sábado, 30 de abril de 2016

Encerramento das Conferências Conjuntas reafirma a importância de avançar na luta pelos direitos humanos


29/04/2016
Após seis dias de debates e atividades para a construção de novas políticas públicas, foram encerradas nesta sexta-feira (29) as Conferências Conjuntas de Direitos Humanos, em Brasília. Na cerimônia de conclusão das atividades, a ministra das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, agradeceu o empenho de todos os participantes em debater de forma conjunta diversas temáticas, destacando como uma das principais conquistas a autorização do  uso do nome social de transexuais e travestis em todos os documentos oficiais da administração pública federal.
"Todos nós que passamos por processos de exclusão e discriminação sabemos o que é lutar por um direito e não alcançar. Você não precisa pertencer a um grupo para ser solidário e sentir na pele a dor que o outro sente e lutar pelo direito que o outro tem que ter, assim como o seu. Aqui, nessa conferência, foi um lugar de escuta, de fala de registro e de tomada de decisões. Quem faz a democracia caminhar e tenciona para que se concretize no estado de direito é a nossa população, é o cidadão. É uma causa, para uma luta que é justa para todos e para todas", disse.
Entre os dias 24 e 29, o evento contou a participação de mais de sete mil pessoas. Para o secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, o engajamento na construção dos objetivos e políticas públicas dos direitos humanos foi alcançado nas conferências. "A grandeza, o compromisso e a sabedoria dos delegados e delegadas que não permitiram que o ambiente político atual do nosso país influenciasse o evento”, afirmou. Sottili classificou como “histórica” e “um grande acerto” a realização das conferências. “Direitos humanos não se negocia. Nós conseguimos provar aqui nesse ambiente e demonstrar o que são os direitos humanos na sua essência: são universais e indivisíveis. Em direitos humanos, não existe recuo", destacou, cumprimentando todas as autoridades, militantes, delegados e representantes da sociedade civil presentes na cerimônia.
Durante a cerimônia, foram apresentadas novas ações de promoção dos direitos humanos: o lançamento da campanha de divulgação do Disque 100 e aplicativo de celular para fazer denúncias de violações de diretos humanos, que está integrado ao aplicativo Projeto Brasil. Também foi entregue oficialmente o relatório do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, referente ao seu primeiro ano de atuação.
CNDH
Na solenidade, ocorreu a troca da presidência do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), que passou do secretário Sottili para a representante da sociedade civil, Ivana Farina. Ao assumir o cargo, ela destacou a importância dos trabalhos do CNDH desde a sua criação em 2014 e enfatizou que a Conselho continuará lutando pelas causas que envolvem os direitos humanos em todo o país.
"O Conselho não é um colegiado de governo, é do estado democrático de direito, do qual não podemos abrir mão. E é na democracia que nós podemos falar sobre os direitos humanos. Só na democracia temos voz alta para dizer que tortura nunca mais! É na democracia que temos de falar dos povos indígenas, da população em situação de rua. É na democracia que devemos dizer um basta ao extermínio da juventude negra", concluiu.
 Assessoria de Comunicação Social

CIDADANIA E JUSTIÇA: Programa Água Doce beneficia comunidades do semiárido potiguar

Foto: MMASerão beneficiadas mais de 1,6 mil pessoas que vivem no Assentamento Guarapes e de outras três comunidades da região
Serão beneficiadas mais de 1,6 mil pessoas que vivem no Assentamento Guarapes e de outras três comunidades da região
No entorno do município de Jandaíra, onde chove a cada quatro anos, comunidades terão água de qualidade com sistema de dessalinização
Comunidades do município de Jandaíra, no Rio Grande do Norte, receberam nesta sexta-feira (29) um sistema de dessalinizadores capaz de beneficiar toda a região com água potável de excelente qualidade. Com investimento de R$ 98 mil, o projeto passa a atende mais de 1,6 mil pessoas que vivem no Assentamento Guarapes e de outras três comunidades próximas. Trata-se de uma iniciativa do Programa Água Doce, do governo federal.
“As ações conduzidas pela equipe do Programa, no Rio Grande do Norte, servem de modelo para o planejamento dos outros estados beneficiados”, disse o representante do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e coordenador nacional do PAD, Renato Ferreira. Ele explicou que, das obras entregues até hoje, duas são projetos-pilotos que o MMA escolheu implantar no Rio Grande do Norte: o sistema de dessalinização alimentado por energia solar, na comunidade Maria da Paz, em João Câmara; e a recuperação do sistema de dessalinização da comunidade Caatinga Grande, onde funciona a criação de tilápias e a produção de erva-sal (atriplex), baseada na gestão integrada e participativa.
“O Água Doce é uma benfeitoria tão grande, tão grande na nossa situação de seca, que eu nem tenho palavras para agradecer”, disse o prefeito de Jandaíra, José Roberto de Souza. Segundo ele,  já existem outros dois sistemas semelhantes em funcionamento nas comunidades de Cabeço e Santa Inês, sendo que, nos próximos meses, será entregue mais um em Santa Terezinha, e haverá a recuperação de outro em Tubibal.
O titular da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) do Estado, Mairton França, explica que, no município de Jandaíra, foi realizada também a recuperação de um sistema de dessalinização. “Toda essa ação exerce uma influência direta na melhoria da qualidade de vida das comunidades, pois os dessalinizadores geram um produto de excelente qualidade, diminuindo, além da sede, as doenças causadas pela água” disse ele.
O convênio firmado entre o MMA e a Semarh-RN, no valor de quase R$ 20 milhões, tem como meta a implantação, recuperação e gestão de 120 sistemas de dessalinização em todo o estado. De acordo com Araújo Lima, coordenador do PAD/RN e secretário adjunto da Semarh, das 68 comunidades que serão beneficiadas na primeira etapa do convênio, 31 já receberam a tecnologia e mais sete obras estão em andamento. “Até dezembro, serão implantados 86 novos sistemas e 34 serão recuperados”, frisa Araújo.
Fonte: MMA
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative CommonsCC BY ND 3.0 Brasil CC BY ND 3.0 Brasil

quinta-feira, 28 de abril de 2016

EDUARDO VASCONCELOS VISITA OS DEPUTADOS ZENAIDE MAIA/RN E SILVIO COSTA/PE PARA AGRADECER,GESTO DEMOCRÁTICO CONTRA O IMPEACHMENT

 Eduardo Vasconcelos e a Deputada ZENAIDE MAIA/RN
Eduardo Vasconcelos e o Deputado SILVIO PESSOA/PE

Ontem (27) Eduardo Vasconcelos aproveitou um tempinho da Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente e deu "um pulinho" na Câmara dos Deputados para agradecer pessoalmente aos Deputados/as ZENAIDE MAIA/RN e ao Deputado SILVIO COSTA/PE pelo gesto corajoso, democrático, mostrando suas indignações que hora a Câmara Federal vem fazendo a Presidente Dilma, votando de maneira firme e consciente CONTRA O PROCESSO DE IMPEACHMENT.

Um gesto corajoso, que sem dúvida nenhuma teve o apoio do POVO BRASILEIRO, principalmente os NORDESTINOS e em particular O Rio Grande do Norte e Pernambuco.  

Evitando assim cometerem uma injustiça!

Com os problemas que hoje o Brasil passa, não podemos esquecer das conquistas que o Governo LULA e DILMA trouxeram para o NORDESTE Brasileiro e que hoje estão ameaçados.

Parabéns Deputada ZENAIDE MAIA/RN, Parabéns Deputado SILVIO PESSOA!  Quanto aos demais que votaram a favor, o POVO está de OLHO, vem ai as ELEIÇÕES DE 2016, mas antes mostraremos nossa indignação, já nas eleições de 2016!  Aguardem!

12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos começa com lançamento novas ações de promoção dos direitos humanos

Lançamento de aplicativo de celular para fazer denúncias de violações de diretos humanos e campanha de divulgação do Disque 100 marca abertura da 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, nesta quarta-feira (27). A solenidade conta com a participação da presidenta Dilma Rousseff e da ministra das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, e do secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili.
Também será lançado o relatório do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura referente ao seu primeiro ano de atuação. O documento reúne os resultados das diversas visitas do Mecanismo à instituições de privação de liberdade.
Com o tema “Direitos Humanos para Todas e Todos: Democracia, Justiça e Igualdade”, a 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos segue até sexta-feira (29). O evento tem como objetivos consolidar as políticas de direitos humanos no Brasil e reafirmar os compromissos contidos no Programa Nacional dos Direitos Humanos.
Disque 100 agora no aplicativo Proteja Brasil - Mais um canal de proteção dos direitos humanos
O Disque 100 é um serviço de atendimento telefônico gratuito destinado a receber demandas relativas a violações de direitos humanos, e o principal canal de comunicação da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. Agora além de poder fazer as denúncias por ligação telefônica, também será possível fazê-las diretamente pelo aplicativo Proteja Brasil.
O aplicativo, que existe desde maio de 2014, além de mostrar a localização e os telefones das instituições especializadas mais próximas, como delegacias ou conselhos tutelares, se integra agora ao Disque Direitos Humanos e inaugura uma nova funcionalidade na qual é possível fazer a denúncia anônima dentro do próprio aplicativo.
Basta clicar no ícone denuncie e em seguida serão apresentadas quatro opções: ligar para o disque 100; denunciar local sem acessibilidade; violação na internet; e violação fora da internet. Basta escolher qualquer dessas opções que o aplicativo te guiará por diversos menus para identificar a violação.
Essa denúncia é encaminhada ao sistema da Ouvidoria que tem a competência de receber, examinar e encaminhar as denúncias, além de atuar na resolução de conflitos sociais que envolvam violações de direitos humanos.
Durante a cerimônia de abertura da conferência será apresentada também a nova campanha de divulgação do Disque 100, que tem como temática a superação das violações a partir da denúncia. Segundo a Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, Irina Bacci, a campanha tem a intenção de divulgar o Disque Direitos Humanos de uma forma positiva, ressaltando a importância da denúncia para a superação dos sofrimentos causados pela violação de diretos.
“A temática da campanha é de que é possível ser feliz depois de ter sofrido determinada violência, desde a pessoa que presenciou a violação denuncie. A partir da denúncia toda uma estrutura de rede de proteção é acionada e então é possível transformar o futuro daquela pessoa, que ao em vez de carregar as marcas da violência, carrega as marcas da superação”, disse.
Tatiane Araújo, Presidente da Rede Trans Brasil, é uma mulher transexual que reside em Aracaju, no estado do Sergipe. Para ela o Disque 100, além de um canal de denúncia, é um importante instrumento de dados estatísticos sobre violações de direitos humanos. Ela afirma que esses dados são usados de diversas maneiras pelos movimentos sociais no combate à transfobia e à violência de gênero, como forma de pressionar o poder público ao reivindicar suas pautas.
“A gente vai lá, leva uma denúncia que a travesti foi hostilizada e violentada, mas com os dados do Governo Federal, com os dados explicitados pela Secretaria Especial de Direitos Humanos isso é muito mais incisivo, tem um peso de orientação para os governos bem maior”, concluiu.
Relatório anual do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura
O relatório do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, referente ao primeiro ano de atuação dos peritos, é o resultado de diversas visitas do Mecanismo à instituições que mantém pessoas privadas ou restritas em sua liberdade.
O documento aponta que as unidades de privação de liberdade visitadas apresentam um perfil violador dos direitos humanos. A tortura e os maus tratos foram observados como práticas sistemáticas nos estabelecimentos visitados.
No caso do sistema de justiça criminal e no sistema socioeducativo, a prática da tortura e maus tratos perpassavam todas as fases do processo de detenção, desde a custódia policial, até o cárcere. Nas unidades de saúde mental impera a lógica do submetimento contínuo, com excessiva contenção química e mecânica.
Nos três contextos eram comuns agressões, discriminação, superlotação e insalubridade. Constatou-se ainda a falta de transparência institucional e acesso a informação, havendo pouco ou nenhum registro de informações de rotina e ocorrências. Foram identificados ainda graves problemas de acesso à justiça, com diversas queixas de pessoas que alegavam desconhecer sua situação jurídica.
Além de identificar as condições de instalação e de tratamento às pessoas nos estabelecimentos visitados, o relatório também apresenta algumas medidas preventivas como: a criação de protocolos de uso de força; a criação de órgãos periciais com autonomia administrativa, política e financeira; e a realização da gestão direta por parte do Estado em suas unidades de privação de liberdade, revogando o modelo de cogestão com empresas da iniciativa privada.
O Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura é um órgão federal que realiza visitas a locais onde existam ou possam existir pessoas privadas ou restritas de sua liberdade, vítimas de tortura ou outros tratamentos cruéis, e elabora relatórios, notas técnicas, solicita perícias, e elabora sugestões sobre leis e regulamentos relativos à prevenção da tortura, visando a elaboração de políticas públicas.
Criado pela lei federal nº 12.847/2013, é fruto de um compromisso diplomático que o Estado brasileiro assumiu ao ratificar o protocolo facultativo da Convenção Contra a Tortura da Organização das Nações Unidas, e em cumprimento a esse protocolo não depende de autorização de nenhum órgão público ou autoridade para realizar o seu trabalho.
O órgão tem prorrogativa de livre acesso a todos os espaços e instalações de órgãos, instituições responsáveis por pessoas privadas de liberdade, sejam eles públicos ou privados, além do acesso a qualquer documento necessário ao seu trabalho, podendo também fazer registros audiovisuais, e realizar entrevistas, sem testemunhas, de quaisquer pessoas privadas de liberdade ou não, em local que garanta a segurança e sigilo. Acesse o relatório aqui.
 Assessoria de Comunicação Social - SDH 

FINAL DA X CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E ABERTURA DA XII CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS


 Abertura ontem (27) da XII Conferência Nacional dos Direitos Humanos
  Abertura ontem (27) da XII Conferência Nacional dos Direitos Humanos
  Abertura ontem (27) da XII Conferência Nacional dos Direitos Humanos
  Abertura ontem (27) da XII Conferência Nacional dos Direitos Humanos
  Abertura ontem (27) da XII Conferência Nacional dos Direitos Humanos
  Abertura ontem (27) da XII Conferência Nacional dos Direitos Humanos
 Final da X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (27/04)
  Final da X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (27/04)
  Final da X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (27/04)
  Final da X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (27/04)


 Final da X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (27/04)
27/04/2016
“Já ouviram um ditado que ‘é de pequeno que se aprende’? Pronto, a minha proposta é LGBT. Vamos acabar com o preconceito desde de criança!”, disse Flávio, de 11 anos. Ele explicou que segundo o ECA toda criança tem que ser respeitada, “mas as crianças também têm que respeitar todas as pessoas”.
“Me representa!”, gritou a plenária final da 10ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CNDCA), refletindo o tom do encontro, que acontece em Brasília desde domingo (24). Quase quinhentos delegados crianças e adolescentes demonstraram que o protagonismo do segmento é possível e contribuiu para a elaboração de políticas públicas.
Rodrigo Torres, secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente destacou o caráter histórico da conferência, com representação recorde de crianças e adolescentes, um terço dos 1400 delegados. “A gente provou aqui que vale a pena investir no protagonismo e na participação de crianças e adolescentes, este é o principal legado e a principal conquista dessa conferência”, disse, na mesa de encerramento.
Salete Valesan Camba, diretora da Flacso Brasil, lembrou que a organização participou da elaboração do ECA e “hoje está lutando pela defesa e garantia dos direitos de cada criança e adolescente”. “Vocês conquistaram um espaço”, disse. “Não vamos abrir mão de conviver com as outras áreas de direitos humanos, vamos ficar cada vez mais juntos e lutar juntos”, concluiu.
A assembleia votou 66 propostas, resultado das onze Plenárias Temáticas – seis para delegados adultos, quatro para adolescentes e um grupo de trabalho de crianças – e três Plenárias de Eixos, que discutiram Reforma Política dos Conselhos de DCA, Construção e implementação do Plano Decenal e Política Nacional dos DCA.
As crianças delegadas quebraram o ritmo tradicional de votação e levaram para o palco da plenária um grande mosaico representando suas propostas, “que significam o que a gente quer para o futuro, para o plano decenal e para os nossos direitos”, explicou Flávio. “Tem muita criança lá fora que poderia estar aqui, mas elas não sabem nem que os direitos delas existem”, argumentou o menino sobre a proposta de maior divulgação do ECA. “O meu desenho é uma criança ensinando para um adulto o que é o ECA”, contou Maria Eduarda, de 11 anos.
A plenária aprovou quase 60 propostas. Entre elas: assegurar e efetivar a participação de crianças e adolescentes nos Conselhos de Direito, com voz, voto e garantia de acessibilidade; incentivar a formação política e o estudo do ECA e da Constituição Federal; disseminar através das redes de ensino a importância da participação de crianças e adolescentes nos espaços de incidência política; promover a articulação entre os Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional de DCA, para formular e deliberar uma política pública integrada; articular com o Ministério Público a criação e regulamentação do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) nos municípios onde não existe; elaboração de um plano orçamentário que estabeleça e implemente recursos financeiros para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA); por meio de lei federal, incluir como condicionante de licenciamento e implementação de grandes projetos de mineração, hidrelétricas, madeireiras, entre outros, depósitos anuais pela empresa responsável de 5% de todas as condicionantes no FIA dos municípios impactados pelo projeto; garantir a inclusão do estudo dos direitos humanos de crianças e adolescentes no currículo escolar; criar um plano nacional de erradicação da violência letal contra crianças e adolescentes, priorizando a criação imediata de comitês a favor da desmilitarização da Polícia Militar com a participação de crianças e adolescentes, com voz e voto; entre outras.
A plenária terminou com o samba do Bloco Eureca, um projeto do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua. Os adolescentes levaram um bandeirão, confeccionado durante a conferência, representando suas causas e lutas. “Não é questão de querer, nem de concordar, os direitos da criança e do adolescente todos têm que respeitar”, cantaram.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

X Conferência das Crianças e Adolescentes debate propostas para uma Política Nacional


 X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - GT 11
 X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - GT Adolescentes

 X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - GT Adolescentes

  4ª Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência - GT


 3ª Conferência de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT,
 3ª Conferência de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT,

 3ª Conferência de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT,

 4ª Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência - GT
 4ª Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência - GT
 4ª Conferência da Pessoa IDOSA - GT (Grupo de Trabalho)
 Amiga do RN - Grupo de Trabalho - Idoso

 4ª Conferência da Pessoa IDOSA - GT (Grupo de Trabalho)


 4ª Conferência Nacional da IDOSA - GT (Grupo de Trabalho)

 GT 11 - CNDCA
 Grupo de Trabalho - GT 11 - CNDCA - EDUARDO VASCONCELOS

 Hora do almoço - 26/04

 Eduardo Vasconcelos na Defesa da Criança e do Adolescente
 Momento Cultural

EDUARDO VASCONCELOS - DELEGADO - GT 11 - CNDCA

 Movimento LGTB



26/04/2016

Durante a manhã dessa terça-feira (26) os 1400 participantes da 10ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CNDCA) se dividiram em onze Plenárias Temáticas, seis para delegados adultos, quatro para adolescentes e um grupo de trabalho de crianças.
Carolina Diniz, do G38 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), explica que houve uma preocupação de garantir plenárias construídas pelos próprios adolescentes. “A gente não queria uma conferência nem toda mista, onde adolescentes não teriam garantido o espaço de fala, e nem toda separada. O diálogo com os adultos também é importante”, explica.
Os grupos de adultos debateram seis eixos temáticos, que tem como objetivo o fortalecimento dos conselhos de direitos, a construção e implementação do Plano Decenal, assim como a elaboração de diretrizes para uma política nacional dos direitos da criança e do adolescente.
Cada uma das plenárias do segmento adulto vai escolher até 50% das propostas do Caderno de Propostas e debater as ações relativas à construção e implementação da Política Nacional dos DCA.
Adolescentes
Os quatro grupos de adolescentes discutiram a participação de meninas e meninos nos espaços políticos e a representação e diversidade na composição dos conselhos de direitos. Um terceiro grupo debateu a construção e implementação da Política Nacional da Criança e do Adolescente.
Carolina, do G38, explica que a demanda por essa metodologia própria surgiu dos adolescentes. “A gente pensou que o diálogo entre adolescentes e entre crianças fica facilitado, porque compartilhamos linguagens e experiências”, disse. Os adolescentes da equipe de organização pensaram elaborar místicas e dinâmicas para que o grupo se sinta confortável. Uma delas é a mandala, quando cada adolescente compartilha sua luta e perspectiva, dando sentido de “união e empoderamento”.
A delegada Débora de Freitas Cabral, 17, de Fortaleza (CE), conta que em espaços de atuação política “os adultos não dão vez para adolescentes, que não conseguem falar”. “Aqui a gente dá nossa opinião, compartilha emoções, sentimentos e experiências”, comenta.
A sistematização das propostas que saíram dessas plenárias foi feita por 24 delegados e delegadas dos próprios grupos, acompanhados de educadores e representantes do G38. Eles se reuniram em uma sala com cartolinas, pincéis, tinta, tesoura e lápis de cor para realizar uma sistematização lúdica.
Plenárias dos Eixos
Durante a tarde, os grupos de adolescentes e adultos vão se reunir para as três plenárias de eixos, que irão discutir: Reforma Política dos Conselhos de DCA; Construção e implementação do Plano Decenal; e Política Nacional dos DCA.
Cada plenária de eixo vai escolher até 70% das propostas debatidas, vindas das Plenárias Temáticas. Elas serão apresentadas amanhã (17) na Plenária Final e, referendadas, farão parte do produto final da 10ª Conferência Nacional DCA.
Conheça os temas das plenárias temáticas dos adultos: reconhecimento das deliberações dos conselhos; participação de crianças e adolescentes nos espaços de mobilização, formulação, deliberação e acompanhamento das políticas públicas; representatividade e diversidade na composição dos conselhos; garantia de autonomia administrativa e financeira dos conselhos; estratégias para construção do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes; estratégia de implementação do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
Assessoria de Comunicação Social
Fotos: Eduardo Vasconcelos