quinta-feira, 29 de novembro de 2018

FÁTIMA BEZERRA CONVIDA O PROFESSOR GETÚLIO MARQUES PARA A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO! ÓTIMA ESCOLHA!!!

Eduardo Vasconcelos e professor, Getúlio Marques
Professor, Getúlio Marques Ferreira (direita da foto abaixo), qualificadíssimo para o cargo de Secretário Estadual de Educação do RN! Experiência fora do comum! Compromisso com a EDUCAÇÃO BRASILEIRA! Nota 10 para a Governadora, FÁTIMA BEZERRA! Foto: Belchior (Ex Reitor do IFRN, Cid Arruda, Fátima Bezerra e Getúlio Marques).
A imagem pode conter: 4 pessoas, incluindo Cid Arruda, pessoas sorrindo, pessoas em pé
Foto da inauguração do Núcleo do CEFET de Nova Cruz/RN, em 05 de maio de 2008
Cid Arruda...

#tbt - Inauguração do Núcleo do Cefet, hoje IFRN/Nova Cruz, em 05.12.2008, com a então Deputada Federal, Fátima Bezerra e os Professores Belchior de Oliveira Rocha e Getúlio Marques Ferreira. Eleita Governadora do Estado, Fátima Bezerra escolheu o Professor Getúlio Marques para ser o futuro Secretário de Educação do Estado. Uma excelente escolha de nossa Governadora para substituir a Professora Cláudia Santa Rosa, que fez um eficiente trabalho à frente da pasta. Desejo ao Professor Getúlio sucesso nesta nova e importante missão.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Efeito colateral na Bahia, RN e PB - "6 por meia dúzia?- EDUARDO VASCONCELOS"

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Imagem: HuffPost Brasil - Google
O Globo diz que o sucesso no cadastramento de brasileiros no programa Mais Médicos tem como efeito colateral o esvaziamento de profissionais do Saúde da Família.
O problema foi detectado em três estados. Na Bahia, por exemplo, 53% dos 750 médicos selecionados trabalhavam na rede de saúde de outros municípios.
No Rio Grande do Norte, essa taxa atingiu 70,5% entre os 138 profissionais alocados no estado. Na Paraíba, o jornal detectou que 60% de 128 médicos que se apresentaram para substituir os cubanos estão saindo de seus postos nas equipes do Saúde da Família.
O principal motivo da migração é o salário. Talvez, seja o caso de unificar os programas.
Fonte: Robson Pires

PALOCCI VAI PARA CASA APÓS DELATAR LULA E DILMA

Os desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 João Pedro Gebran Netto e Leandro Paulsen decidiram nesta quarta-feira (28) que o ex-ministro Antonio Palocci deverá cumprir pena em regime semiaberto domiciliar e terá a duração da punição reduzida; ainda falta o voto de Victor Laus, mas a maioria já está formada por conceder benefícios a Palocci, depois que ele fez acusações contra o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff em acordo de delação premiada com a Polícia Federal
Os desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 João Pedro Gebran Netto e Leandro Paulsen decidiram nesta quarta-feira (28) que o ex-ministro Antonio Palocci deverá cumprir pena em regime semiaberto domiciliar e terá a duração da punição reduzida; ainda falta o voto de Victor Laus, mas a maioria já está formada por conceder benefícios a Palocci, depois que ele fez acusações contra o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff em acordo de delação premiada com a Polícia Federal
O caso de Palocci começou a ser julgado no TRF-4 em outubro. O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato na corte e responsável por homologar a delação de Palocci, havia votado para que o ex-ministro recebesse a prisão domiciliar e a redução de sua pena (de 12 anos, 2 meses e 20 dias para 9 anos e 10 meses) como benefícios por conta do acordo de colaboração.
Hoje, o desembargador Leandro Paulsen, que havia pedido vista, retomou o julgamento e seguiu o relator. Falta ainda o voto de Victor Laus, que completa a 8ª Turma.
Palocci está preso preventivamente em Curitiba desde setembro de 2016. Em junho do ano passado, ele foi condenado em primeira instância a 12 anos, 2 meses e 20 dias pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O tempo que o político já passou na prisão será descontado do total da pena.
Fonte: www.brasil247.com

Musical sobre Silvio pode captar R$ 10 milhões na Lei Rouanet: cadê o surto dos bolsominions? Por Nathalí

Quem quer dinheiro?
Esperei por algum tempo pelo gancho perfeito para escrever sobre a Lei Rouanet, reclamação recorrente de dez entre dez ex-coxinhas-agora-bolsonaristas no Brasil. “Vai acabar essa mamata! Esses artistas comunistas vão ter que trabalhar!”
Eis que a Paris Filmes, que produzirá o filme “Silvio Santos vem aí”, foi autorizada a captar 10 milhões de reais pela Lei Rouanet, e parece o momento perfeito para atualizar a lista oficial de comunistas brasileiros.
Com base nos critérios bolsonaristas, artistas recebem diretamente dinheiro da Lei Rouanet. Para eles, trata-se de um gigantesco esquema de propina dos comunistas a artistas vagabundos mamando nas tetas do Estado.
Seria então Silvio Santos o maior comunista deste país?
Não. É a produtora Paris Filmes que captará para produzir um filme sobre Silvio Santos, e não o próprio Silvio e, diferentemente dos bolsonaristas esquizofrênicos, nós não distorcemos a verdade quando nos convém.
Aliás, dentre todas as fake news absurdas que fomos obrigados a testemunhar este ano – quem, pelo amor de Deus, é estúpido o suficiente para acreditar em kit gay? -, as falácias em torno da Lei Rouanet são aquelas que denunciam mais claramente a ignorância latente dos eleitores de Bolsonaro, que aparentemente não entenderam como ela funciona.
A Lei Rouanet autoriza a captação de recursos advindos de empresas privadas – e não do poder público – que receberão, em troca, incentivos fiscais. É a iniciativa privada quem libera o recurso à produtora previamente aprovada em edital e respeitando critérios técnicos e leis fiscais.
No entendimento limitado dos bolsominions, entretanto, o dinheiro público está sendo usado para financiar produções artísticas de ideologia comunista (risos), e até Madonna e Roger Walters garantiram uma boquinha – o fato de não serem brasileiros e não poderem legalmente beneficiarem-se com a Lei é um mero detalhe para eles.
A questão, para nós, não é se Silvio Santos será ou não beneficiado pela produção do filme. O que nos interessa, antes disso, é: qual a necessidade de uma grande produtora como a Paris Filmes ser beneficiária da Lei Rouanet?
Quantas peças de teatro, oficinas de arte e espetáculos de dança poderiam ser produzidos por pequenas produtoras/coletivos culturais com os milhões empregados em produzir um filme biográfico sobre Silvio Santos, um empoeirado saudosista da ditadura?
Minha crítica a esta lei é diferente da crítica dos bolsonaristas, mas nem por isso deixa de existir: não é a primeira vez que uma grande produtora é autorizada a captar quantias obscenas pela Lei Rouanet, o que denuncia o desvirtuamento do objetivo primeiro de sua criação, fomentar a cultura produzida em escala micro, por pequenas produtoras e coletivos, que encontram entraves financeiros em sua produção.
Que tipo de entrave financeiro teria a Paris Filmes para produzir um filme biográfico sobre a imagem desgastada de Silvio Santos? Qual é o sentido de incentivo fiscal para a produção de um filme sobre um milionário que lança aviõezinhos de dinheiro?
“Nós não vemos os outros como eles são, vemos os outros como nós somos.”
É entre os bolsonaristas que o nepotismo da família Bolsonaro é assustadoramente naturalizado; são eles que consideram natural que Sergio Moro ganhe um Ministério no governo do opositor do homem que perseguiu; são eles que tratam como privada a coisa pública, e lutam com todas as armas pela manutenção dos privilégios de quem sempre esteve no poder.
Artistas e pequenos produtores incentivados pela Lei Rouanet não passam de vagabundos; grandes apresentadores e donos de emissoras de TV beneficiados pela Lei Rouanet são nobres artistas.
O que, afinal, os separa?
A primavera fascista começou: a trilha sonora é Lobão, o herói é Sergio Moro e o principal propagandista oficial, Silvio Santos.
Que fase.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO - DCM

terça-feira, 27 de novembro de 2018

ENGANAÇÃO: 97% Das Vagas Do Mais Médicos Foram Preenchidas, Mas Apenas 0,5% Já Se Apresentou

De acordo com o UOL, o Ministério da Saúde informou na segunda-feira (26) que 97,2% das 8.517 vagas oferecidas pelo novo edital do Programa Mais Médicos já foram preenchidas. Ao todo, 8.278 profissionais já estão inscritos nos municípios onde foram ofertadas vagas e têm até 14 de dezembro para comparecer aos locais a fim de entregar todos os documentos exigidos. Até o último domingo (25), segundo a pasta, 40 médicos, ou 0,5% dos profissionais necessários para preencherem todas as vagas, se apresentaram nas unidades básicas de saúde.

A inscrição vai até 7 de dezembro no site do programa, data que foi prorrogada devido a instabilidades no sistema e a ataques cibernéticos, informa a publicação.

Fonte: ajusticeiradeesquerda.blogspot.com/

Resistência: CSP-Conlutas divulga vídeo sobre Novembro Negro e Dia Internacional de Luta Contra a Violência Machista



 Na manhã do último domingo (25), durante Reunião da Coordenação Nacional, foi exibido um vídeo especialmente produzido para abrir um importante ato político do dia, em referência ao Novembro Negro [20/11] e também ao Dia Internacional de Luta Contra a Violência Machista [25/11].

Contra uma realidade superexploradora, que agride, e estupra mulheres trabalhadoras, e mata a população das periferias, o conteúdo traz um histórico das mobilizações do movimento negro e de mulheres diante dos mais diversos ataques e da violência racista.

É uma mensagem de resistência e de disposição de luta.

Abaixo disponibilizamos o vídeo online, e no link a seguir o arquivo em MP4: [FAÇA O DOWNLOAD AQUI]

Fonte: CONLUTAS
Adaptado por EDUARDO VASCONCELOS

Com Bolsonaro, valorização do salário mínimo pode acabar e pobreza deve aumentar

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Ao final do mandato de quatro anos, Bolsonaro pode entregar o Brasil com o salário mínimo desvalorizado como era nos anos 1980 e 1990. “O abismo social se agravará ainda mais”, alerta o presidente da CUT

A Política de Valorização do Salário Mínimo, que ajudou a aquecer a economia, incentivou o consumo, aumentou a massa salarial da classe trabalhadora e dos aposentados e foi um importante instrumento de combate à pobreza, corre o risco de ser extinta no governo de Jair Bolsonaro (PSL). 


Se não fosse a atual política que reajusta o salário mínimo com base na reposição da inflação mais o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, o salário mínimo valeria praticamente metade dos R$ 954 atuais. Isso significa que o valor seria de, em média, R$ 540. Em um ano, a diferença de R$ 400 na renda mensal acumularia um prejuízo no bolso dos trabalhadores e trabalhadoras de R$ 5 mil. 

A política de valorização, que garantiu o aumento de renda a aproximadamente 48 milhões de brasileiros que vivem com um salário mínimo por mês, tem aproximado o valor do piso nacional da renda média do Brasil, o que, para o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, é errado. 

O fim da atual Política de Valorização do Salário Mínimo será outra medida necessária para complementar o ajuste fiscal no país, além da reforma da Previdência, que praticamente acaba com as aposentadorias dos brasileiros, defende Mansueto, que permanecerá no cargo no próximo governo. 

O presidente da CUT, Vagner Freitas, alerta que o fim desta política revolucionária ampliará a crise social e econômica pela qual passa o país. E o pior, diz ele, é que  penaliza especialmente os mais pobres.

“Garantir a ampliação da massa salarial é garantir também a dinamização da economia e o aumento do consumo que faz a roda da economia girar”.

“Quando o trabalhador é mal remunerado, o consumo cai, não há vendas, não há resultado. E todos saem perdendo, mas especialmente os mais pobres que dependem de um salário mínimo digno para sobreviver”, diz Vagner, ressaltando que, além do aumento da média salarial de quem ganha próximo ao piso, cerca de 70% dos municípios do país (3.875 cidades) têm como maior fonte de renda os benefícios pagos pela Previdência Social, muitos deles com base no salário mínimo. 
A Política de Valorização do Salário Mínimo é uma garantia contra a pobreza e a miséria a milhares de famílias
- Vagner Freitas

Acabar com esse mecanismo de valorização do mínimo e propor como alternativa achatar a massa salarial da classe trabalhadora significa mais desemprego e mais precarização, complementa o ex-ministro do Trabalho, Luiz Marinho, responsável por elaborar a proposta como presidente da CUT e pela implementação da política como ministro do ex-presidente Lula.
Ao contrário da ideia que vende a equipe econômica do governo eleito, a desvalorização dos salários vai retrair ainda mais a economia e não vai gerar empregos nem renda
- Luiz Marinho
Volta ao cenário dos anos 80 e 90 

O professor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Jefferson José da Conceição, explica que, com o cenário de crise econômica, como a que enfrenta o Brasil, a ausência de reajustes com garantia de aumento real no salário mínimo poderá rebaixar o valor do mínimo a patamares semelhantes às décadas de 1980 e 1990, ao final dos quatro anos de governo de Bolsonaro.

“É só pegar o exemplo do botijão de gás. Com o custo entre R$ 65 e R$ 90, o valor do botijão, que dura um mês, chega a custar o equivalente a 10% do salário mínimo. Com uma política de preço de reajuste dos combustíveis sem controle, aumentando bem acima da inflação, e o salário mínimo sem valorização, não terá jeito”.
Ao final do governo Bolsonaro, teremos um cenário social bem delicado e uma grande defasagem no salário mínimo
- Jefferson José da Conceição
Fim do pacto social? 

Para Jefferson, há um processo de desconstrução do “pacto minimamente civilizatório” que foi construído desde 1988. “É de lá as conquistas como seguro-desemprego, regulação da jornada, Sistema Único de Saúde (SUS) e outros direitos que estão sendo duramente atacados. E o salário mínimo faz parte desse pacto civilizatório”.

É o que ressalta o ex-ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que liderou os debates no governo e no Congresso para aprovação desta política que, até agora, vinha melhorando a qualidade de vida de milhões de brasileiros. “Esse é o pacto social que marcou o governo do presidente Lula”.

“Ao começar valorizar o salário mínimo, colocando o piso salarial próximo da média nacional, estávamos caminhando para nos aproximar cada vez mais do estado de bem estar social. É assim que funciona nos países desenvolvidos e era isso o que estávamos buscando”.

No entanto, diz Marinho, “numa sociedade em que aflora o racismo, a desigualdade e pensamentos do período escravocrata, de ataque aos direitos dos trabalhadores, é mais difícil assegurar políticas permanentes de combate ao abismo social presente na sociedade brasileira. E é isso o que está em disputa, é sobre isso também que precisamos dialogar”.

Esse será o desafio da CUT no próximo período, diz Vagner Freitas. Segundo ele, é preciso dialogar com a sociedade e explicar o que está em jogo com os ataques à valorização do salário mínimo e a proposta de reforma da Previdência, entre outras propostas nefastas da equipe de Bolsonaro.

“Assim como já lutamos e lutaremos contra as propostas de reforma da Previdência que acabam com as aposentadorias, faremos de tudo para manter a política de valorização do salário mínimo que é fruto da nossa luta”.

Fonte: CUT NACIONAL

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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O GRANDE DESAFIO: UM DEBATE ENTRE O EMANCIPACIONISTA DALTON ROSADO E O NEOLIBERAL PAULO GUEDES – 4

(continuação deste post)

Quer dizer que os dogmas da esquerda, de estatização e assistência social, não podem conviver de forma harmoniosa com o desenvolvimento econômico sustentado? 
E que só nos restaaceitar sem restrições a racionália do liberalismo capitalista? 
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Paulo Guedes: o socialismo fracassou no mundo inteiro. Ainda assim muitos continuam a cultuá-lo, como ocorre na nossa vizinha Venezuela, com seu bolivarismo decadente.

Os governos estatizantes, que sempre perpetuam no poder uma casta dirigente, já demonstraram a sua ineficácia. Após um período de desenvolvimento concentrado, sempre vem a estagnação, como consequência do absolutismo (que tudo e todos corrompe) e do controle estatal da produção (que termina por provocar a baixa produtividade social). 

O pensamento político que foi experimentado no Brasil desde os governos mistos de neoliberais e social-democratas de Fernando Henrique Cardoso, passando pelos social-democratas e trabalhistas de Lula e Dilma (todos com cunho assistencialista) até que socorreu parte da faixa mais sofrida da sociedade brasileira, terminando, contudo, por penalizar a maior parte da população. 


Isto se deu graças às práticas populistas que falsearam a verdade, e contra as quais são necessárias medidas de competitividade mercantil sem as quais nós vamos ficar ainda mais para trás.

O mundo já não admite cortesias assistencialistas com nosso dinheiro suado, nem a quebra da responsabilidade fiscal que costuma ocorrer nos períodos pré-eleitorais. O combate a tais procedimentos é fator preponderante para que passamos sair do atoleiro em que tais governos nos colocaram. 

Com a nossa estabilidade política e o aperfeiçoamento das instituições que têm demonstrado sua funcionalidade (vide os êxitos alcançados pela Operação Lava-Jato), mais a implementação das medidas que defendo, o mercado mundial vai nos olhar com respeito e aí poderemos alavancar o desenvolvimento econômico, sem o qual não iremos a lugar nenhum. 

Os dogmas esquerdistas, apesar de postularem o poder para a promoção da assistência social aos trabalhadores, caíram no descrédito por sua disfunção social: terminaram por desproteger justamente aqueles a quem pretendia proteger. 

Cuba, p. ex., extrai mais-valia em torno de 60% do valor devido aos médicos cubanos que trabalham no exterior, ou seja, faz a mesma coisa que os capitalistas liberais, com a diferença que estes últimos assumem dita extração de modo extensivo aos empreendedores privados.

O capitalismo, ao promover prosperidade econômica aos empreendedores, termina por proporcionar ao estado uma capacidade financeira de assistência social que, faltando dinheiro, não há como se viabilizar. O dinheiro não dá em árvore, somente com trabalho é que se consegue obtê-lo.  

Dalton Rosado: o socialismo fracassou porque era capitalismo de estado, uma forma de mediação social capitalista fechada e fadada ao insucesso no longo prazo por questões de limite da expansão de mercado e até por boicote da economia internacional.

Fazendo a revolução marxista tradicional, os países que então eram atrasados, como a Rússia czarista e a China dos mandarins, obtiveram um avanço cultural e produtivo vertiginoso (a ponto de a primeira derrotar os nazistas na 2ª guerra mundial, pois Hitler subestimou sua capacidade bélica e populacional) porque se fecharam nas suas fronteiras imensas e puderam sobreviver à concorrência internacional de mercado. 

Entretanto, passado o estágio inicial, tiveram de abrir suas fronteiras para o capitalismo de mercado mundial sob pena de estagnação da produção de mercadorias; e acabaram adotando um misto de capitalismo de estado na política e capitalismo liberal na economia.   

Paulo Guedes, ao defender a economia liberal capitalista, estabelece uma falsa dicotomia econômica de fundo com o modelo estatista, desconhecendo que ambos os modelos têm o mesmo DNA, ou seja, são ambos produtores de mercadorias. Mesmo que se auto-intitulem estatizantes keynesianos, ou social-democratas, ou marxistas, têm como base de mediação social a produção de mercadorias. 

Aliás, tal modo de produção praticada por marxistas tradicionais deve fazer Marx se revirar no túmulo, tal o mau uso que está sendo dado à sua doutrina emancipacionista que propõe a superação da forma-valor, começando pela forma-mercadoria (isso já está contido no primeiro capítulo d’O capital, a parte sempre considerada como meros devaneios filosóficos pelos marxistas tradicionais).

Paulo Guedes afirma que só com trabalho se produz dinheiro. É um conceito valido sob a mediação social pelo capital, mas que embute a escravização do trabalhador, pois o produto do seu trabalho, transformado em valor, torna-se alheio a ele. 

O próprio capitalismo, contudo, está negando o trabalho produtor de valor aos trabalhadores (única forma de garantirem seu sustento miserável), aqui e mundo afora, por força de suas contradições internas; são estas incongruências que colocam em xeque o discurso liberal do economista Paulo Guedes. 

A crítica da economia política (crítica da forma-valor), que faz a reinterpretação do Marx da maturidade, é doutrina completamente diferente dos dogmas da esquerda fisiológica, incrustada no poder burguês ou em ditaduras ditas proletárias

Vale lembrar que Marx mesmo propõe a superação da trabalho abstrato e da figura do trabalhador, mas, neste aspecto específico, suas teses têm sido consideradas heréticas tanto pela direita como pela esquerda. É como se não existissem!  


O Brasil, quando é liberal capitalista, incide num capitalismo burro, sem a esperteza nefasta do praticado nos países ricos; e quando é social-democrata, num modelo assistencialista, acendendo uma vela ao mercado e outra aos movimentos sociais aparelhados. Os resultados  das duas opções são desastrosos.   

Na essência todos esses modelos têm a mesma raiz, ou seja, todos pertencem ao sistema produtor de mercadorias, que é exatamente o que deve ser superado.

O economista Paulo Guedes oferece um discurso antigo, do mercantilismo liberal, que é anterior mesmo à revolução burguesa republicana francesa do final do século 18, como se fosse algo novo e eficaz; e tem como ponto de apoio os erros históricos da esquerda estatizante dos meios de produção, adepta de um assistencialismo sem superação da forma segregacionista da mediação social feita a partir da forma-mercadoria. 

Ou seja, parte dos erros históricos da esquerda para fazer uso oportunista do populismo político barato de um falso outsider bravateiro e fundamentalista (um presidente primário que transitou do modelo nacionalista-estatizante militar para um liberalismo de ocasião) para tornar crível, aos olho ingênuos das massas populares insatisfeitas, as suas teses do capitalismo liberal puro, ou seja, do capitalismo no pior estilo segregacionista.

E tais teses serão aplicadas justamente num momento no qual a recessão mundial e o desemprego estrutural proporcionado pelas novas tecnologias de produção, por ele negados, salta aos olhos como verdade incontestável. 

Acaso a França do político de centro-direita Emmanuel Macron, que ainda hoje está mobilizada por movimento de protestos contra o aumento dos impostos destinados o cobrir déficit público, não vive sob o capitalismo? 

Acaso a outrora próspera Argentina do político de centro-direita Maurício Macri, com inflação anual de 40% e decomposição de sua moeda, ajoelhando-se aos severos ditames do FMI (ao qual o Brasil vai aderir espontaneamente) não é capitalismo?

Os dois exemplos acima citados, que são idênticos a muitos outros governos de direita e de esquerda, ditatoriais ou eleitos democraticamente pela insatisfação popular, estão às voltas com problemas de déficit orçamentário/previdenciário, desemprego estrutural e dívida pública impagável, sendo todos capitalistas na essência.

O Brasil, sob os auspício da orientação econômica liberal, capitaneado por um presidente obtuso e que acredita em soluções simplistas para questões complexas (tudo dentro do receituário tradicional de mercado!) e que come na mão dos economistas da escola da ortodoxia de Chicago, breve estará se defrontando com problemas da maior gravidade.

A esperança é que tal debacle nacional possa fazer acordar as massas carentes de soluções e quebrar o eterno pêndulo da ineficácia da alternância entre trabalhistas, social-democratas, ditadores militares, capitalistas liberais e outros matizes ideológicos, tendo como pano de fundo o mesmo modo de mediação social (dinheiro e mercadoria).  


E que possamos, a partir daí, encaminharmo-nos para uma visão emancipacionista, que pense fora da caixa e nos proporcione uma sociedade onde haja prosperidade sustentável tanto do ponto de vista material como ecológico.

Tal sociedade somente pode existir a partir de um modo de produção social fora da lógica da produção de mercadorias e com a adoção de um critério de produção voltado para a satisfação das necessidades sociais materiais, ecológicas e humanas no seu sentido mais evoluído. 

O economista liberal Milton Friedman, um dos líderes da Escola de Chicago, foi quem popularizou a antiga frase segundo a qual, sob o capitalismo, não existe almoço grátis.

Mas, na sociedade emancipada, produtora de simples objetos e serviços destinados ao consumo social, todos os almoços serão fornecidos comodamente com um mínimo de esforço coletivo e equânime (este é o seu custo social). E que, por não serem dimensionados em valor, parecerão grátis.


Fonte: https://naufrago-da-utopia.blogspot.com/