nenhum direito a menos!
Fora Temer!
Diretas já!

O eixo monumental de Brasília foi tomado por 200 mil manifestantes que protestaram de forma pacífica contra as reformas trabalhista e da Previdência exigindo a retirada imediata das propostas do Congresso, recusaram o "golpe dentro do golpe" com eleição indireta de presidente, defenderam que a palavra tem que ser dada ao povo soberano em eleições diretas já!
A participação da CUT, em unidade com todas as centrais, foi importante para o sucesso do Ocupa Brasília.
Mas, quando o início da Marcha chegou próximo ao Congresso Nacional, o Estado mostrou sua falta de preparo para receber uma manifestação democrática e a polícia, mais uma vez, agiu de forma repressora como sempre faz em atos de trabalhadores e trabalhadoras, que hoje, em Brasília, exerciam seu legítimo direito de manifestação. Milhares de mulheres, homens, jovens e crianças foram recebidos com balas de borracha e gás lacrimogêneo.
Temer se aproveitou disso para invocar as Forças Armadas para a defesa da "ordem", lembrando os piores momentos da ditadura militar.
A CUT e as demais centrais não vão esmorecer na luta em defesa dos direitos e da democracia, devendo reunir-se para discutir a continuidade da luta e, continuando a tramitar as reformas, adotar o chamado a uma nova greve geral maior do que paralisou o Brasil em 28 de abril.

A luta continua
Nenhum direito a menos
Fora Temer
Diretas já

Fonte> CUT

quarta-feira, 24 de maio de 2017

MAIS DE 100 MIL FORAM A BRASÍLIA DIZER FORA TEMER E ELEIÇÕES DIRETAS JÁ!

 Enterro de um governo que nasceu morto!
 Centrais unidas na luta pelo povo brasileiro

 Força Sindical

 UGT
 Grande líder sindical, ZÉ MARIA ao lado da CONLUTAS/CSP


 CSP/CONLUTAS
 CUT
 NCST
 CTB


 CTB
 Ari - Marcineiros de SP
 CUT


 MILHARES DE TRABALHADORES OCUPARAM BRASÍLIA EM MAIS UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO - PASSEATA DOS MAIS DE CEM MIL!!!



 Eduardo Vasconcelos - Presidente do CPC/RN fala aos presentes ao MARCHA a Brasília

 EDUARDO VASCONCELOS - CPC/RN
 O Potiguar sindicalista, Devanilton da FUP fala aos manifestante, GRANDE LIDER SINDICAL E RESPEITADO POR TODOS, O RN CONHECE E O VALORIZA!


 Dedé Araújo - SINDIPETRO/RN presente a manifestação ao lado grandes mulheres de luta!

 "Enterro simbólico!" - Centro: RENE - SINTAEMA/SP, EDUARDO e outros líderes sindicais paulistas
 Delegação de SP - Marcineiros 

 Radialista e Presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos presente ao ATO dos TRABALHADORES,,, de fundo o Senador pelo Rio de Janeiro, Lindemberg Farias/PT
 MAIS DE 100 MIL PESSOAS EM BRASÍLIA NO FORA TEMER E ELEIÇÃO DIRETA JÁ!
Hoje (24) o movimento sindical entra para a história na promoção das maiores mobilizações de trabalhadores/as brasileiros/as! A união da centrais sindicais CTB, CUT, FORÇA SINDICAL, CONLUTAS, CSP, INTERSINDICAL, UGT, NOVA CENTRAL, entre outras fez com quer fosse registrado nas mentes dos participantes e observadores como a maior mobilização já registrada no país!  Mais de 100 mil pessoas foram a Brasília nesse dia glorioso dizer FORA TEMER e ELEIÇÃO DIRETA PARA PRESIDENTE!

Trabalhadores/as, entidades estudantes e a população se uniram e mostraram a força da união. Ficará na memória daqueles presentes e na mente daqueles que assistiram nas televisões de credibilidade, que por sinal são poucas.

Isso mostra que o Brasil rejeita não só as reformas que querem fazer, tirando direitos dos trabalhadores já adquiridos pela Constituição Brasileira, como também as mudanças na previdência social! Além das falcatruas que uma grande parte dos políticos vem fazendo dia a dia, mostrando a falta de ética, vergonha e de nenhum respeito com o povo brasileiro.

Mas a população brasileira é guerreira e não foge da raia e DIZ NÃO A TUDO ISSO!  Continuaremos lutando e denunciando as malvadezas que o atual governo/sistema vez fazendo com o POVO BRASILEIRO!

Iremos continuar firmes na luta para que em muito em breve alcançamos os nossos sonhos, por um BRASIL melhor e com liberdade para avançarmos nas transformações que o homem trabalhador e honesto querem fazer junto com todos aqueles que acredita em pais melhor, fraterno, humano, ético e sem desigualdades sociais.

Iremos mais quantas vezes necessários as ruas para mostrar a nossa insatisfação com as políticas adotadas no atual desgoverno.

BRASIL MOSTRA A TUA CARA!

As centrais sindicais agradecem a todos que de forma direta ou indireta que contribuíram para o sucesso da manifestação pacífica e o ocorrido foram fatos isolados, que não ferem os princípios do verdadeiro objetivo da manifestação, que é mostrar ao governo que o povo brasileiro não aceita tiradas de direitos daqueles que tanto lutaram para se ter um trabalho e salário digno e uma aposentadoria miníma para a sua sobrevivência.

Centrais participantes: CTB - CUT - NCST - UGT - FORÇA SINDICAL - CSP - CONLUTAS - INTERSINDICAL - CGTB - ENTIDADES ESTUDANTIS: UNE - UBES - CPC-RN, entre outras.