sexta-feira, 29 de setembro de 2017

CARAVANA MOBILIZA-SE EM DEFESA DO MANANCIAL PIQUIRI/UNA!!!

Momento de discussão dos problemas da Bacia Piquiri Una (Foto cedida)
Caravana de Mobilização em Defesa do Manancial Piquiri/UNA, realiza nesta quarta feira, 04 de Outubro um grande evento em Nova Cruz, com o objetivo de mobilizar toda a sociedade em torno da preservação destes rios e fomentar um amplo debate acerca do abastecimento hídrico na nossa região.

O evento terá uma concentração a partir das 7 horas da manhã, na praça de Eventos “Mauro da Cunha Pessoa” – em frente a HONDA, com estudantes das redes, estadual, municipal e particular, de ensino, entidades, sindicatos, associações e projetos e programas sociais de onde sairão em caminhada que percorrerá as ruas: 07 de Setembro, 13 de Maio, 18 de Abril, Capitão José da Penha, com destino à Escola Estadual Rosa Pignataro - NOVA CRUZ/RN, onde acontecerão apresentações culturais sobre o tema, palestras e debates sobre o assunto.

“Esta é uma luta de toda  a população, em defender nossos rios e nossa vida”, afirmou o Sub-Tenente PM, José Carlos – Carlinhos, Presidente da Caravana, que conclama a toda a sociedade, em nome da organização do evento, a se unir e participar deste grande momento social de Nova Cruz.

ÚLTIMA REUNIÃO DO FÓRUM - FIQUE POR DENTRO!!!

Momento de discussão dos problemas da Bacia Piquiri Una (Foto cedida)

Poluição da Bacia Hidrográfica Piquiri Una é discutida em Nova Cruz

O Fórum Municipal de Políticas Sociais Públicas de Nova Cruz, município situado na Microrregião Agreste do Rio Grande do Norte, realizou reunião com representantes de Associações, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Igrejas e diversas pessoas, hoje, 17 de agosto. O objetivo foi dar prosseguimento às discussões sobre a situação da Bacia Hidrográfica do Piquiri Una que vive um processo de degradação, pelo assoreamento dos rios da bacia, o desmatamento, as diversas formas de poluição e as queimadas frequentes.
As consequências desses problemas são as mais diversas. Entre elas, comunidades de 9 municípios da região sofrem com problemas de racionamento no abastecimento de água. Há, também, várias denúncias de poluição do manancial pelo uso de grande quantidade de agroquímicos por grandes empresas do agronegócio.
Nestes 9 municípios estão acontecendo as “Caravanas Piquiri Una” na tentativa de mobilizar as populações em defesa do manancial. Na agenda de ações estão previstos dois eventos para os próximos dias. Uma mobilização e um ato público deverão acontecer em Pedro Velho, com a presença de autoridades dos 9 municípios da região e representantes do governo do Estado, do Ministério Público Estadual e Federal e das Organizações da Sociedade Civil.

Tucano que votou a favor de Temer na primeira denúncia será o relator da segunda

Senador Bonifácio Andrada - (PSDB-MG)

“Isenção” foi um dos critérios para a escolha de Bonifácio Andrada (PSDB-MG) como relator para analisar a segunda denúncia de Temer na Câmara. Presidente da CCJ, que o escolheu, disse que não sabia como Andrada votou na primeira denúncia
Por Redação
A análise da denúncia por organização criminosa e obstrução da justiça de Michel Temer na Câmara já tem relator. Será Bonifácio Andrada (PSDB-MG). Na votação da primeira denúncia de Temer – por corrupção – que foi barrada pela casa, Andrada se posicionou favoravelmente ao presidente – ou seja, votou para barrar a denúncia.
A escolha do tucano, nesta quinta-feira (28), foi do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que é do mesmo partido de Temer. Segundo ele, os critérios para a escolha do relator foram “conhecimento jurídico, capacidade técnica e isenção”.
Ao G1, no entanto, Pacheco revelou que não procurou saber da “imparcialidade” de Andrada, já que mal sabia como tinha votado o tucano na primeira denúncia contra Temer
“Não necessariamente quem votou ‘sim’ votaria ‘sim’ agora e quem votou ‘não’ votará ‘não’. Há uma nova realidade. Confio na experiência do deputado Bonifácio para tratar essa denúncia com a especifidade que ela tem”, disse.
Caberá a Andrada agora formular um parecer a favor ou contra a denúncia da procuradoria-geral da República (PGR). Esse parecer será analisado pela CCJ e, depois, pelo Plenário da Casa, que é quem decidirá se encaminha novamente a denúncia para o Supremo Tribunal Federal (STF). Para isso, são necessários 342 votos favoráveis ao processo.
De acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a denúncia deve ser votada até 22 de outubro.
Michel Temer é o primeiro presidente da história do país a ser denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução em pleno exercício do mandato.
Fonte: Revista Fórum

URNAS ESVAZIADAS: A crise política e o desânimo do povo com seus representantes

Congresso Nacional
O número de abstenções, votos nulos e brancos têm crescido nos últimos anos - José Cruz / Agência Brasil 
por Arthur lassia, Daniela Arcanjo, Lucas Pinto e Matheus Ferreira 
Como nas eleições municipais de 2016, alto número de "não votos" na escolha de governador-tampão do Amazonas reflete o desinteresse da população.
“Cada dia eu acredito menos na política. Eu fico com dor no coração, acho que a gente tinha que acreditar. Mas eu já perdi as esperanças, ultimamente nem programa de política eu assisto”. A fala de Maria Aparecida dos Santos é a de muitos brasileiros. Ela tem 59 anos e diz ter desacreditado na política brasileira ainda na adolescência. Decidiu, porém, anular seus votos há apenas quatro eleições.
Negra e moradora de Bauru, no interior de São Paulo, a cozinheira diz que nem mesmo as mulheres atualmente no congresso parecem representá-la, quando questionada sobre a maioria masculina nos espaços de poder. “As mulheres que eu acompanhei falaram que iam fazer muito e eu não vi nada”, critica. Segundo Aparecida, sua família segue o mesmo pensamento.
O número de abstenções, votos nulos e brancos têm crescido nos últimos anos. Do eleitorado brasileiro, 32,5% não foi votar, preferiu o branco ou o nulo em 2016. São seis pontos percentuais a mais em relação às eleições de 2012.

A manauara Larissa Almeida, de 20 anos, endossa essa estatística. A jovem comenta que não foi acostumada pela família a discutir sobre o assunto e se sente distante do debate político. “Não adianta só votar ou não, é preciso entender todo um contexto. No meio de tanta crise política, me senti perdida”, explica a estudante de Relações Públicas.  Ela anulou seu voto nas últimas duas oportunidades: em 2016 e neste ano, durante a eleição para governador-tampão do estado de Amazonas.

A população do estado foi convocada às urnas no último mês de agosto, após a cassação de José Melo (Pros) e Henrique Oliveira (Solidariedade), eleitos em 2016. Em decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a chapa foi afastada pelo crime de compra de votos, cometido durante a campanha de 2014.
Na eleição que escolheu seus substitutos, eleitores que deixaram de escolher um candidato, optando por branco ou nulo, somados às abstenções, ultrapassaram a marca de um milhão de votos. O número representa um aumento em relação ao primeiro turno (849 mil) e é superior ao eleitorado de Amazonino Mendes (PDT), candidato eleito com mais de 780 mil votos.

Fenômeno semelhante ocorreu nas últimas eleições de capitais brasileiras. No Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) teve um número de votos correspondentes à metade do número de abstenções, votos nulos e brancos. Em São Paulo, o atual prefeito João Dória (PSDB) não foi escolhido pela maioria absoluta do eleitorado. Dos quase 9 milhões de cidadãos que podem votar, apenas cerca de 3 milhões escolheram o atual prefeito.
Na capital paulista, o número de votos brancos e nulos na última eleição municipal só não superou o das duas primeiras eleições depois dos 21 anos de ditadura militar. Os votos brancos e nulos aumentaram 22% em relação às últimas eleições municipais.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, na penúltima vez em que os paulistanos foram às urnas escolher vereadores e prefeito, 26,5% se abstiveram ou votaram em branco ou nulo. Em 2016, esse número subiu para 32,5%, o que representa um terço do eleitorado da cidade.
Crise na democracia?

Para Giovanni Alves, doutor em Ciências Sociais pela Unicamp, o voto obrigatório brasileiro maquiou uma crise no sistema político que não é recente. “Os índices de abstenções nos Estados Unidos, Japão e países da Europa mostram que a maior parte da juventude já não acredita nesse sistema”.
O pesquisador reitera que o paradigma hoje não é em relação à democracia, e sim em relação à política. “O problema está essencialmente no nosso sistema político que não está conseguindo representar os interesses do povo”, afirma.
O desenvolvimento do neoliberalismo, impulsionado especialmente nos anos de 1990 no Brasil, é apontado pelo especialista como grande motivador dessa crise, que não foi solucionada por partidos mais alinhados à esquerda nos cargos de presidência.
“A incapacidade dos governos Lula e Dilma de romper com esse sistema político decorrem da própria dificuldade de se fazer uma reforma política no país. O que a Operação Lava Jato está mostrando? Um deputado que está hoje no congresso não representa os interesses de quem os elegeu, mas das grandes empresas que investiram muito nele”.
Face do político brasileiro

Para compreender a questão da autenticidade da representação política no Brasil, é necessário olhar também para a composição do Congresso Nacional. Na edição de 2016 do levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), intitulada “Os Cabeças do Congresso”, foram apurados os 100 parlamentares mais influentes do Poder Legislativo Federal.
No levantamento, pode-se identificar que 45 desses políticos são profissionais liberais. Destacam-se também 17 empresários, que incluem produtores rurais ou donos de indústrias. Apenas seis parlamentares são considerados representantes do operariado: quatro metalúrgicos e dois técnicos.
O que se nota é que o grupo não compõe apenas a “elite parlamentar”, a maioria dele faz parte da classe rica do país. Entre as pautas mais atuais do Congresso, muitas são do interesse do empresariado: as reformas trabalhista, tributária e da previdência, propostas de incentivos fiscais e de crédito e a regulamentação da terceirização.
Nos quesitos de gênero e etnia, o deputado brasileiro tem um perfil: em sua maioria, é homem e é branco. Conforme análise de dados oficiais da Câmara dos Deputados, 458 dos deputados federais são homens, enquanto apenas 55 são mulheres, número que corresponde a 10,72% dos 513 parlamentares que compõem a Câmara.
Na eleição de 2014, foi identificado que 410 dos deputados eleitos se declaram brancos, enquanto 81 e 22 se declaram, respectivamente, pardos e pretos, equivalente a apenas 20,08% do total. De acordo com o Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na questão de gênero as mulheres representam 51% da população; no quesito étnico, os pretos e pardos representam 50,7% do total de brasileiros.
Apesar da aparente disparidade entre os perfis da população brasileira e seus representantes políticos, Glauco Peres da Silva, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) acredita que a ideia de crise na representatividade política é algo a ser discutido. Ele concorda que é necessário haver políticas públicas que abranjam toda a população, mas não vê a falta de representatividade como fator limitante dessa possibilidade.
Sobre esse contexto, ele faz algumas considerações: “A primeira é o pressuposto de que os representantes precisem refletir as características da população. Isto é um entendimento passível de discussão. O segundo é o fato de que não há essa correspondência. Ela reflete a maneira como a elite política brasileira foi formada historicamente”.
A resposta das reformas.

“O cidadão não confia mais nas urnas. Não é à toa que o brasileiro vem deixando de acreditar na nossa democracia”, diz o relatório de Vicente Cândido (PT-SP), deputado responsável pelo parecer da reforma política.

É uma pauta que se arrasta desde a promulgação da Constituição de 88. Na avaliação de Maria do Socorro Sousa Braga, coordenadora do Núcleo de Estudo dos Partidos Políticos Latino-americanos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), nunca foi possível fazer uma reforma substantiva nas regras políticas apesar de ser tema recorrente em todas as legislaturas.
“É preciso uma autocrítica dos políticos, para que eles se mostrem flexíveis ao que a população quer”, recomenda Braga. “Só assim vamos conseguir trazer a população de volta à participação política”.
A pesquisadora afirma não ser possível esperar o fim dos problemas do país por uma reforma política, que nasce das demandas dos políticos. A questão tem origem em outro lugar. “Claro que há distorções no sistema político, mas o que precisamos primeiro é estabelecer limites para os legisladores, criar mecanismos de punição para o poder político e econômico”, explica.
Os "não-políticos"

Todo o contexto narrado criou um ambiente que permitiu o surgimento de um grupo de políticos distanciados da política tradicional. “Tenho 45 anos de experiência, sendo a maior parte deste tempo como empreendedor e como gestor”, se apresentou o estreante João Dória, do PSDB, em sua proposta de governo à prefeitura de São Paulo, durante as eleições de 2016. Ele é um dos exemplos de candidatos lançados como outsiders, vindos de fora de grupos hegemônicos da política tradicional.

Embora os “não-políticos” pareçam uma tendência, Josemar Machado de Oliveira, professor e historiador, comenta que a oposição à categoria política não é algo novo. “Há décadas candidatos se apresentam desta forma, questionando os ‘políticos profissionais’ e dando a entender que são um poço de pureza e que não estão fazendo política, vista por eles como algo ruim”, explica o docente da Universidade Federal do Espírito Santo.
Suas propostas não são homogêneas. O estreante Donald Trump foi eleito nos Estados Unidos exaltando o protecionismo econômico como solução ao desemprego. O  presidente francês Emmanuel Macron, do partido “A República em Marcha”, é aberto ao comércio externo e um dos principais líderes defensores da União Europeia.

No Brasil, além de Dória, capitais como Rio de Janeiro e Belo Horizonte elegeram candidatos com discurso “não político” sendo eles, respectivamente, Marcelo Crivella (PRB) e Alexandre Kalil (PHS). O fenômeno chegou em cidades do interior, com a vitória de Daniel Guerra (PRB) em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Entre as semelhanças estão a afinidade com o empresariado, propostas de ampliação de Parcerias Público-Privadas (PPP), plano de carreira meritocrático para os membros do governo e descentralização dos serviços públicos.
Aldo Fornazieri, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, acredita que a questão é complexa: as diferenças entre gestão privada e pública não garantem o bom desempenho de alguém consagrado no mercado. “Na empresa, lida-se com recursos certos, projetos definidos e demandas controladas. Já na esfera pública, você enfrenta sempre escassez de recursos, demandas crescentes e múltiplos conflitos, de difícil mediação”, compara o docente.
Para Josemar Machado, a chance de perpetuação dessa estratégia política é baixa. “Candidatos como Trump trabalham com a mistificação política e, como uma de suas características, a fantasia do curto prazo”, opina o historiador.
Fonte: Carta Capital

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Núcleo de Estudos da Mulher realiza programação para dia latino-americano de luta pela legalização do aborto

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O Núcleo de Estudos da Mulher Simone de Beauvoir (NEM/UERN) realiza hoje e amanhã (27 e 28) um programação alusiva ao dia latino-americano de luta pela legalização do aborto. Hoje, às 19h será realizado um cine-debate no auditório da Faculdade de Serviço Social (FASSO) sobre o filme ‘À margem do corpo’, de  Debora Diniz. A mediação será feita pela Professora Daiany Dantas, do Departamento de Comunicação Social (DECOM).
Amanhã, a partir das 17h será realizado um debate no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência, Saúde e Trabalho (Sindprevs) que tratará da legalização do aborto. A discussão será mediada pela estudante de pós-graduação em Serviço Social e pesquisadora Viviane Vaz e pela advogada Giulia Oliveira.
“O dia 28 de setembro é o dia latino-americano de luta pela legalização do aborto, que nesses tempos de retração de direitos se torna central, tendo em vistas os números alarmantes de violência, insegurança e humilhação a que são submetidas às mulheres, na realidade do aborto inseguro em nosso país” destacou a professora Telma Gurgel, uma das coordenadoras do NEM.
Fonte: ADUERN

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Doria disse ontem sobre Aécio: “É uma figura que tenho o maior respeito”


O prefeito de São Paulo, João Doria, escolheu o dia errado para bajular Aécio Neves (PSDB). Em visita a Belo Horizonte (MG) para participar de um evento nesta segunda-feira (25), Doria trocou abraços e sorrisos com Aécio e disparou: “É uma figura que eu tenho o maior respeito”.

Menos de 24 horas depois o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento do amigo de Doria do Senado. Aécio é acusado de pedir e receber R$2 milhões em propina da JBS e de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato. Também foi determinado o recolhimento domiciliar noturno e a entrega do passaporte do agora ex-senador.
Para João Doria, no entanto, o “ladrão” é Lula e quem comete crimes é o PT.
“Chega de populismo! Chega de Lulismo! Chega de mentira! Chega de assalto ao Brasil!”, disse, exaltado, no mesmo evento em que encontrou Aécio.
Fonte: REVISTA FÓRUM

OPERAÇÃO LAVA JATO: STF rejeita a prisão de Aécio Neves

Aécio Neves
Aécio teve 51 milhões de votos na eleição presidencial de 2014
Primeira Turma do Supremo decidiu que o senador do PSDB continua solto, mas deve ser afastado do mandato e entregar o passaporte.
Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram nesta terça-feira 26, por 5 votos a 0, pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Mas, por 3 votos a 2, determinaram o afastamento do parlamentar do mandato.
A decisão também determina que Aécio entregue seu passaporte, o que o impede de sair do país, e permaneça em recolhimento noturno, ou seja, que permaneça em casa à noite.
Aécio foi afastado do Senado no dia 18 de maio no âmbito da Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato baseado em delações da JBS e que também atingiu Michel Temer (PMDB). Na ocasião, foi divulgado o conteúdo de um diálogo entre Aécio e Joesley Batista, dona da JBS, no qual o senador pede 2 milhões de reais ao empresário para pagar sua defesa na Lava Jato.
Acusada de operar propina para o irmão, a irmã e braço direito de Aécio, Andrea Neves, foi presa, assim como o primo Frederico Pacheco. O ministro Edson Fachin, relator da operação no Supremo, negou o pedido de prisão do senador.
O inquérito foi redistribuído no dia 30 de maio e, na ocasião, Marco Aurélio Mello assumiu a relatoria do caso de Aécio. Em 30 de junho, Mello determinou a devolução do mandato a Aécio Neves. Ao decidir sobre o caso, o ministro contestou os argumentos da PGR de que Aécio atuava para interferir nas investigações.
A volta de Aécio
Em 4 de julho, Aécio retornou ao Senado após a decisão do STF.  Em discurso, ele reafirmou sua inocência e disse ter sido vítima de uma "armadilha" montada pelo empresário Joesley Batista, da J&F, cuja delação premiada fez o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir a prisão do senador.
"Não cometi crime algum. Não aceitei recurso de origem ilícita. Não ofereci ou prometi vantagens indevidas a quem quer que fosse e tão pouco atuei para obstruir a atuação da Justiça como me acusaram", afirmou Aécio. Sem citar Joesley, o tucano disse que foi "vítima de uma armadilha, engendrada e executada por um criminoso confesso de mais de 200 crimes".
Aécio admitiu que procurou Joesley, mas por motivos pessoais. "Por meio de minha irmã, reitero, ofereci a ele a compra de um apartamento de propriedade de minha família", disse. "Essa venda, sim, me ajudaria a arcar com as novas despesas que passei a ter com advogados", afirmou. Segundo Aécio, ele precisa se desfazer de parte do patrimônio de sua família porque não obteve "jamais, em tempo algum, vantagens financeiras através da política".
Ainda segundo o senador tucano, os dois milhões de reais que pediu a Joesley seriam um empréstimo, que não envolveu dinheiro público ou contrapartidas, e que seria quitado.
Fonte: Carta Capital

Carta de Palocci não se destinou ao PT, mas ao MPF; ele quer fechar negócio, trocando mentiras por benefícios

NOTA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES

A carta divulgada hoje (26) por Antônio Palocci e seus advogados não se destina verdadeiramente ao PT, mas aos procuradores da Lava Jato. É a mensagem de um condenado que desistiu de se defender e quer fechar negócio com o MPF, oferecendo mentiras em troca de benefícios penais e financeiros.
A carta repete as falsas acusações que ele fez diante do juiz Sergio Moro e que contrariam seus depoimentos anteriores. Em qual Palocci se deve acreditar: no que diz ter mentido antes ou no que mudou de versão agora para se salvar?
O PT trata de forma igual todos os filiados que enfrentam investigações e ações judiciais. Respeitamos o princípio da presunção da inocência. Ninguém será julgado por comissão de ética partidária antes do trânsito final dos processos na Justiça.
Palocci decidiu “queimar seus navios”, romper com sua própria história e renegar as causas que defendeu no passado.
A forma desrespeitosa e caluniosa como se refere ao ex-presidente Lula demonstra sua fraqueza de caráter e o desespero de agradar seus inquisidores.
Política e moralmente, Palocci já está fora do PT.
Gleisi Hoffmann
Presidenta Nacional do PT
Leia também:
*Via http://www.viomundo.com.br

terça-feira, 26 de setembro de 2017

CPC/RN ENTREGA DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO A ADURN E AO SEU ATUAL PRESIDENTE!

O presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos esteve hoje (26) na sede da ADURN para entregar o Diploma de HONRA AO MÉRITO a conceituada instituição e ao presidente, professor Wellington Duarte, que na ocasião se encontrava em reunião com a Reitora Ângela Paiva tratando de assunto do lançamento do Movimento em Defesa da Universidade Pública e de Qualidade. Na ocasião Eduardo Vasconcelos foi recebido pela assessora de comunicação, Jana Sá, filha do nosso saudoso camarada, Glênio Sá.

Para Eduardo Vasconcelos os 2 diplomas é o reconhecimento que o CPC tem para com a ADURN, entidade respeitada e sempre na defesa da nossa UFRN, como o seu representante, Wellington Duarte um incansável lutador pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, uma correta, íntegro e batalhador pelas causas trabalhistas, culturais e educacionais. Faz justo a duas homenagens, Conclui, Eduardo Vasconcelos

A fumaça não é de cigarro: 21 pontos para entender a crise nas Forças Armadas

O blogueiro passou o final de semana conversando com pessoas que têm ou tiveram relações muito próximas com as Forças Armadas nos últimos anos, em especial nos governos Lula e Dilma. Desde parlamentares que atuam ou atuaram em comissões da Câmara e do Senado, onde é necessário negociar com militares, passando por ex-ministros que estiveram em áreas de interesse direto ou indireto do setor.
Todos, por motivos diferentes, aceitaram falar apenas em off. Em geral, o argumento era de que precisavam manter as pontes que tinham para ajudar na solução da crise.
O blogueiro passou o final de semana conversando com pessoas que têm ou tiveram relações muito próximas com as Forças Armadas nos últimos anos, em especial nos governos Lula e Dilma. Desde parlamentares que atuam ou atuaram em comissões da Câmara e do Senado, onde é necessário negociar com militares, passando por ex-ministros que estiveram em áreas de interesse direto ou indireto do setor.
Todos, por motivos diferentes, aceitaram falar apenas em off. Em geral, o argumento era de que precisavam manter as pontes que tinham para ajudar na solução da crise.
A partir dessas entrevistas, o blogueiro listou 21 pontos que considera importantes para entender o que se passou na semana passada e o que ainda pode vir.
1) Todos os entrevistados concordam que o governo Temer perdeu o respeito dos militares e que há um imenso constrangimento de ter um presidente tão corrupto e impopular como chefe das Forças Armadas.
A partir dessas entrevistas, o blogueiro listou 21 pontos que considera importantes para entender o que se passou na semana passada e o que ainda pode vir.
1) Todos os entrevistados concordam que o governo Temer perdeu o respeito dos militares e que há um imenso constrangimento de ter um presidente tão corrupto e impopular como chefe das Forças Armadas.
2) Que em boa medida essa insatisfação se ampliou por conta dos cortes orçamentários que teriam afetado projetos estratégicos tanto no Exército, como na Marinha e na Aeronáutica. Esses projetos são considerados muito importantes para a soberania nacional.
3) Os cortes da política fiscal de Temer também impactaram sobre bonificações e gratificações dos militares, além de também ter diminuído recursos para o básico, como compra de fardas e munições.
4) Que há uma diferença entre a insatisfação no Exército e nas outras forças. E que a situação no Exército é mais tensa.
5) Que no Exército há uma disputa antiga entre uma linha mais dura e outra mais profissional. E que a primeira deve ter ganhado força tanto por conta da crise como por conta da debilidade física do comandante Villas Bôas, que tem uma doença degenerativa. A sucessão para o seu cargo já está aberta.
6) De alguma forma, todos entrevistados também concordam que o nacionalismo nas Forças Armadas tem sutilezas. Ele não deve ser entendido como um espaço de resistência, por exemplo, contra as reformas neoliberais e a entrega do patrimônio nacional. Isso não está no centro das preocupações dos militares. Ao contrário, a entrevista à Revista Exame do general Sérgio Westphalen Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, é clara. Ele defende as privatizações inclusive do setor elétrico.
7) Em relação a Etchegoyen, que é hoje uma das pessoas mais fortes do Exército atualmente, ele tem uma mágoa pessoal da esquerda e em especial de Dilma e do PT. Isso de deve ao fato do nome do seu pai ter sido incluído na lista da Comissão da Verdade.
8) Com exceção de um dos entrevistados, que se mostrou mais preocupado, a ampla maioria acha que o sinal amarelo de fato acendeu com as declarações do general Mourão, mas que ainda há muito espaço para o diálogo antes de uma crise mais aguda.
9) A despeito de no episódio terem aparecido com destaque os generais Mourão e Heleno, que já está na reserva, além do Comandante Vllas Bôas, uma das fontes alerta para que se fique atento com os movimentos do Chefe do Estado Maior do Exército, o general Fernando Azevedo e Silva. Ele tem grande poder sobre a tropa.
10) Outra coisa que é consenso é que a despeito de Mourão ser uma pessoa especialmente dura e já ter expressado opiniões polêmicas em outros momentos, tendo sido inclusive punido, dessa vez ele não falou apenas por ele.
11) Uma das fontes chama atenção para esta entrevista do General Villas Bôas, concedida ao jornal Valor, onde ele, entre outras coisas, diz: “Somos um país que está à deriva, que não sabe o que pretender ser, o que quer ser e o que deve ser”.
12) Uma outra fonte diz que a preocupação com as declarações de Mourão e Heleno não são exageradas “porque os militares são como um time de futebol que só treina e não joga, porque felizmente o Brasil não tem se envolvido em guerras. E uma situação como a atual pode levá-los a achar que é hora de jogarem sim”.
13) Uma das pessoas entrevistadas diz que a linha mais dura tem crescido porque há um entendimento prevalente nas Forças Armadas de que não tem se dado ao Ministério da Defesa, desde a redemocratização, a importância que os militares consideram razoável.
14 – Um dos entrevistados diz que conversou com dois militares de alta patente e que eles disseram que as declarações do general Mourão mais atrapalham do que ajudam
15 – Um dos entrevistados considera que Mourão fala por um setor minoritário e que até ousaria uma intervenção militar, mas que isso não teria respaldo do alto escalão.
16 – De qualquer forma, todos concordam que o alto comando das Forças Armadas querem sim que os civis construam uma solução que passaria pelo fim do governo Temer.
17 – Uma observação de um dos entrevistados é bem interessante. A pessoa considera que Villas Bôas não puniu Mourão para não vitimizá-lo e criar um movimento de solidariedade e ele, que poderia ampliar sua liderança nas Forças.
18 – Aldo Rebello de fato é um civil muito respeitado entre os militares. Sua relação com eles é antiga, desde que presidiu a Comissão das Relações Exteriores da Câmara. Mas Nelson Jobim é ainda mais. Ele é uma peça chave para participar de uma solução para esta crise atual.
19 – O fato de a base, principalmente do Exército, estar muito alinhada com Bolsonaro, não significa que no alto comando este pensamento tenha força. Pelo contrário, Bolsonaro é considerado uma caricatura pelo alto escalão das Forças e muitos deles, inclusive, acham que sua candidatura pode tirar parte da credibilidade recuperada nos últimos anos.
20 – Quase todos os entrevistados acham que é preciso manter o alerta ligado. Um deles foi mais incisivo, quando sai fumaça dos quartéis em geral não é de cigarro. Por isso, não é hora de relaxar e achar que está tudo bem.
21 – Um outro entrevistado acha que até a votação da segunda denúncia do impeachment de Temer, que deve acontecer nos próximos 30 dias, devem surgir novas declarações de militares com o objetivo de pressionar o Congresso. Ou seja, os sinais de fumaça, na opinião deste, ainda estariam apenas começando.
Fonte: REVISTA FÓRUM

EM NOVEMBRO FIQUEM LIGADOS! VEM O 8º ENCONTRO ESTADUAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA!

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Em novembro o Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN promoverá seu 8º Encontro Estadual da CONSCIÊNCIA NEGRA! Será dia 19 de novembro! Em Nova Cruz/RN!
Fiquem ligados!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

PRESIDENTE DO CPC/RN ENTREGA DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO A SINDICALISTAS E AO PROFESSOR ADILSON GURGEL

 Presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos entrega Diploma de HONRA AO MÉRITO ao Presidente da FETARN, Manoel Cândido
 Advogado e assessor jurídico da FETARN, MARCOS GEORGE recebe das mãos do Eduardo Vasconcelos - CPC/RN
 Eduardo Vasconcelos - CPC/RN, entrega aos Coordenadores do SINTE/RN: Rômulo, Simonete e José Teixeira o Diploma ai Mérito
 Eduardo entrega ao Coordenador do SINTE/RN, José Teixeira o Diploma ao Mérito
 Coordenadora do SINTE/RN recebe em nome de FÁTIMA CARDOSO, o Diploma de Honra ao Mérito das mãos de Eduardo Vasconcelos - CPC/RN
 Coordenador Geral do SINTE/RN, Rômulo recebe o Diploma de Honra ao Mérito das mãos de Eduardo Vasconcelos
 Coordenadores do SINTE/RN: Rômulo, Simonete Almeida (Diretora de Organização da Capital) e José Teixeira exibem os Diplomas de Honra ao Mérito do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN
Eduardo Vasconcelos, presidente do CPC/RN entrega Diploma ao Mérito ao advogado, Adilson Gurgel de Castro

Hoje (25), o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, entregou Diplomas ao Mérito a sindicalistas e ao professor da UFRN, Adilson Gurgel de Castro, ex presidente do Conselho Estadual de Educação - CEE/RN e ex presidente da OAB/RN, Dr. Adilson Gurgel, Dr. Marcos George, assessor da FETARN e Manoel Cândido, presidente da FETARN, que contribuem para os avanços e conquistas nas áreas culturais e educacionais no Estado do Rio Grande do Norte.

Eduardo Vasconcelos, presidente da entidade promotora, em suas palavras enfatizou que, “Aquele momento servira para reconhecer as personalidades, das diversas áreas ali representadas, que contribuíram incisivamente para fomentar as ações desenvolvidas pelo CPC/RN durante estes 7 anos no estado do Rio Grande do Norte e além fronteiras potiguares. Reconhecer quem sempre esteve e estar nas lutas constantes na defesa de direitos e resgate da cultura potiguar, é o reconhecimento dos valores que todos tem. São justas essas singelas homenagens!", concluiu, Eduardo Vasconcelos.

domingo, 24 de setembro de 2017

Assembleias elegeram representantes da saúde ao 3º Congresso da CSP-Conlutas

Dilma: Globo se acha polícia, promotora e juíza

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O Conversa Afiada reproduz nota da Presidenta Dilma Rousseff:

A propósito do editorial “Papel de Dilma ganha espaço na corrupção”, publicado pelo jornal “O Globo” neste sábado, 23 de setembro, a Assessoria de Imprensa da presidenta eleita Dilma Rousseff responde:

1. O Grupo Globo vem se investindo de forma ilegítima – e por razões inconfessáveis – em poder judiciário. Tenta de qualquer jeito manchar a honra da presidenta eleita Dilma Rousseff. Para isso, vem assumindo um papel pretensioso para o qual não tem investidura nem legal nem ética.

2.  A empresa demonstra absoluto descompromisso com a ética jornalística exigida para o desempenho da nobre função de informar. Tanto que volta ao Jornalismo de Guerra, promovendo os assassinatos de reputação como quem distribui brindes em bancas de revistas.

3. Pródigo em se posicionar de maneira contrária aos governos do PT, o Grupo Globo tem um longo histórico de adesões aos golpes contra a democracia brasileira. E, como no passado, se arvora a assumir o papel de polícia, promotor e juiz. Condena sem provas, acusa sem ouvir o outro lado, promove um linchamento sistemático e odioso, manchando reputações em nome de um padrão moral que não possui e de compromissos com o país que jamais teve.

4. Depois de demonizar a presidenta eleita Dilma Rousseff, lançando mão de toda sorte de ataques antes, durante e depois de sua reeleição, assumindo inclusive um papel decisivo na construção do seu impeachment, o Grupo Globo se esmera agora em distorcer a realidade.

5. Dizer que a presidenta beneficiou o grupo de Eduardo Cunha e o “quadrilhão do PMDB” em esquemas de corrupção na Caixa Econômica é mentir mais uma vez para o público. A empresa rasga os fatos e encobre o seu próprio papel no impeachment e ainda no acordo que permitiu a ascensão do peemedebista – agora preso – à Presidência da Câmara dos Deputados, talvez em troca de um bloqueio à lei de regulação econômica da mídia.

6. Sobre o método de lançar acusações sem provas, promovendo julgamentos antecipados, basta apontar que o Grupo Globo chegou a editar fotos na capa do jornal, recentemente, induzindo o leitor a falsas conclusões. E, ainda, condenou Dilma mesmo ela já tendo sido absolvida, como no caso de Pasadena.

7. Vale lembrar que a condenação por tribunais midiáticos resulta muitas vezes na absolvição pela Justiça e pela História. Já o papel anti-democrático de empresas jornalísticas como a Globo é sempre lembrado pelo povo, que não esquece a raiz do fascismo nas hostes dos falsos moralistas de plantão. Depois, não adianta pedir perdão.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF