segunda-feira, 30 de abril de 2018

SENADORA FÁTIMA BEZERRA/RN E DEPUTADO FERNANDO MINEIRO/RN PARTICIPAM DE ATO EM DEFESA DA DEMOCRACIA ALUSIVO AO DIA DO TRABALHADOR EM NOVA CRUZ!!!


Senadora FÁTIMA BEZERRA visitando a FEIRA LIVRE de NOVA CRUZ HOJE (30), antes de participar de ATO em PÚBLICO  e alusivo ao DIA DO TRABALHADOR
 

Deputado FERNANDO MINEIRO discursando hoje e como sempre na defesa dos trabalhadores e garantias de direitos

Ativista, radialista e presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS, além de ter acompanhado a senadora Fátima Bezerra a Feira Livre em Nova Cruz, também participou do ATO PÚBLICO e discursou, defendendo as UNIVERSIDADES FEDERAIS e os INSTITUTO FEDERAIS DE EDUCAÇÃO.

Edmilson Gomes da Silva (Negão), presidente do STRAF/STTR de Nova Cruz também esteve prestigiando o ATO em DEFESA DO TRABALHADOR e alusivo ao 1º DE MAIO

Hoje (30) de abril a Senadora FÁTIMA BEZERRA e o Deputado FERNANDO MINEIRO participaram de ato alusiva ao DIA PRIMEIRO DE MAIO, promovido pela Frente Popular da Região do Agreste Potiguar, realizado hoje (30) na Feira Livre de Nova Cruz. com as presenças de sindicalistas, estudantes, desempregados, feirantes e a sociedade de um modgeral.

A Frente Popular é constituída por sindicatos, estudantes, entidades estudantis, CPC/RN, partidos políticos e a sociedade em geral que lutam pela democracia e garantia de direitos adquiridos.

Nos pronunciamentos da Senadora Fátima Bezerra e do Deputado Estadual Fernando Mineiro estavam sintonizados. Ambos alertando a população brasileira a se unirem na defesa do BRASIL e da DEMOCRACIA, como a LUTA NA DEFESA DA GARANTIAS DOS DIREITOS GARANTIDOS NOS GOVERNOS DE LULA E DILMA, hoje ameaçados!


Trabalhadores/as unidos jamais serão vencidos!!!

domingo, 29 de abril de 2018

EDUARDO VASCONCELOS PARTICIPOU DE PROGRAMAS DE RÁDIO NESTE SÁBADO


 Eduardo Vasconcelos (esquerda) participando do Programa NAÇÃO NOVA CRUZ
Ontem (28) ao meio dia o presidente do Centro Potiguar de Cultura, EDUARDO VASCONCELOS participou ao vivo do Programa A VOZ DO TRABALHADOR - FM 103.5 que vai ao ar todos os sábados, ás 11 horas pelas ondas da Rádio Curimataú FM - 103.5 e em seguida no Programa NAÇÃO NOVA CRUZ (12h) na Rádio Agreste FM - 107.5.

Eduardo Vasconcelos falou da realização do V ENCONTRO DE LIDERANÇAS CULTURAIS, que ocorreu na última sexta-feira (27) em Parelhas, região do seridó, falou também da recente criação da Frente Popular da Região do Agreste Potiguar, criada recentemente, inclusive em primeira mão divulgou a grande mobilização que ocorrerá na próxima segunda-feira (30), onde várias trabalhadores/as, estudantes e a sociedade como um todo virão de várias cidades do Agreste Potiguar para participarem do ato público em DEFESA DO BRASIL e da GARANTIA DE DIREITOS! Que contará com as presenças da Senador, FÁTIMA BEZERRA e do Deputado Estadual FERNANDO MINEIRO, além de várias lideranças sindicais, falou também da CAVALGADA DO TRABALHADOR, que ocorrerá dia 06 de maio em Nova Cruz, promovido pelo STRAF/STTR de Nova Cruz, e por último Eduardo Vasconcelos também da luta do SOS PIQUIRI e EMAÚ, como o próximo evento do CPC/RN, que é o ENCONTRO DE POLÍTICAS CULTURAIS, que ocorrerá dia 25 de maio no IFRN de Nova Cruz.

No final Eduardo Vasconcelos conclamou a todos para estarem neste grande ato da próxima segunda-feria com concentração, as 7:30 na PRAÇA DE EVENTOS - Nova Cruz!

sábado, 28 de abril de 2018

ONTEM (27) O CPC/RN REALIZOU ENCONTRO COM LIDERANÇAS CULTURAIS NA CIDADE DE PARELHAS, CONFIRAM!

 No final do debate lideranças culturais receberam certificados de participação
 Professora de História de Jardim do Seridó fazendo suas intervenções no debate 
Apresentação do grupo de dança da cidade de Campo redondo
Foto 1: Prefeito de Parelhas, ALEXANDRE PETRONILO dando boas vindas aos participantes e agradecendo o convite. Foto 2: Sindicalista José CLAUDIO dando sua contribuição ao debate
 Foto: 1 - Secretário Adjunto de Cultura da cidade de Campo Redondo, EDUARDO contribuindo para o enriquecimento do debate Foto: Grupo de dança de Campo Redondo
Foto 1: Eduardo Vasconcelos - CPC/RN ao lado da representante da UEE/RN e DCE - Campus de Caicó, MAYARA DANTAS

Ontem (27) no Auditório do IFRN, Campus de Parelhas, Região do Seridó Potiguar o CPC/RN (Centro Potiguar de Cultura) realizou seu V Encontro de Lideranças Culturais, onde foram discutidos vários temas, principalmente a organização de projetos, legalidade das instituições culturais (grupos de danças, capoeira, quadrilha junina, etc), como também caminhos e dificuldades para realizações de evento e por último soluções para identificação de novos talentos. Após horam de debate foi aprovado por unanimidade a CARTA DE PRINCÍPIO DO CPC/RN, que segue abaixo:

CARTA DE PRINCÍPIOS DO CPC/RN

01-) O CPC/RN é uma entidade cultural livre, sem fins lucrativos, autônoma e independente, subordinada unicamente ao conjunto da sociedade cultural NORTERIOGRANDENSE filiada a mesma;
02-) O CPC/RN é uma entidade, que buscará sempre resgatar a cultura brasileira e em especial a potiguar;
03-) O CPC/RN deve pugna (esforçar-se– insistir) em defesa  do interesse da cultura, sem qualquer distinção de raça. cor, nacionalidade, sexo  ou convicção política, religiosa ou social;
04-) O CPC/RN deve prestar solidariedade á luta de todos aqueles que lutam prol da cultura brasileira  e do mundo, entre eles os Movimentos Sindicais, Sociais e Estudantis;
05-) O CPC/RN deve incentivar e preservar a cultura popular local, estadual e nacional;
06-) O CPC/RN deve lutar pelo ensino religioso, suas crenças, e a culturas voltadas para os interesses da população brasileira;
07-) O CPC/RN deve lutar contra todas as formas de opressão , preconceito, discriminação,  exploração e prestar  irrestrita solidariedade a luta  dos trabalhadores/as de todo o mundo;

08-) O CPC/RN elaborará projetos, visando promover festivais, cursos, seminários, encontros, congressos, entre outros, com objetivos de identificar novos talentos da terra potiguar e o de informar aos.
 participantes da necessidade da luta pela cultura, como também fortalecer a luta da instituição;
09-) O CPC/RN lutará por pelas criações de Secretarias Municipais de Culturas, como também lutara por uma cadeira nos Conselhos Municipais de Cultura, Estadual e Nacional e;
JACARÉ PARADO VIRA BOLSA DE MADAME!
10-) O CPC/RN será o Patrono ZUMBI DOS PALMARES e o dia 20 de novembro como DIA ESTADUAL DE LUTA em da DEFESA E RESGATE DA CULTURA DO RIO GRANDE DO NORTE.
Aprovado no Encontro de Lideranças Culturais do CPC/RN, em Parelhas (RN), dia 27 de abril de 2018.
Participaram do evento as cidades de Parelhas, Nova Cruz, Campo Redondo, Jardim do Seridó, Caicó e Passa e Fica.
Agradecimentos aos sindicatos, secretarias, prefeituras e a população em geral que de forma direta ou indireta contribuíram para o êxito do evento.
Vem o ENCONTRO DE POLÍTICAS CULTURAIS - DIA 25 DE MAIO NO IFRN DE NOVA CRUZ/RN.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Moro afronta STF e decide manter em Curitiba ação do sítio de Atibaia

No Globo, a novidade do juiz da Lava Jato.

Por trás dele, a TV dos irmãos Marinho dobrando as apostas.
Sergio Moro levou apenas 22 minutos para mandar prender Lula após a liberação pelo TRF4. 
Agora alega que por excesso de trabalho não analisou um pedido de exceção de incompetência feito pela defesa de Lula há 8 meses.
Diz ele no despacho: “Aqui assiste razão à Defesa ao reclamar da falta de julgamento da exceção, o que, no entanto, é produto do acúmulo de processos perante este Juízo e da própria sucessão de requerimentos probatórios das Defesas na presente ação penal”.
Foi a mesma desculpa usada quando alegou não ter lido os documentos da companhia de telefonia que por duas vezes informou que o telefone grampeado era dos advogados de Lula e não da empresa de palestras. 
Segue a reportagem:
O juiz Sergio Moro decidiu manter em Curitiba o processo em curso contra Luiz Inácio Lula da Silva que trata do sítio de Atibaia, até que seja julgado o recurso já apresentado em primeira instância pela defesa do ex-presidente há oito meses. Nele, os advogados pediram a transferência do processo para São Paulo ou Brasília.
Em despacho, Moro afirmou que há precipitação das partes – a defesa pediu o envio dos processos à Justiça de São Paulo e a força-tarefa da Lava-Jato defendeu sua permanência em Curitiba -, uma vez que o “respeitável acórdão” da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal “sequer foi publicado” e ele é necessário para que seja avaliada a extensão da decisão do colegiado. O STF decidiu tirar de Moro as delações da Odebrecht e enviar para a Justiça de São Paulo.
Moro lembrou, porém, que o recurso da defesa (a exceção de incompetência) não tem efeito suspensivo da ação, que deve prosseguir.
“Pelas informações disponíveis, porém, acerca do respeitável voto do eminente Relator Ministro Dias Toffoli, redator para o acórdão, não há uma referência direta nele à presente ação penal ou alguma determinação expressa de declinação de competência desta ação penal. Aliás, o eminente ministro foi enfático em seu respeitável voto ao consignar que a decisão tinha caráter provisório e tinha presente apenas os elementos então disponíveis naqueles autos”, escreveu Moro.
Moro disse que avaliar a competência dele nas ações penais em andamento “não é algo automático” e que ela deve ser decidida por meio do recurso chamado “exceção de incompetência”. O juiz reconheceu que não julgou o recurso e atribuiu ao “acúmulo de processos perante este Juízo e da própria sucessão de requerimentos probatórios das Defesas na presente ação penal”.
Ele deu prazo para que a defesa de Lula apresente, em 10 dias, novos argumentos ao recurso de exceção de incompetência. Em seguida, a força-tarefa do MPF será intimada e terá mais 10 dias para se manifestar. (…).
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO - DCM

Pousada Tavares - Melhor opção para se hospedar em Parelhas

Menicucci: ​Bandista ​é "misógino, machista e Golpista!"


No Jornal da Bandnews FM de ontem, 24/IV, o jornalista Ricardo Boechat menosprezou as críticas às proibições de visitas ao presidente Lula no cárcere da PF de Curitiba.

(Obra da juíza Carolina Lebbos, que não liberou nem a visita do médico do presidente)

Segundo Boechat:
"Por que? Que que houve? Torturaram o Lula? Penduraram num pau de arara? Negaram comida? Banho de sol? O que que foi? A cela dele tem mais oitenta? Tem mais noventa? Estupraram o Lula?

Não, porque a Dilma não visitou o Lula... E por que a Dilma tem...? A Dilma é a esposa do Lula? São os tais encontros íntimos a que os presos têm direito?

(...) Daqui a pouco vão querer mandar caviar, salmão defumado pra cela do Lula e a Dilma de biquini!"



Eleonora Menicucci, ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres do governo Dilma, não deixou por menos em seu Facebook:
"Ricardo Boechat da Band: Jornalista misógino, machista e golpista ataca violentamente a Presidenta eleita Dilma.

Ele insinua que agora só falta a Presidenta pedir visita intima com o Presidente Lula.

Repúdio veemente todas essas insinuações sexistas, que não atingem só a Presidenta Dilma, mas todas as mulheres brasileiras

Nós mulheres exigimos que este jornalista faça uma retratação pública. Sua fala é uma violência de gênero contra a Presidenta Dilma.

Este é o cenário da impunidade que o golpe permite a toda a grande mídia.

A Presidenta, como amiga e companheira do Presidente, tem todo o direito de solicitar uma visita humanitária ao Presidente que se encontra injustamente preso, numa sala isolada, portanto, em uma solitária.

Exigimos o cumprimento constitucional: visitas de amigos foram permitidas até para nós que fomos presas e torturadas na ditadura de 64.

Abaixo o jornalismo podre dos golpistas.

Mexeu com uma mexeu com todas."

Fonte: http://www.contextolivre.com.br/2018/04/boechat-dilma-vai-fazer-visita-intima.html

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Com os vetos às visitas, juíza quer forçar a transferência de Lula, diz advogada de Esquivel. Por Kiko Nogueira

Dilma chega à PF em Curitiba para a visita a Lula que foi vetada
Como a turma da Lava Jato, a juíza Carolina Lebbos está conseguindo seus 15 minutos de fama às custas de Lula — e está adorando.
Carolina dá seu recado sobre “quem manda” na República de Curitiba.
Nesta segunda-feira, dia 23, não autorizou a entrada de uma comissão de deputados que queria vistoriar a Superintendência da PF, onde o ex-presidente está detido desde 7 de abril.
Em seu despacho, ela se refere a “requerimentos de visitas que abrangem mais de uma dezena de pessoas, com anuência da defesa, sob o argumento de amizade com o custodiado”.
Havia solicitações de Dilma Rousseff e Gleisi Hoffmann.
Também deu bola preta para Suplicy e, antes dele, o prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, Leonardo Boff e Ciro Gomes.
Proibiu ainda a vistoria de uma comissão de deputados, afirmando que “jamais chegou ao conhecimento deste juízo de execução informação de violação a direitos de pessoas custodiadas”.
Lula, por separado dos demais, não sofre “qualquer risco para a integridade moral ou física”.
Carolina está dando seu show como protagonista na novela. Fica investida das cores de Moro e ganha os aplausos da claque antipetista na imprensa.
Como relatado no DCM, a inflexibilidade é seletiva e tem prazo de validade.
No último dia 11, a defesa de Pedro Barusco, executivo da Petrobras e delator, solicitou e a magistrada de pronto acatou um pedido para que ele não tivesse mais obrigação de usar tornozeleira eletrônica.
Para justificar sua decisão, alegou que o cumprimento da pena sob o novo regime baseia-se na “autodisciplina e senso de responsabilidade” do condenado. 
Carolina Lebbos é dona de Lula hoje. Tem sob si o preso político mais importante das Américas. Está empoderada.
“Ela está violando o artigo 41 da Lei de Execução Penal e as Regras de Mandela”, diz a advogada Tânia Mandarino, que está prestando apoio jurídico a Esquivel.
Segundo Tânia, o recado de Carolina é claro: ali o petista não pode ficar.
“É uma jogada de xadrez que vai culminar com a transferência do Lula para algum lugar que ninguém tem ideia de qual seja”.
A doutora Carolina também não sabe ao certo. Mas quem manda sabe e quando chegaram as ordens ela vai saber obedecer.
A juíza Carolina Lebbos e um dos visitantes de Lula que vetou, Leonardo Boff

Fonte> Diário do Centro do Mundo - DCM

Dilma: “Mesmo na ditadura nós podíamos receber visitas de amigos”

A ex-presidenta, que ficou presa por três anos durante a ditadura militar, se mostrou indignada por ter seu pedido de visitar Lula em Curitiba negado pela Justiça
A ex-presidenta Dilma Rousseff concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (23) após deixar a sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) e ter sua visita ao ex-presidente Lula, preso no local, negada pela Justiça.
Dilma mostrou-se indignada com o fato de Lula estar sendo isolado com as decisões judiciais que vêm proibindo a visita de amigos.
“Isso é para mim é estranho porque tenho certa experiência com estar presa. Fiquei 3 anos presa durante a ditadura militar e, mesmo na ditadura, havia a possibilidade de recebermos a visita de parentes e amigos. Esse momento faz parte de um longo processo que começou em 2016 com um impeachment sem crime. A partir daí foi introduzida uma verdadeira camarilha”, afirmou.
A ex-presidenta avaliou que o Brasil vive um novo tipo de golpe que destrói a democracia brasileira e que a prisão de Lula representa uma nova fase deste golpe, que tem como intuito impedir que Lula se candidate e retome a democracia no país. De acordo com Dilma, o golpe que começou a ser gestado em 2016 “não corta a árvore da democracia pela raiz”, como em 1964, mas a destrói com “fungos”.
“O Brasil vem sofrendo um processo muito triste. Lutamos muito pela democracia. Muitos foram mortos para isso. A democracia para nós tem um valor especial. No momento o que a gente assiste é um outro tipo de golpe, que não é um golpe militar, mas é um outro tipo de gole. Enquanto o golpe militar corta a árvore da democracia pela raiz, agora a árvore é destruída por fungos”, analisou.
Dilma acabou de voltar de uma viagem à Espanha e aos Estados Unidos e, na entrevista, afirmou que a comunidade internacional fica “estarrecida” com o fato de que o juiz que julgou Lula é o mesmo que fez a instrução do processo e garantiu que, no exterior, Lula é tido como uma grande liderança e a admiração pelo petista é inconteste.
Quando perguntada sobre um possível plano B do PT para as eleições, a ex-presidenta foi enfática: “Eu acho muito estranha essa preocupação quase obsessiva da imprensa com plano B. Quando sofri o impeachment, falavam para eu renunciar, que seria mais digno. Não, digno é lutar. A mesma coisa ocorre com Lula. Um plano B seria considerar Lula culpado. Por que querem que nós, com nossas mãos que o apoiam, o tiremos do pleito? Eles sabem do constrangimento. O Lula é conhecido como uma grande liderança internacional. Meu plano A se chama Lula

Fonte: Revista Fórum”
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domingo, 15 de abril de 2018

Sessão em defesa da democracia brasileira enche Capitólio


MídiaNINJA/Reprodução

Numa sala completamente cheia, foi manifestada a solidariedade com o povo brasileiro. Guilherme Boulos salientou que 'o mundo precisa saber que Lula é um preso político' e Catarina Martins sublinhou: 'não admitimos presos políticos, lutamos pelas liberdades, porque acreditamos na democracia


Na sessão, organizada por Pilar del Rio, presidente da Fundação José Saramago, que abriu a sessão, e Boaventura de Sousa Santos, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, intervieram Guilherme Boulos, Tarso Genro, Pablo Iglesias e Catarina Martins e foi lida uma mensagem de Manuela d'Ávila. Apesar de ter sido anunciada a sua presença, Ana Catarina Mendes Secretária-Geral adjunta do PS, e Cristina Narbona, Presidenta do PSOE, não estiveram presentes.

Na sua intervenção, Boaventura de Sousa Santos afirmou: "Quem podia imaginar que o presidente mais brilhante da história do Brasil estivesse hoje preso em uma masmorra e ainda por cima ilegalmente?”. Pablo Iglesias afirmou que “a defesa da democracia no Brasil é uma causa de todos os democratas no mundo”.


Boaventura de Sousa Santos - Foto mídia ninja
Guilherme Boulos, candidato do PSOL, afirmou que o Brasil vive a crise mais grave desde a ditadura militar, sublinhando que: “Ela se expressa com uma escalada de violência política, com tiros, intolerância, ódio sendo destilado no lugar do debate político, que teve como principal expressão o assassinato brutal e covarde da Marielle”.
Boulos denunciou também a judicialização da política, salientando que “a maior expressão dessa judicialização é a prisão do ex-presidente Lula, que ocorre sem qualquer prova” e apontou “se [Sérgio] Moro quisesse fazer política, que fosse ser candidato à presidência da República e encarasse um debate democrático com o povo brasileiro”.
Pilar del Rio e Guilherme Boulos - Foto mídia ninja

Na sua intervenção, Catarina Martins afirmou: “Quando as liberdades democráticas estão em causa nós estamos presentes e dizemos solidários, porque sabemos que o fascismo só avança se estivermos calados”.

Pablo Iglesias, Catarina Martins e Tarso Genro - Foto mídia ninja


Pablo Iglesias, Catarina Martins e Tarso Genro - Foto mídia ninja

A coordenadora do Bloco sublinhou que não está em causa a corrupção nem a avaliação política de Lula como presidente, ou se se é a favor ou contra Lula, mas sim a defesa da democracia brasileira.
“Nós não nos metemos em julgamentos, o que não permitimos é que juízes se transformem em coronéis para fazerem uma fraude judicial, que é uma fraude eleitoral que não deixa o povo do Brasil escolher em liberdade, como deve fazer”, realçou Catarina.
A terminar a sua intervenção, Catarina Martins afirmou:
“Apesar de você, apesar de toda a perseguição, ainda vamos ver este jardim a florescer”.
Fonte: Carta Maior

Uma enciclopédia para entender o golpe de 2016


Manifestação contra Dilma

As marchas carolas de 1964 foram reeditadas em 2015 como parte da estratégia do golpe

por Eduardo Nunomura —
Livro mostra como a mídia atuou para derrubar Dilma e apoiou a tomada do poder pelo ilegítimo Temer.
Uma dezena de universidades públicas mobilizou-se para criar disciplinas sobre o golpe de 2016, seguindo a iniciativa do professor da Universidade de Brasília Luis Felipe Miguel. Na primeira aula, na segunda-feira 5, o cientista político explicou por que essa palavra é tão repelida justamente por aqueles que a puseram em circulação no Brasil.
“Não foi só uma mudança em quem ocupa a Presidência. É uma mudança profunda, que se pretende definitiva, imposta unilateralmente e em desrespeito à lei por grupos de dentro do Estado, nas regras do jogo político. Em uma palavra: é mesmo um golpe”, escreveu o professor.
A academia começa a cumprir o seu papel, e é preciso dar nome aos bois, ainda que estes tenham o infortúnio de ser chamados de Temer, Cunha, Aécio ou Geddel. A esta altura do campeonato, só mesmo golpistas não admitem que Michel Temer é um presidente ilegítimo e o mandato popular de Dilma Rousseff foi roubado por eles.
Porém, a jornalista Maria Inês Nassif alerta no prefácio da Enciclopédia do Golpe - O papel da mídia que, se as futuras gerações se dedicarem a estudar esse período da história brasileira por meio do noticiário da imprensa comercial, certamente considerarão que tudo transcorreu dentro da normalidade institucional.
Leia também:

“O que aconteceu é o que aconteceu: não existem duas versões para um Congresso que se reúne e depõe uma presidente legitimamente eleita e entrega o poder a um vice de passado nebuloso; não há duas interpretações para um Judiciário que condena inocentes inventando interpretações sobre textos legais que variam conforme o réu; não há duas visões sobre uma mídia que omite, esconde e manipula”, resume Maria Inês.
A obra de 251 páginas contém 28 verbetes escritos por profissionais e estudiosos da comunicação, cientistas políticos, filósofos e historiadores. Os capítulos tratam de temas variados, que vão desde uma radiografia do conluio entre jornalistas e o Judiciário, passando pela falta de democratização da mídia, o protagonismo político da TV Globo, a tomada das redes sociais por movimentos reacionários e a ainda influente agenda imposta pelos veículos tradicionais. O foco é a centralidade da mídia hegemônica, tida pelos organizadores da obra como a principal responsável pela narrativa dos acontecimentos. 
“Indispensável a contribuição da propaganda inutilmente disfarçada de jornalismo para demonizar Lula, alvo maior da manobra golpista, reconhecido como principal entrave ao projeto de um Brasil-satélite no quintal dos EUA, país em demolição atado a instituições medievais, insignificante no plano internacional, exportador ainda e sempre de commodities”, defende Mino Carta, diretor de redação de CartaCapital, na introdução da enciclopédia.
Enciclopédia do golpe
Organizadores Wilson Ramos Filho, Miguel do Rosário e Maria Inês Nassif. Editora Praxis, 251 páginas. 60 reais
Para ele, é possível traçar paralelos entre a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que defendeu o golpe de 1964, com o que define como “pseudo ‘movimentos de protesto’”, como o MBL, Vem pra Rua e Revoltados Online, reeditando a estratégia golpista em 2015.“De fato, uma mídia empresarial totalitária, com força e decisão para capturar e ditar o rumo dos acontecimentos parece ter sido a principal engrenagem motora da ruptura da normalidade democrática”, anota o filósofo Bajonas Teixeira de Brito Junior, da Universidade Federal do Espírito Santo.
No conjunto, a enciclopédia presta-se a iluminar sombras de uma cobertura visivelmente negativa praticada pelos maiores e mais privilegiados veículos midiáticos. Ela é classista, por estar em defesa dos interesses empresariais das elites, e não surgiu com o impeach-ment. Mais de um autor defende que o golpe já vinha sendo fermentado desde que o PT assumiu o poder.
“A Globo, com seus obedientes mervais, já vinha trabalhando desde o ‘Mensalão’, em 2005, para construir a ideia de que o PT inventou a corrupção no Brasil”, afirma o jornalista Rodrigo Vianna.
Autores dos verbetes descrevem a onipresença da emissora global para a “construção e disseminação de propaganda antipetista e antiesquerda”, segundo Maria Inês. “O processo de impeachment foi um jogo de futebol. A Globo passava a bola para a Folha, que deixava a Veja perto do gol, que tocava para o Sergio Moro completar de cabeça”, explica o jornalista Miguel do Rosário.
Essa triangulação só foi possível por haver um sistema midiático altamente concentrado no Brasil e cujo antídoto, a democratização dos meios de comunicação, jamais chegou a representar uma ameaça real às empresas.
Ora a imprensa atacava ferozmente o governo federal por aventar colocar em pauta esse assunto, ora Lula e Dilma não só recuavam como continuavam a favorecer as grandes corporações destinando generosos recursos por meio da propaganda oficial. Entram nessa combinação as revistas semanais VejaÉpoca IstoÉ, como anota o professor Frederico de Mello Brandão Tavares, da Universidade Federal de Ouro Preto. “Em ‘tempos de golpe’, estas revistas (...) funcionam como gatilho para a pauta noticiosa. Vendem opinião como notícia.”
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Outro verbete essencial é o caráter misógino do golpe. Para a socióloga Eleonora Menicucci, ex-ministra de Políticas para as Mulheres do governo Dilma, e a jornalista Júlia Martim, a mídia “estimulou em todas as oportunidades as críticas pautadas em questões comportamentais e não políticas”.
Esse conteúdo machista alimentou e fortaleceu um discurso de ódio, que acabou invadindo as redes sociais manipuladas por robôs, perfis anônimos e favorecendo a explosão das fake news, que também virou um verbete. “A imprensa brasileira faz parte da articulação de um golpe protagonizado por uma elite de homens brancos, declarados como heterossexuais e defensores de uma sociedade estruturada no patriarcado.”
Este é o segundo volume da Enci-clopédia do Golpe. O primeiro foi lançado em novembro e procurou explicar como cada um dos golpistas atuou em 2016. Escreveram verbetes, entre outros, os historiadores Luiz Alberto Moniz Bandeira e Fernando Horta, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo (consultor editorial da CartaCapital) e o sociólogo Jessé Souza.
Fonte: Carta Capital

Preste atenção neste nome: Álvaro Dias. Ele é o candidato da Lava Jato e da Globo. Por Joaquim de Carvalho


 
O Estado de S. Paulo publicou em 18 de março uma notinha sobre Álvaro Dias:
A campanha presidencial do senador Álvaro Dias (Podemos-PR) garantiu um palanque regional expressivo.
Na noite de sábado, Dias participou do lançamento da candidatura do senador e ex-craque da seleção brasileira Romário ao governo do Rio. Dias foi um dos responsáveis por atrair Romário para o partido.
Quem é Álvaro Dias na fila do pão?
Na última pesquisa do Datafolha, ele aparece com 3% das intenções de voto. Mas a atenção que recebe de alguns veículos de comunicação não é própria de um nanico.
O mesmo jornal lhe deu uma página para uma entrevista em que falou sobre planos de governo, e se defendeu da suspeita de sua ligação com o empreiteiro Joel Malucelli, o bilionário envolvido na Lava Jato que é seu suplente no Senado.
Ao mesmo tempo, a Globo também lhe abre espaço.
Em setembro do ano passado, em uma excêntrica participação no programa de Galvão Bueno na Sportv, Romário teve espaço para falar da sua candidatura a governador do Rio e para fazer propaganda de Álvaro Dias.
O ex-arbitro Arnaldo César Coelho, dono de uma filiada da Globo, força o assunto.
“Seu partido tem candidato até para presidente, não é?”
“Sim”, responde Romário.
“Quem é?”, insiste o ex-árbitro.
O diálogo é tão natural quanto Arnaldo César Coelho arbitrar um jogo de polo aquático.
“É Álvaro Dias, votarei nele.”
Galvão Bueno comenta: Senador Álvaro Dias.
Outro participante ajuda:
“Que era do PSDB”.
Galvão Bueno continua:
“Historicamente do PSDB, ex-governador do Paraná, com tantos mandatos…”
Romário complementa:
“Sério, comprometido, conhecedor…”
Como numa tabelinha, Galvão Bueno diz:
“E ele é o candidato à presidência…”
Romário emenda:
“Do nosso partido, é pré-candidato hoje do Podemos…”
Um diálogo desse tipo num programa de esportes, sem anuência dos donos da Globo, resultaria em demissão, com certeza.
Mas nada disso aconteceu, e Galvão seguiu no bate-papo político. Não dominava o assunto, mas deu corda, e falou das qualidades de Romário.
A entrevista foi ar depois do encerramento da CPI do Futebol, em que Romário, presidente da comissão, inviabilizou a convocação de Marcelo Campos Pinto,  que foi diretor da Globo e é acusado nos Estados Unidos de ser o intermediário no pagamento de propina para obter direitos transmissões de futebol para a emissora.
A participação de Romário no programa tem características de moeda de troca.
Mas, com os movimentos mais recentes de Álvaro Dias, parece que a jogada é ainda mais ambiciosa.
Não exclui a recompensa a Romário por blindar a Globo na CPI, mas levanta a bola também de Álvaro Dias.
E Álvaro Dias parece fazer um jogo estratégico.
Quando a lama da Lava Jato começou a respingar no PSDB, ele foi para outro partido, o PV. E do PV migrou para o Podemos, num curto espaço de tempo.
Fora do Paraná, Álvaro quase não tem voto, mas tem demonstrado força política, na esfera que é uma das mais poderosas do Brasil, a Lava Jato.
No ano passado, recebeu Rosângela Moro numa visita dela para fazer lobby para a APAE no Congresso. Comprometeu-se a apresentar um projeto de lei que beneficia a entidade, a pedido dela.
Mostrou que é bem relacionado com a força tarefa.
Essa relação, no entanto, é mais antiga.
Em depoimento na CPI da Petrobras, em 2015, o doleiro Alberto Yousseff — uma espécie de doleiro de estimação do juiz Sergio Moro — contou:
“Na época (1998), eu fiz campanha do senador Álvaro Dias e parte dessas horas voadas foram pagas pelo (Luiz Antônio) Paolicchi, que foi secretário da Fazenda da prefeitura de Maringá e parte foi mesmo doação que eu fiz das horas voadas”.
Paolicchi fez parte de uma quadrilha condenada por desviar recursos da prefeitura de Maringá, durante a gestão de Jairo Gianoto, afilhado de Álvaro Dias.
Paolicchi acabou assassinado em 2011, num crime em que o esposo, o jovem Vagner Ferreira Pio, assumiu a autoria e foi condenado.
O advogado Irivaldo Joaquim de Souza também foi acusado de participar do esquema de desvio de dinheiro público da prefeitura de Maringá, entre 1997 e 2000.
Mas ele foi solto e depois absolvido. Em sua defesa, o advogado Irivaldo contou com o depoimento de Sergio Moro, na época já juiz federal.
Moro foi estagiário no escritório do advogado e disse à Justiça, no depoimento que prestou como testemunha do antigo chefe:
“Já ao tempo do meu estágio, o Dr. Irivaldo era conhecido por seu conhecimento especializado de Direito Tributário e Empresarial, algo então bastante incomum na cidade de Maringá. Seu prestígio na área possibilitava que seu escritório centrasse seus serviços em causas de natureza tributária e empresarial, sendo poucas as ações de outra natureza”, disse, talvez para justificar o elevado patrimônio do tributarista.
Além do advogado, Moro tem outras amizades comuns com Álvaro Dias: Joel Malucelli, envolvido na Lava Jato, é uma delas.
Malucelli dividiu com Moro as atenções na festa de 10 anos de Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, em 2015.
Pode ser apenas coincidência — afinal, Curitiba não é uma cidade muito grande e as pessoas se encontram com mais facilidade —, mas Malucelli é mesmo do círculo próximo de Moro.
E não tem recebido da Lava Jato o mesmo tratamento ferrabrás que outros empresários acusados de corrupção.
O Ministério Público Federal acusa a empresa de Malucelli de pagar propina para participar da construção da usina Belo Monte, mas, nas medidas que Moro autorizou, não consta busca na casa do empresário, como aconteceu em outros casos similares.
Na operação que detonou Delfim Netto, acusado de receber propina de Malucelli, o juiz autorizou busca e apreensão nas salas de três das empresas de Malucelli e a busca de e-mails da diretora financeira, Georgete Soares Bender.
Por algo parecido, só que em escala maior, o presidente da Odebrecht, Marcelo, passou uma temporada na cadeia e cumpre agora pena em casa, sem poder sair. E sofreu pessoalmente uma devassa.
A Lava Jato em Curitiba também poupa o aliado de Malucelli, Álvaro.
No depoimento que prestou a Moro, o responsável pelo sistemas de informática da Odebrecht, Paulo Sérgio da Rocha Soares, garantiu a Moro que não adulterou os registros do Drousys e do My Web Day.
“O senhor chegou a adulterar esse sistema Drousys, banco? Enfim, o senhor fez alguma adulteração?”, pergunta o juiz.
Paulo Sérgio responde:
“Absolutamente nenhuma, excelência. Esse sistema, como eu expliquei à senhora que fez a pergunta (procuradora da república), tinha um dispositivo de segurança que qualquer acesso às informações ficaria registrado. E qualquer acesso que pode ter havido às informações está registrado ainda hoje no sistema.”
Moro continua:
“Depois que começaram essas investigações da Operação Lava Jato, o senhor não fez nenhuma adulteração então?”
Paulo Sérgio:
“Absolutamente nenhuma. Eu não tinha acessos a informações para fazer adulteração e não tinha interesse também.”
Moro, por fim, indaga:
“Eu sei que o senhor está como testemunha aqui, mas eu preciso perguntar isso: alguém lhe solicitou que o senhor fizesse alguma adulteração e o senhor tenha recusado?”
Paulo Sérgio responde:
“Nunca ninguém pediu que fizesse nenhuma adulteração, ninguém.”
Agora já se sabe que Rocha Soares, irmão de um diretor da Odebrechet, mentiu. Ele disse que o doleiro Samir Assad era cadastrado no Drousys da empresa, mas nunca tinha usado o e-mail.
Mas não é isso que mostra o inquérito 186/16 da Polícia Federal, que apresenta um e-mail do doleiro enviado através do sistema da Odebrecht relatando valores pagos a Álvaro Dias.
Esta descoberta não é recente, mas, por citar Álvaro Dias, o inquérito deveria ser remetido ao Supremo Tribunal Federal em Brasília, mas continua na Polícia Federal.
Enquanto não se torna processo, Álvaro Dias poderá se apresentar como um dos poucos políticos que não foi atingido pela Lava Jato.
É mentira, mas quem vai desmenti-lo? Os procuradores de Curitiba? Sergio Moro?
Nos bastidores, a desenvoltura de Álvaro Dias já despertou a suspeita de que, na verdade, o senador não tem apenas a simpatia dos lavajateiros.
Ele seria o candidato dessa turma.
“O próximo presidente, seja lá quem for, terá que impor limites à Lava Jato, se não não governa. E o pessoal da Lava Jato sabe disso. O poder deles, portanto, está com os dias contados, a menos que o vencedor das eleições seja um candidato deles, e esse candidato, ao que tudo indica, é o Álvaro”, disse um experiente político que, para não sofrer perseguição, pede para ficar no anonimato.
Com Lula interditado, como quer a Lava Jato, todos os demais candidatos são nanicos, e é nessa brecha que Álvaro veria sua chance.
Para isso, com alguns grandes veículos de comunicação fechados em torno dele, poderia subir nas pesquisas.
Mas os grandes veículos sem a aliança com Lava Jato perdem força. Nessa estratégia, a Lava Jato detonaria adversários de Álvaro, com os vazamentos seletivos.
Seria coincidência a capa desta semana da revista Época, do grupo Globo, que detona o operador de Geraldo Alckmin, Adhemar Cesar Ribeiro, cunhado dele?
“Não creio”, diz o experiente político.
É parte da estratégia para turbinar Álvaro Dias.
Se a Lava Jato participa dessa estratégia, não é exagero dizer que os procuradores e juízes protagonistas da operação se tornaram um partido político.
O Podemos é só uma legenda.
Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM