sexta-feira, 31 de julho de 2020

Primeira-dama, Michelle Bolsonaro, testa positivo para covid-19

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
A primeira-dama Michelle Bolsonaro teve exame positivo para covid-19. “Ela apresenta bom estado de saúde e seguirá todos os protocolos estabelecidos”, disse a nota da Secretaria Especial de Comunicação Social.
 
Michelle tem 38 anos e está sendo acompanhada pela equipe médica da presidência.
 
O presidente Jair Bolsonaro também já contraiu a doença. Ele anunciou o resultado positivo do teste no dia 7 de julho e permaneceu em isolamento no Palácio da Alvorada até o último sábado (25), quando informou que estava recuperado.
 
Também nesta quinta-feira, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, informou hoje que testou positivo para covid-19.

Fonte: Da Agência Brasil

C/ Potiguar Notícias

Filme sobre vigilância digital discute papel do Estado nas redes sociais




O curta tem pré-estreia nesta quinta-feira (30), às 17 horas, no canal do Youtube da Forest Comunicação, mesma produtora do “Escola Sem Sentido”.

247 - Em meio à uma série de investigações que apuram crimes a partir de fake new nas redes sociais, o diretor Thiago Foresti apresenta o curta Algoritmo. Filme inspirado por estas discussões e que critica o papel do Estado como mediador das interações entre usuários no meio virtual.

O curta, que tem pré-estreia no canal do Youtube da Forest Produções nesta quinta-feira (30), às 17 horas, imagina um futuro distópico com governos autoritários monitorando seus cidadãos

A obra é inspirada no Projeto de Lei 2.630/2020, conhecido como PL das Fake News que foi aprovada pelo Senado como proposta necessária para uma Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Na Câmara dos Deputados, as discussões seguem com especialistas que apontam os riscos para a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários — obrigados a enviar documentos e enfrentar a burocratização para acessar as redes sociais.

Atento a essas questões, o diretor Thiago Foresti imaginou o mundo distópico do curta-metragem Algoritmo. No filme, o Umbra é um sistema operacional utilizado pelo governo para investigar a vida digital dos cidadãos, roubar seus dados e definir alertas para indivíduos potencialmente subversivos. Nicole (Agda Couto), uma estudante de veterinária de 18 anos, passa a ter sua vida investigada pelo algoritmo do Umbra. Escândalos recentes envolvendo dados pessoais de usuários de apps como Zoom e Facebook mostram que essa realidade não está muito distante.

Escrito e dirigido por Thiago Foresti, o curta foi realizado com baixo orçamento por artistas de Brasília. O diretor ressalta que tudo foi "filmado apenas com celulares. É uma tentativa de trazer uma narrativa contemporânea aliada à qualidade técnica. Para isso contamos com a parceria e colaboração da equipe técnica e do estúdio Astrals, que fez a finalização de som".

“O ‘Algoritmo’ surge como experimentação estética e orçamentária. O resultado final mostrou que a Forest tem potencial para alcançar novos mercados dentro e fora do Brasil. A produtora já está trabalhando no desenvolvimento de uma série baseada no curta.", explica a produtora executiva do filme, Amanda Fernandes.

O curta é o primeiro lançamento da produtora para 2020. No ano passado, a Forest foi reconhecida pelo documentário “Invasão Espacial”, premiado em Gramado, e pelo curta de ficção “Escola Sem Sentido”, que recebeu quatro prêmios na 52ª edição do Festival de Brasília.

Fonte: Brasil 247

CNMP tem maioria para afastar Deltan Dallagnol da Lava Jato, diz CNN

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Um dos conselheiros revelou ao canal que o procurador deve perder o posto por decisão do conselho.

Um dos integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) revelou nesta quinta-feira (30) que a maioria do CNMP já demonstrou ser favorável ao afastamento do procurador Deltan Dallgnol da coordenação da Lava Jato de Curitiba.

Segundo as jornalistas Basília Rodrigues e Thais Arbex, da rede CNN Brasil, um dos conselheiros confidenciou ao canal oito dos onze integrantes votariam a favor do processo movido pela senadora Kátia Abreu (PP-TO), que pede a remoção de Dallagnol da função. “Ele tem que responder mais do que pela incontinência verbal”, disse.

O relator do caso, Luiz Fernando Bandeira de Mello, deve defender que o procurador se afaste da força-tarefa. O argumento utilizado deve ser a tentativa de criação de uma fundação por Dallagnol para receber R$ 2,5 bi que foram pagos pela Petrobras em processo nos EUA. O caso envolveu toda uma negociata do procurador diretamente com autoridades dos EUA, como revelou reportagem da Vaza Jato.

Fonte: Revista Fórum

terça-feira, 28 de julho de 2020

POLÍTICA - Sete das dez imagens mais compartilhadas em grupos de WhatsApp durante a pandemia são falsas

Presidente Jair Bolsonaro atribui sua cura à Cloroquina. Foto: AFP

PRESIDENTE JAIR BOLSONARO ATRIBUI SUA CURA À CLOROQUINA. FOTO: AFP

Ataques a esquerda, crítica a governadores e defesa da cloroquina aparecem entre as fake news

A foto de uma reunião do governador de São Paulo, João Doria, com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, ocorrida no dia 29 de maio de 2019, foi a imagem mais compartilhada em centenas de grupos de WhatsApp entre março e junho de 2020, durante o avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil.
A foto foi enviada nada menos que 874 vezes a 152 grupos diferentes, sendo 80% delas entre os dias 3 e 5 de abril. Ela vinha acompanhada de diferentes versões sobre os acontecimentos – e nenhuma delas era verdadeira.
Um texto dizia que o governador havia firmado contrato com uma farmacêutica chinesa para a produção de vacina contra o coronavírus ainda em 2019, ou seja, de alguma maneira o governador teria informações “privilegiadas” sobre a pandemia mesmo antes de ela ter acontecido; a foto seria prova desse acordo. A informação é falsa, conforme checado pelo G1.
Outra mensagem, também falsa, dizia que o homem ao lado de João Doria seria um “chinês preso com carga roubada de material para tratamento de Covid-19”. A imagem sugeria uma ligação entre o governador e um roubo de máscaras e testes de Covid do aeroporto de Guarulhos, feito, segundo a polícia, por uma quadrilha de chineses. A corrente diz que o homem do lado de Doria faria parte dessa quadrilha, quando na verdade se trata do embaixador da China no Brasil.
Ao longo da evolução da epidemia, o governador paulista tornou-se um dos maiores opositores do governo Bolsonaro; os dois chegaram a bater boca durante uma reunião virtual entre governadores e o presidente. Não por acaso, Doria foi alvo de mensagens falsas ligando-o a uma conspiração chinesa relacionada ao vírus. Como a Agência Pública já demonstrou, influenciadores bolsonaristas, incluindo os filhos do presidente, usando até mesmo robôs, espalharam em março uma hashtag que ligava o vírus ao governo chinês.
Outros políticos que antagonizaram com o presidente foram alvo da mesma fake news. Os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que adotaram medidas de isolamento social criticadas por Jair Bolsonaro como prejudiciais à economia, também tiveram suas fotos ao lado do embaixador chinês circulando com o mesmo boato. Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados que impôs diversas derrotas políticas ao governo, estampou algumas fotos com a mesma história, assim como o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que chegou a pedir a renúncia de Jair Bolsonaro em meio à crise.
Essas fotos fora de contexto, espalhando a mesma fake news, foram cinco das dez imagens mais compartilhadas no período, segundo levantamento da Pública.
A reportagem analisou as cem imagens mais compartilhadas entre 1o de março de 2020 e 30 de junho de 2020 na base de grupos de WhatsApp do projeto Eleições sem Fake, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A amostra inclui 522 grupos públicos de WhatsApp relacionados à política – de diferentes espectros – e mais de 18 mil usuários ativos.
“É a maior coleta de grupos públicos”, explica Fabrício Benevenuto, pesquisador responsável pelo projeto. Embora a amostra seja robusta, não é possível saber quanto ela representa do total, por causa da falta de transparência da plataforma. “O WhatsApp não libera números, nem de quantos grupos públicos existem, ou números de usuários, quantas mensagens acontecem”, diz ele.
Benevenuto afirma que “há uma máquina de desinformação em operação dentro do WhatsApp”. Mensagens com “fator bombástico, revoltante, algo divisível, repugnante ou que colocam o outro como inimigo têm um poder de espalhamento muito mais forte”. Por isso, ele explica, as notícias falsas são mais compartilhadas que as verdadeiras.
A reportagem concluiu que das dez imagens mais compartilhadas no período analisado, sete continham informações falsas ou foram usadas para disseminar desinformação.
Entre elas, apenas uma não tinha a ver com a China. A segunda imagem mais compartilhada foi a de um atestado de óbito constando “coronavírus” como causa de morte de um homem no dia 23 de março de 2020. A foto do documento foi enviada 757 vezes a 189 grupos diferentes, e 94% desses envios foram feitos nos dias 28 e 29 de março.
A imagem foi utilizada em diferentes redes sociais para desacreditar o número oficial de vítimas por Covid-19, que até então tinha tirado 114 vidas no Brasil (hoje já são mais de 87 mil mortos). Textos e áudios compartilhados junto com o atestado de óbito afirmavam que se tratava de uma morte causada por explosão de pneu, ou outras fatalidades, e que teria sido registrada como morte por coronavírus por decisão dos governos municipais ou estaduais para inflar os números.
Políticos e influenciadores também compartilharam a história em suas redes sociais. “Neste link, a verdadeira história da morte do borracheiro que não morreu de coronavírus mas cujo atestado de óbito afirma que sim”, publicou a deputada federal governista Bia Kicis (PSL-DF).
“A quem interessa que um hospital coloque uma causa da morte falsa?”, insinuou a parlamentar investigada nos inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) que apuram a disseminação de notícias falsas e a organização de atos antidemocráticos.
De fato, o documento foi preenchido com erro, conforme esclareceu a Secretaria Estadual de Pernambuco, mas a morte jamais foi contabilizada nos números oficiais de mortes por coronavírus no estado. O homem faleceu de influenza A, e não de acidente. Trata-se de uma história deturpada, conforme checou o Uol no dia 29 de março. Depois disso, a imagem ainda circulou pelo menos outras 41 vezes pelos grupos de WhatsApp.
“A mentira continua acontecendo, independente de se foi checado. Não acabou o problema”, diz Benevenuto.

Atenuando a gravidade da crise

Entre as cem imagens analisadas, 40 trataram da crise da Covid-19 e foram responsáveis por 56,5% dos compartilhamentos. Destas, 14 eram imagens que tentavam negar a gravidade da pandemia no Brasil, insinuando que a taxa de mortes estava inflada ou comemorando o número de curados, sem contextualizar a curva de crescimento da doença.
Juntas, as imagens que disseminaram esse discurso foram encaminhadas 3.345 vezes – 20% do total de compartilhamentos.
A disseminação no WhatsApp de conteúdos que tentam negar a gravidade da pandemia de Covid-19 também foi monitorada em uma parceira do Eleições sem Fake com o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP). Os grupos analisaram áudios que circularam entre os dias 24 e 28 de março e constataram que, entre os 20 áudios com maior circulação, cinco negavam a gravidade da pandemia.
O sexto áudio mais compartilhado trata do mesmo caso do borracheiro que teria sido contabilizado como vítima de coronavírus. Outro áudio, o quarto mais compartilhado no período, nega o número de mortes e diz que sobram caixões na cidade de Lindoeste (PR), já que está morrendo menos gente do que antes – o que não é verdade.
As conversas em grupos de WhatsApp durante a pandemia falaram também muito sobre as manifestações ocorridas entre março e junho pelo país. Das cem imagens mais compartilhadas, 29 tinham como tema principal algumas dessas manifestações – desde os panelaços, passando pelas carreatas pela reabertura do comércio em cidades pequenas, até os atos antidemocráticos em Brasília, investigados pelo STF.
Uma corrente de imagens chamava para manifestações em pelo menos 14 cidades do Brasil nos dias 31 de maio e 7 de junho. Nessas datas, apoiadores do presidente saíram às ruas contra inquéritos no STF que investigavam a disseminação de notícias falsas e pedindo por intervenção militar. “Apoio ao presidente Bolsonaro e às FFAA, Fora Congresso Nacional e STF, Diga não ao comunismo” eram as pautas dos atos listadas nas imagens mais compartilhadas nos grupos.
Ataques e críticas ao STF e ao Congresso foram tema de 12 das cem imagens mais populares. Entre elas, algumas disseminavam informações falsas a respeito de ministros. “Contra fotos (ops) fatos, não há argumentos… Juiz Marco Aurélio e seu amigo Fidel. #foramarcoaurelio #forastf”, dizia uma corrente acompanhada de foto de Fidel Castro com um jovem com traços parecidos aos do ministro Marco Aurélio. Na verdade, se trata do jornalista Ricardo Noblat, conforme checado pelo Fato ou Fake.
Apesar de falsa, a imagem foi encaminhada 138 vezes a 87 grupos de WhatsApp entre março e junho de 2020.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que rompeu com o presidente em 25 de março, foi identificado falsamente como o agressor de um idoso em uma foto compartilhada em grupos de WhatsApp. A imagem foi compartilhada cem vezes em 54 grupos.
Outros políticos da oposição e de esquerda foram atacados em 12 das cem imagens mais compartilhadas pelo WhatsApp, que chegaram juntas a um total de 1.846 compartilhamentos.
Uma das mais difundidas, com um total de 154 compartilhamentos em 84 grupos, é um print de um suposto grupo chamado “RESISTÊNCIA PARÁ”, em que participantes com nomes como Psol Uepa ou #LulaLivre bolam um plano para infectar outras pessoas e “mostrar que Bolsonaro é genocida”. A imagem foi checada pelo Boatos.org e desmentida pelo Psol no estado.
Jornalistas e veículos de imprensa também foram alvos de ataques em quatro das cem imagens mais populares. A 12ª imagem mais compartilhada no WhatsApp entre 1o de março e 30 de junho de 2020 trazia uma manchete do site bolsonarista Senso Incomum. “Esperança: Quatro pacientes foram curados em SP com o uso da hidroxicloroquina”, dizia o texto compartilhado 290 vezes para 95 grupos distintos.
A hidroxicloroquina, ou cloroquina, também foi apresentada como possível cura para o coronavírus em outras duas das cem imagens mais compartilhadas no período, mesmo sem haver nenhuma comprovação científica da eficácia do medicamento para o tratamento da doença.
Também estiveram entre as cem mais compartilhadas imagens que visavam defender o presidente Bolsonaro (3) e a reabertura da economia 06.
“Fique em casa e assista de camarote seu país ruir”, dizia uma das mais compartilhadas, que anunciava a falência da empresa de transporte Itapemirim. Como revelado pelo Fato ou Fake, a empresa não faliu e está em processo de recuperação judicial desde 2016. A imagem chegou a 95 compartilhamentos em 67 grupos, envolvendo 80 usuários.

Grupos de WhatsApp seguem ações do presidente

Os 522 grupos de WhatsApp analisados tiveram mais atividade em dias nos quais a Presidência da República também marcou presença nas redes sociais. O dia mais ativo foi 28 de março – logo após a divulgação da campanha “O Brasil não Pode Parar”, pela Secretaria de Comunicação do governo.
Um segundo pico ocorreu entre 3 e 5 de abril, com o compartilhamento das imagens que associam falsamente governadores e políticos da oposição a suposto criminoso chinês. No dia 2 de abril, o presidente havia compartilhado um vídeo no qual uma apoiadora sua critica os governadores pelas medidas de isolamento adotadas no combate ao coronavírus.
Já o dia menos ativo – 23 de abril – ocorreu na véspera da saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, apontado como o ministro mais popular do governo. “Moro já é comunista na Austrália”, ironizava a imagem mais compartilhada na data, encaminhada apenas cinco vezes entre os grupos analisados.
Apesar de o dia menos ativo ter ocorrido em abril, esse foi o mês de maior atividade nos grupos de WhatsApp. Foi também nesse período que manifestações a favor do governo, contra as medidas de isolamento social e contra as instituições democráticas começaram a se espalhar pelo país. Bolsonaro esteve presente nos dias 19 de abril, 3 de maio e 31 de maio.
Já o mês de menor atividade nos grupos foi junho, quando aliados do governo começaram a ser investigados pelo STF nos inquéritos que apuram a disseminação de notícias falsas e organização de atos antidemocráticos. Ainda em 27 de maio, políticos e influenciadores ligados a Bolsonaro foram alvos de operação da Polícia Federal. Em 16 de junho, outra operação mirou empresários governistas suspeitos de financiar manifestações que pediam o fechamento do Congresso e do STF.

Presidente do STF defende bloqueio de perfis de bolsonaristas investigados nas redes sociais

O ministro do STF, Dias Toffoli (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
Em seminário, Dias Toffoli argumentou a favor de decisão do colega Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das fake news
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, defendeu nesta terça-feira (28) a determinação do ministro Alexandre de Moraes que bloqueou perfis nas redes sociais de bolsonaristas investigados no inquérito das fake news.
“A rede social que difunde manifestações de maneira oculta ou através dos chamados robôs, com ataques a instituições, ataques à democracia, que propõem volta de AI-5, fechar o STF —para ficarmos aí no âmbito do inquérito [das fake news]—, não se pode ter a suspensão em nome da liberdade de expressão do veículo pelo qual eles [os perfis] fazem essa transmissão?”, questionou Toffoli.

“Se isso estivesse ocorrendo em plataformas tradicionais, os acionistas estariam sendo responsabilizados”, completou o ministro.

O inquérito das fake news, que investiga conteúdos falsos e ataques aos ministros do STF, tramita na Corte sob relatoria de Moraes. Entre os que perderam as contas nas redes sociais, estão Sara Giromini (Sara Winter), Allan dos Santos, Bernardo Kuster e Luciano Hang. 
A fala de Toffoli foi durante um seminário online sobre liberdade de expressão promovido pelo site Poder 360 e pelo Observatório de Liberdade de Imprensa do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Fonte: Revista Fórum

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Municípios potiguares são condenados pelo TRT-RN por contratos fictícios


 
A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) manteve a condenação de R$ 50 mil de indenização individual aos municípios de Tibau e Areia Branca por utilização de contratos fictícios para fraudar a legislação e favorecer terceiros.
 
A decisão confirmou o julgamento inicial da 3ª Vara do Trabalho de Mossoró, em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-RN).
 
De acordo com o MPT, as administrações dos dois municípios utilizaram as empresas Marcont Assessoria Serviços Transportes e Construção Ltda. e Conserv Conservação Serviços e Limpeza Pública Ltda. para repassar valores públicos a pessoas indicadas, sem qualquer efetivo controle na prestação do serviço.
 
A juíza convocada Isaura Maria Barbalho Simonetti, relatora do processo no TRT-RN, destacou que os trabalhadores não tinham registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), embora recebessem salários, sem que alguns prestassem qualquer tipo de serviço.
 
Eram as administrações dos municípios que determinavam quais deveriam ser admitidos e dispensados, “utilizando as empresas como forma de burlar o ordenamento jurídico, uma vez que o contrato era fictício, apenas uma forma de efetivar a contratação daqueles que pretendia favorecer”, pontuou ela na decisão.
 
“Considerando toda a situação fática supramencionada, emerge às claras que os municípios de Tibau e Areia Branca violaram todos os princípios que regem a administração pública”, concluiu a juíza.
 
A Marcont e a Conserv foram igualmente condenadas a pagar uma indenização de R$ 50 mil cada uma. As duas empresas e os municípios de Tibau e Areia Branca também terão de pagar 20% do faturamento bruto total relativos aos contratos fraudados.
 
O processo é o 0001015-65.2017.5.21.0012.

Fonte: Potiguar Notícias

Governo do Estado lança Programa de Conservação de Rodovias Estaduais 2020

Governo do Estado vai investir R$ 17 milhões para fazer serviços de manutenção em 90% da malha viária do Rio Grande do Norte. O lançamento do Programa de Conservação de Rodovias Estaduais 2020 foi realizado pela governadora Fátima Bezerra e o vice-governador, Antenor Roberto, nesta sexta-feira (17) em solenidade virtual. O investimento irá priorizar os principais eixos rodoviários que ligam o Rio Grande do Norte aos outros estados, bem como os que interligam os municípios. A previsão é que as atividades iniciem na primeira semana de agosto.
“Estamos anunciando um grande investimento destinado à conservação e manutenção das nossas estradas. Infelizmente a malha rodoviária que herdamos apresenta muita precariedade. Nossa preocupação e dever é melhorar a infraestrutura da malha viária tornando segura para as pessoas e também para o transporte que é sinônimo de desenvolvimento econômico para o nosso estado, por onde escoa nossas produções. O ato que estamos celebrando é muito importante pois significa o olhar de um Governo para a cidadania e o avanço”, destacou a governadora Fátima Bezerra.
Fonte: Robson Pires

POLÍTICA - Major Olímpio diz que governo ofereceu verba de combate ao coronavírus por apoio político

(Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)

(FOTO: JANE DE ARAÚJO/AGÊNCIA SENADO)

Dinheiro de portaria do Ministério da Saúde teria sido oferecido como emenda parlamentar para garantir apoio futuro ao governo, diz senador.

O senador Major Olímpio (PSL-SP) acusou o governo Bolsonaro de oferecer verba do combate ao coronavírus para comprar o apoio político de parlamentares.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta sexta-feira 17, Olímpio, um ex-aliado de Bolsonaro, disse que o dinheiro é proveniente de uma portaria do Ministério da Saúde que destina dinheiro para a compra de suprimentos no enfrentamento da pandemia, mas que parcelas de R$ 30 milhões e R$ 15 milhões foram distribuídas pelo fator político, e não de saúde pública, segundo sua interpretação.
“Me ofereceram R$ 30 milhões. Dinheiro da covid-19”, disse Olímpio ao jornal. A verba seria paga por meio de emendas parlamentares e, por não ter sido oferecida a todos os senadores por critérios técnicos da situação de saúde de cada local, conta o senador, o valor teria como objetivo cravar apoio ao governo no Congresso Nacional em votações do futuro.
“O parlamentar distribuiu o dinheiro para as bases dele. Ele não combinou com o vírus. Onde era necessário por o recurso? Onde está morrendo gente. […] Em vez disso, é a planilha do senador que vale.”, declarou o senador.
Ao jornal, os senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Plínio Valério (PSDB-AM) confirmaram parte do relato do Major Olímpio. Valério disse que foi procurado pela assessoria da Presidência para destinar R$ 20 milhões a municípios de sua escolha, mas que não houve negociação explícita de apoio – apesar dele acreditar que o governo tira proveito da verba para “fazer uma média”.
Do Val, por sua vez, disse à reportagem que procurou o governo por conta própria ao ver a publicação da portaria do Ministério da Saúde do último dia 1º, pela qual foram liberados R$ 13,8 bilhões para a compra de insumos médicos, contratação de profissionais e outros serviços no combate à pandemia.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, afirmou que não foi procurado pelo governo, assim como outros senadores da oposição, para verificar interesse em destinar verba de emendas para os municípios de seus respectivos estados.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que foram estabelecidos critérios “técnicos” para a distribuição do dinheiro. O Palácio do Planalto não se manifestou.
Fonte: Carta Capital

quinta-feira, 16 de julho de 2020

SAÚDE E CIÊNCIA BALANÇO - Covid-19 mantém avanço, e Brasil passa de 2 milhões de infectados pelo coronavírus

Números refletem dados oficiais fornecidos pelos estados. Realidade, de acordo com cientistas, deve ser muito pior. Mortos chegam a 76.688.
Por Gabriel Valery, da RBA
São Paulo – O Brasil voltou a registrar um dia com número de mortes pela covid-19 acima dos 1.300. Nas últimas 24 horas, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), foram 1.322 mortos, o que totaliza 76.688 vidas perdidas desde o início da pandemia, em março. O número é o maior registrado em mais de três semanas, o que evidencia o descontrole do surto.
A covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, também segue sua trajetória de crescimento no número de infectados. Segundo o boletim divulgado no início da noite de hoje (16), o Brasil passou de 2 milhões de doentes. Com 45.403 infectados nas últimas 24 horas, são 2.012.151 desde março.
O aumento no número de vítimas vem após um período apontado como de relativa estabilidade. Essa estabilidade foi “alcançada” em um “pico”, com mortes médias acima de mil por dia há mais de dois meses. Embora a curva de mortos tenha atingido um certo “platô”, o fato não deveria ter servido como justificativa para afrouxar medidas de segurança sanitária.
Curva epidemiológica brasileira segue em curva ascendente
Após a estabilidade relativa, prefeitos e governadores passaram a abandonar as políticas de isolamento social, que nunca chegaram a ser rigorosas. Mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a reconhecer o platô, mas recomendou a continuidade das medidas de afastamento. Ao contrário da grande maioria dos países do mundo democrático, que esperaram baixar o número de mortes para retomar as atividades econômicas e sociais, o Brasil se precipitou.

Inimigo desconhecido

O Brasil é o epicentro da pandemia há quase dois meses. Sozinho, o país tem mais do que o dobro de mortos do que todos os demais países sul-americanos somados. Além disso, 13% dos óbitos pela covid-19 em todo o mundo ocorreram em território nacional. Enquanto demais países da comunidade internacional assistem à curva de contágio baixar, no Brasil ela mantém-se em ascensão. Em números globais, o país só tem menos casos e mortes do que os Estados Unidos.
Outro ponto importante é que, de acordo com cientistas da Fundação Oswaldo Cruz, existe ampla subnotificação de casos e de mortos. O Brasil é um dos países do mundo que menos realiza testes sorológicos; muito menos do que os Estados Unidos, por exemplo. De forma conservadora, a Fiocruz estima que os mortos devem estar na casa dos 110 mil.
estado mais afetado segue sendo São Paulo, com 402.048 infectados e 19.038 mortos. Mesmo com os altos números o governador João Doria (PSDB) segue com política de relaxamento das medidas de isolamento. Algo repetido por outras regiões.
Estados mais afetados pela covid-19 no Brasil
Fonte: https://www.redebrasilatual.com.br/

A experiência do Comitê Científico do Consórcio Nordeste - WALTER SORRENTINO

O Observatório da Coronacrise recebeu nessa quarta-feira, dia 15 de julho, os médicos Miguel Nicolelis, coordenador do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste, e Arthur Chioro, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e ex-ministro da Saúde, para discutir o tema “A experiência do Comitê Científico do Consórcio Nordeste”. A mediação foi de Artur Araújo, secretário executivo do Observatório da Crise do Coronavírus.


Boulos cresce em pesquisa, supera Marta e já tem 11% em São Paulo

Guilherme Boulos
Guilherme Boulos (Foto: Brasil247)
Pesquisa do Instituto Ideia Big Data mostra Guilherme Boulos (PSOL) em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, que tem Bruno Covas (PSDB) na liderança. Líder do MTST vai se consolidando como o nome mais competitivo da esquerda.

247 - Uma pesquisa do Instituto Ideia Big Data, divulgada pela Época nesta quinta-feira (16), mostra Guilherme Boulos vai se consolidando como o nome mais competitivo da esquerda na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

De acordo com o levantamento, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) aparece em terceiro lugar, com 11% dos votos, e já supera a ex-prefeita Marta Suplicy (SD), na quarta posição (9%).
Na primeira colocação está o atual prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), com 30%, seguido pelo ex-governador Márcio França (PSB), com 16%.
Na quinta posição está a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), com 3%, seguida pelo ex-vereador Andrea Matarazzo (PSD), com 2%, e pelo ex-deputado federal Jilmar Tatto (PT), que tem 1%.
Em outro cenário, a deputada federal Sâmia Bomfim, que disputa com Boulos a indicação do PSOL para concorrer na eleição municipal, aparece em quarto lugar, com 4%. Nesta simulação, a parlamentar fica empatada com Tatto (4%) e atrás de Marta (11%). França (15%) e Bruno Covas têm 31%.
Foram entrevistadas por telefone 1.009 pessoas na cidade de São Paulo ao longo da última terça-feira (14). A margem de erro é de 2.5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: BRASIL 247

Ciro volta a insultar Lula e depois fala em fazer “debate fraterno”

Ciro Gomes e Lula
Ciro Gomes e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)
O presidenciável do PDT repetiu seu tradicional roteiro de insultos ao ex-presidente Lula e disse que perdeu o respeito por ele, afastando-se do eleitorado de centro-esquerda e colocando-se como mais um nome para disputar o voto da direita no Brasil.
247 - O ex-ministro Ciro Gomes, presidenciável do PDT, voltou a fazer insultos contra o ex-presidente Lula em uma entrevista à revista Época nesta quinta-feira (16). Ciro diz que 'perdeu o respeito' pelo petista, que "se corrompeu".
"Lula queria que o povo o tirasse da cadeia e o levasse como imperador. Lula se corrompeu. Tudo o que ele quer hoje é fazer um partido com 50 deputados para meter a mão em milhões do fundo eleitoral", declarou ao jornalista Guilherme Amado.
"Não sou mais amigo de Lula. Perdi o respeito por ele. Pedi para visitá-lo na prisão como ato humanitário, isso é humano. Visitaria qualquer grande líder", afirmou.
Para Ciro Gomes, do lado do PT, "todo mundo que não é petista é chamado de fascista, de gado". Ele acusou o partido de "querer mostrar cara feia, com gabinete do ódio de dinheiro roubado" e em seguida defendeu que "temos que fazer um debate fraterno e respeitoso".
Sobre as eleições presidenciais de 2018, Ciro voltou a falar sobre a conversa com o ex-presidente: "Lula me convidou para ser o Haddad, e eu disse que tinha vergonha na cara. Se essa fraude desse certo, sairia dali um presidente desse tamanhinho".
Fonte: Brasil 247
"Lula queria que o povo o tirasse da cadeia e o levasse como imperador. Lula se corrompeu. Tudo o que ele quer hoje é fazer um partido com 50 deputados para meter a mão em milhões do fundo eleitoral", declarou ao jornalista Guilherme Amado."Não sou mais amigo de Lula. Perdi o respeito por ele. Pedi para visitá-lo na prisão como ato humanitário, isso é humano. Visitaria qualquer grande líder", afirmou.Para Ciro Gomes, do lado do PT, "todo mundo que não é petista é chamado de fascista, de gado". Ele acusou o partido de "querer mostrar cara feia, com gabinete do ódio de dinheiro roubado" e em seguida defendeu que "temos que fazer um debate fraterno e respeitoso".Sobre as eleições presidenciais de 2018, Ciro voltou a falar sobre a conversa com o ex-presidente: "Lula me convidou para ser o Haddad, e eu disse que tinha vergonha na cara. Se essa fraude desse certo, sairia dali um presidente desse tamanhinho".Fonte: Brasil 247